TheBoss 005 – Double Dragon Neon

Uma ode ao sentimento dos anos 80. Um beat’em up despretencioso… nada disso: um Double Dragon genuíno, produzido por gente talentosa, detalhista e que faz sintonia fina no gameplay.

Double Dragon há muito não pertence à Technos Japan, mãe da franquia. Já foi portado até para o Zeebo (saiu-se bem lá!) e chega à sétima geração dos consoles, que está prestes a se despedir. E chega, assim… ARRASANDO.

Amigos, conheçam e apreciem Double Dragon Neon, para Xbox 360. Especialmente para você, fã dos anos 80 e de desenhos como He-Man: é a sua chance de lutar contra… Esqueleto? Sim!

E as músicas que tocam neste jogo? As BGMs, lembram delas? Aquelas instrumentais que a gente chama de game music porque se repetem muito? Aqui, elas vão além… Faça pipoca, fique confortável e prepare-se para o…

TheBoss 005

Double Dragon Neon

 

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TheBoss NewGame 001 – Sleeping Dogs

Pessoal, uma série secundária em nosso canal sobre jogos atuais. Batizada de TheBoss NewGame (nome da série por Andrey, como de costume), daremos uma espiada aqui e acolá — ou seja, nas principais plataformas — em demos, trials e se um dia conseguirmos um tíquete para um beta privado não perdoaremos: seu gameplay será devidamente capturado para posterior apreciação dos amigos do Cosmic Effect.

Vídeos com menor duração, apenas com trechos do gameplay e alguns comentários acerca do mesmo, como de costume. Talvez um pedido para “aumentar o volume” se a trilha sonora for muito boa, no máximo algo por aí. Espero que gostem e até gostaria de pedir-lhes que divulguem, se possível, em suas timelines.

Nesta primeira incursão, Sleeping Dogs da Square Enix. Pra animar um pouco a conversa, capturei do Xbox 360, PS3 e do PC também. O jogo promete, mesmo com o v-sync desabilitado de sempre do PS3…

TheBoss NewGame 001

Sleeping Dogs

 

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TheBoss 003 – Hybrid

Amigos, conheçam Hybrid, lançado a poucos dias no Xbox Live durante o Summer of Arcade deste ano. Um jogo de combate em terceira pessoa, somente com arenas para deathmatches e afins (não há modo single player) mas desenvolvido pela empresa do famoso título de ação com puzzle Scribblenauts, hit do Nintendo DS.

Algumas inovações interessantes na mecânica consagrada dos jogos de combate baseados no sistema de cover e o alto valor de produção, para um jogo exclusivo do XBLA, tornam Hybrid um título atraente. Acompanhe as primeiras impressões conosco, no terceiro episódio de nossa série.

TheBoss 003

Hybrid

 

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Sonic The Hedgehog 4 – Episode 1 (X360)

Por Danilo Viana.

É isso aí, Sonic 4 chegou e toda a blogosfera brasileira fez um review dele – cada um tecendo suas críticas e elogios a uma das sequências mais esperadas dos últimos 16 anos. Claro, nós não poderíamos ficar de fora: esperamos a poeira abaixar e vamos tentar trazer uma luz um pouco diferente à discussão acerca do novo jogo da série maior da SEGA.

Na primeira parte, revisitamos o game. Será que Sonic 4 traz a velocidade de volta aos nossos consoles (e telefones…) ou será que este é um jogo que vai correr pra dentro do baú? (ou será que essas comparações de início de review já encheram?)

Gráficos

Os gráficos de Sonic 4 estão ótimos, dão um toque muito moderno mantendo o espírito retrô. Eles são “2.5D”, ou seja, os gráficos são em 3D mas a câmera sempre mantém uma visão lateral em 2D, exceto por algumas partes onde Sonic se aproxima ou se afasta do cenário. Algumas zonas,   Splash Hill por exemplo, precisavam de um pouco mais de vida, dando a impressão que tem objetos de menos na cena, mas outras são muito bonitas de apreciar. Vi algumas críticas aos gráficos do jogo, comparando com alguns trabalhos de fãs que estariam mais bonitos (e concordo, estão), mas acho que o objetivo foi manter uma aparência retrô e não criar uma versão de Sonic Adventure do Dreamcast em 2D. E isso foi muito bem alcançado.

Som

O som é Sonic genuíno do início ao fim. Desde o som do spindash até o barulho que um inimigo faz ao explodir e soltar o animalzinho, todos os efeitos serão imediatamente reconhecidos pelos fãs da série. Até mesmo o barulho de “rocha se movendo”, que aparece toda vez ocorre um terremoto em algum jogo do Sonic, está do jeito que você se lembra dos outros jogos da série.

