Análises com um máximo de 1.000 caracteres para você ler enquanto toma um café
Peguei esses dois para jogar na mesma época, e ficava alternando entre um e outro a cada fase. Foi muita sorte, porque essa é a melhor maneira de curti-los.
O Dead Space original é um survival horror tenso ao extremo. Uma nave abandonada, corredores estreitos e a solidão do espaço — ou quase, pois não faltam criaturas horripilantes. Pior que nem dá para apelar para headshots: você tem que desmembrar os bichos com disparos certeiros em suas articulações, enquanto eles se deslocam rapidamente como asquerosas baratas. Dá um medo desgraçado, de fazer inveja aos primeiros Silent Hill.
Já Dead Space: Extraction é o “primo esquisitão”: um rail shooter, você só controla a mira. Mas ao contrário de outros jogos do gênero, Extraction tem ótimos personagens e uma trama tensa e elaborada, que dá ainda mais profundidade à já excelente história do jogo original. A ação é altamente satisfatória, e não faltam grandes momentos, incluindo uma assombrosa caminhada no espaço. Imperdíveis, os dois jogos.
BioShock 2 é um irônico oásis de criatividade que trouxe a emoção, senso de aventura e estratégia de volta ao gênero dos jogos de tiro em primeira pessoa.
No segundo episódio da nossa série sobre a geração atual, fizemos um passeio no título mais recente da novata Ninja Theory, o Enslaved: Odyssey To The West. Lançado em 2010, Enslaved é um típico jogo de ação com plataforma e combate hack and slash. E orbs.
…E cutscenes meticulosas, com captação de movimentos e expressões faciais poucas vezes vista no videogame. Convidamos o amigo jogador a conhecer mais um título ambientado no nosso planeta, 150 anos depois do apocalipse. Neste futuro devastado, haverá algum PlayStation 3 ainda funcionando? ;-)
Se você for um fã de Devil May Cry, este vídeo pode provocar reflexões importantes acerca do futuro da amada franquia. A desenvolvedora do Enslaved, enquanto você lê este artigo, está trabalhando no desenvolvimento do reboot de DmC. Portanto, o Cosmic Effect Team recomenda atenção redobrada ao assistir o…
TheBoss 002
Enslaved: Odyssey To The West
Observação para os amantes de altas taxas de quadros por segundo em jogos de ação: todo o gameplay deste episódio foi capturado a 60 FPS, por HDMI, em qualidade máxima (convertido a 30 FPS para atender o limite do YouTube). Dada a precisão da captura, os mais atentos poderão, até mesmo, perceber o efeito de tearing (um “rasgo” na imagem) ocasional que ocorre na versão do PlayStation 3. O V-Sync desligado para melhorar o desempenho, por vezes sofrível, do título no console da Sony, parece que foi a única solução encontrada pela Ninja Theory. Ou seja, todos os framedrops presentes neste episódio foram preservados para garantir o realismo da sua sessão. O Cosmic Effect Team exime-se de qualquer responsabilidade relacionada a quadros de animação perdidos…
Amigos do Cosmic Effect: gostaríamos de apresentar para vocês o TheBoss, a nossa nova série de vídeos. A ideia é abordar somente os jogos atuais das principais plataformas (360, PS3, Wii, PC, Wii U, Dreamcast 2…) no mesmo formato dos recentes Cosmic Cast que vocês viram por aqui (Shinobi & Gauntlet IV). Ou seja, a intenção é tratar um jogo por vídeo, com calma e alguma profundidade.
O primeiro episódio é sobre Mass Effect 3, lançado em março deste ano e que fecha uma trilogia de sucesso da BioWare. Como tive a oportunidade de jogar os três jogos assim que lançados e acompanhar de perto a franquia, acreditamos poder apresentar um conteúdo interessante sobre o título para vocês. Desde Star Wars nos cinemas não víamos um mundo tão interessante e diverso para ser apreciado pelo fã de ficção-científica.
A BioWare, tão ciente desta realidade, criou até um modo “estória” neste terceiro Mass Effect para que o não-jogador possa “assistir” o jogo. Mas ela não esqueceu (mesmo) do público que interessa: os jogadores. Convido-lhes a assistirem, neste episódio, o esforço monumental da empresa que fez Baldur’s Gate e outros RPGs tão cultuados pelos jogadores de PC para criar um universo tão rico e, ao mesmo tempo, inserido em um bom jogo.
O TheBoss é produzido pelo mesmo Cosmic Effect Team. Ou seja: é, de fato, o Cosmic Cast da era “pós-retrô” (risos). Tem todo aquele estilo que vocês já conhecem: Andrey fez uma abertura nova e toda arte especialmente para a nova série, eu produzi um tema musical de abertura e continuo editando/aparecendo no sofá com vocês ao meu lado enquanto passeamos juntos pelos sprites, digo, agora vetores.
O foco aqui continua somente no jogo em questão, no seu gameplay e brilhantismo. Nada mais, sem enrolações. Estamos lado a lado, assistindo.
E para os amigos que desejam continuar vendo os jogos antigos abordados em vídeo com Pitfall Harry no comando, é importante ressaltar que a existência deste novo canal em nada afeta a produção do Cosmic Cast, pelo contrário: a placa de vídeo-captura que adquirimos para capturar os jogos dos consoles atuais permitirá Cosmic Cast ainda mais retrôs e mais frequentes. Aguardem.
Na verdade, o TheBoss surgiu por conta da vontade de estender a nossa apreciação em co-op com vocês, amigos do Cosmic Effect, também pela next-gen. Faremos comparações inusitadas com o passado, podem ficar tranquilos: Pitfall e a arca cósmica só ganharam mais força agora. E vetores, texturas e efeitos de luz.