Música

Altos e baixos aqui. A música de Splash Hill Zone é ótima e abre bem o jogo, mas algumas músicas seguintes são pouco inspiradas, com algumas exceções como Mad Gear Zone que tem ótimas músicas. No geral a música segue o clima do jogo, mas carece de mais faixas que marcam na memória.

Jogabilidade

Várias mudanças nesse departamento. O básico ainda funciona: você pula girando em um inimigo ou dá um spindash nele. As novidades estão na movimentação e física do jogo – agora Sonic demora um pouco mais pra ganhar impulso na corrida e freia bem mais bruscamente – se você estiver correndo à toda e soltar o direcional Sonic para em menos de um segundo, o que leva algum tempo pra se acostumar; mas, ajuda a evitar algumas mortes bobas por estar correndo e um obstáculo surgir do nada.

Sonic agora ganhou um ataque chamado de Homing Attack (ou ataque teleguiado) – quando se está pulando próximo de um inimigo, mola ou outro objeto atingível, vai aparecer uma mira e se você apertar o botão de pulo Sonic avança para o alvo automaticamente. Esse ataque é muito legal e bem usado no jogo, inclusive servindo para passar abismos onde inimigos são postos em sequência para serem usados como “ponte”. Ele também permite que você se salve de situações de morte certa, onde você está quase caindo em um espinho ou abismo e usa o ataque para sair da situação. Por fim, o homing attack permite ganhar velocidade, se você der um pequeno pulo e usá-lo, Sonic avança e ganha velocidade bem mais rápido que se você simplesmente segurar o direcional.

As fases têm desafios bem variados, mas o design lembra muito a trilogia original. Aqui faltou um pouco de criatividade, já que até o nome lembra algum outro Sonic (Cassino Streets Zone? “Cópia” de Cassino Night Zone de Sonic 2). As fases de bônus são muito parecidas com as de Sonic 1, exceto pelo fato de você controlar o cenário e não Sonic, girando-o para se guiar pelo estágio. Até os chefões são parecidos com os jogos do passado, mas todos têm sempre uma reviravolta bem legal.

Bom, tá aí nosso review e nossas impressões do jogo, mas tudo isso foi uma preparação para a segunda parte das elocubrações: Afinal, porque tantas críticas ao jogo?

Sonic 4 não é Sonic 3, nem 2, muito menos o 1.

Fazendo um apanhado básico dos comentário que ouvimos por aí, podemos fazer uma lista bem resumida dos “problemas” de Sonic 4:

– A física de Sonic está errada;
– Os gráficos de Sonic estão diferentes do que eram antes;
– As músicas não são tão boas quanto antigamente;
– As fases são pouco criativas.

Com os dois últimos não posso discordar – eles realmente precisam trabalhar essas áreas no próximo episódio – mas as duas primeiras me fizeram rir. É sério? Estamos reclamando porque o “Sonic” de Sonic 4 não é identico ao Sonic dos jogos anteriores? Eu jurava que o nome disso era evoluir, mas aparentemente evolução não é muito bem vindo para o clube dos fãs do ouriço azul. Vamos dar uma olhada no primeiro quesito, a física. Muita gente literalmente odiou a nova física do Sonic, mas o que tem de errado nela? “Ah, ele para muito rápido” dizem uns – “Ele começa a andar muito lento”, comentam outros. Minha visão pessoal? O início lento é marca registrada de Sonic e sempre foi resolvida com o spindash introduzido em Sonic 2; curiosamente, temos até mais uma ferramenta para ganhar velocidade (o homing attack). Já sobre a parada rápida, não entendi: todo Sonic sofria do problema de mortes acidentais porque tudo estava muito rápido e você não tinha tempo de reagir; agora Sonic pode parar quase instantaneamente ao ver um obstáculo – e isso é ruim?

Quanto aos gráficos, as pessoas preferiam o Sonic gordinho e não gostaram do Sonic magrelo de pernão desta versão, mas o que tem de errado com isso? O Sonic corre o tempo todo, ele não devia ser magro? Nem mesmo é uma questão de gráficos ruins – Sonic está bem feito – as pessoas realmente não gostaram do Sonic magro por pura preferência pessoal, inclusive este assunto foi mencionado em reviews e o jogo perdeu pontos por isso – eu achava que reviews deveriam oferecer uma visão imparcial do jogo, desde quando “não gostei do Sonic magro” entra para a lista de defeitos que tiram pontos?

Vamos encarar nossa franquia rival favorita – Super Mario. Ao longo do tempo o encanador sofreu várias mudanças de jogabilidade e gráficos – até Luigi – antes um mero color swap de Mario – ganhou gráficos e personalidade próprios. Mario antes só pulava e soltava bolas de fogo, mas com o tempo até roupa de sapo ele vestiu. Reclamaram disso? Bom, com certeza alguém achou estranho mas é concenso que os jogos do Mario evoluiram para melhor ao longo do tempo. Então porque as mudanças de gráficos e jogabilidade de Sonic são tão mal vistas? Estamos nós fãs de Sonic fadados a ter sempre nosso ouriço azul barrigudo e levando duas horas para parar só porque do contrário “esse não é mais Sonic”? Será que Sonic 4 é tão criticado porque não é retrô o bastante?

Acredito que as mudanças de física e gráficos de Sonic 4 são, sim, muito bem vindas. Joguei este Sonic tendo muito mais controle sobre minhas ações e o novo Sonic mais alto, de pernas mais compridas, deu maior impressão de agilidade para ele. Se o Sonic do jeito que está difere dos outros da série: azar, este não é Sonic 2 Returns ou Sonic 3 HD Edition. É Sonic 4 – uma nova entrada na franquia e deve ser encarada como tal. Claro que não devemos engolir qualquer mudança só porque é “inovador”, mas criticar boas mudanças, que melhoram a jogabilidade, só porque é diferente do anterior no mínimo não é muito “polido”.

Gostei muito do resultado final do primeiro episódio. O jogo me deixou com vontade de quero mais e se os próximos episódios resolverem as questões do primeiro – a pouca criatividade das fases e músicas – posso dizer que a franquia do ouriço mais rápido do mundo está de volta e com força para durar outros 16 anos.

SCORE

GAMEPLAY: Nova física, incompreendida e inegavelmente mais eficiente 4/5
GRÁFICOS: Visual retrô garantido, poderia ter mais vida em algumas zonas 4/5
SOM: Efeitos sonoros diretos dos cartuchos do Mega Drive garantem a nostalgia 5/5
TRILHA SONORA: Com altos e baixos, faltou um tema marcante 3/5
DIFICULDADE: É uma orgia de vidas extras, mas o platforming garante bons momentos 3/5

DADOS

NOME: Sonic The Hedgehog 4 – Episode 1
PLATAFORMA(S): Xbox Live Arcade, PSN, Wiiware e iPhone.
DISPONÍVEL EM: Download
ANO: 2010
DESENVOLVEDORA: Dimps e Sonic Team (co-desenvolvedora)

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Cosmic Cast #6 – Crysis Not Retro Enough

Mais um vídeo sobre videogames para os amigos que acompanham o nosso blog. Desta vez, abordaremos um pouquinho da história dos First Person Shooters, o gênero que nasceu nos computadores e tomou conta de todas as plataformas, culminando no polêmico Crysis.

O FPS lançado em 2007 deveria salvar os PCs da baixa popularidade que andava sofrendo por conta da presença dos consoles da (então) nova geração – que ofereciam experiências no mesmo nível dos computadores, só que sem os seus problemas. Mas o tiro da Crytek e da Electronic Arts saiu pela culatra: Crysis mostrou os gráficos mais incríveis já vistos num jogo eletrônico, mas era necessário um computador de quase 4000 reais para que se pudesse apreciá-lo. Além disso, muitos bugs da versão de lançamento – cercada de extremo hype, diga-se de passagem – quase o eleva a status de fracasso completo, não fosse algumas análises positivas dadas pela imprensa especializada em jogos para PC.

Três anos se passaram e nós do Cosmic Effect resolvemos dar uma chance ao monstro tecnológico criado pela Crytek: mas sem tocar nos assuntos “placa de vídeo”, “framerate” e “overclock”. Não-fanáticos pelo gênero e apreciadores do bom gameplay, nossa abordagem será puramente gamística – queremos mostrar que há algo a se apreciar neste título, mas ficou escondido atrás de  tanta lamúria. No mínimo, você ficará empolgado ao assistir a abertura mais excitante já vista em um jogo, apresentada no final do vídeo :)

Atrás do monstro e do hype, existe um joguinho legal?

Cosmic Cast

Episódio #6: Crysis Not Retro Enough

Os mesmos 15 minutinhos de sempre em duas partes apenas para garantir melhor qualidade. Quem possuir uma boa conexão, convido a  escolher “720p” no canto inferior-direito do vídeo, tela cheia e aumentar o volume :)

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Pra quem tiver um tempinho, esta versão possui muito mais cenas de gameplay, principalmente do trecho com os alienígenas. Recomendado para fãs hardcore de ficção-científica e da franquia Alien :)

Versão Estendida (45 min)

Nossos canais somente com os vídeos da série Cosmic Cast:

No YouTube
http://www.youtube.com/user/CosmicEffectGaming

No Vimeo
http://www.vimeo.com/user4397129

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