Pessoal, música Palace Theme (também chamada de Temple) do “patinho feio” da franquia Zelda. Fiz esta versão especialmente para um artigo sobre o jogo no Gagá Games. Espero que gostem!
Amigos: agora também no canal do Cosmic Effect, as nossas versões de game music que produzimos ao longo de… muitos anos. A maioria delas já pintou por aqui antes em artigos mais detalhados que vocês podem encontrar na seção Game Music do site. Para os que não acompanhavam o CFX anteriormente, será uma oportunidade de mostrar nossas singelas versões de video game music para vocês.
O Andrey batizou a série: Game Music Classics. Ele fez toda a arte para acompanhar a reprodução da música, com espaço para gameplay e a “partitura”. Ficou sensacional! Em breve, novas versões e um pequeno projeto com vídeos onde pretendemos conversar um pouco sobre a música composta para os videogames.
Vamos começar em grande estilo com um medley de duas excelentes faixas de um clássico do Master System: Black Belt. Músicas que deveriam ser performadas pelas orquestras mundo afora que reproduzem música de videogames ao vivo… mas o Master System não gozou de popularidade suficiente para isso acontecer. Fico sentido pelos amantes da boa game music que simplesmente não tiveram o prazer de conhecer as composições de Katsuhiro Hayashi, autor da trilha sonora de Black Belt.
As versões que produzo são totalmente performadas ao sintetizador, produzidas em sequencer “à moda antiga”, sem utilização de bancos de samplers que imitam performances de instrumentos e com todos os arranjos executados ao teclado. Espero que gostem desta nova série, amigos!
Dentro do universo dos jogos eletrônicos, arrisco afirmar que a video game music é a sétima arte…
Irei ajudá-los a dar uma fugidinha disso apresentando-lhes minha lista de videoclipes e músicas de qualidade ímpar com temática gamística, apelidada carinhosamente de Video Lame Music do Brasil.
As canções e videoclipes a seguir não contêm vergonha alheia nem apelo sexual. Confira comigo no Cosmic Effect! Parabéns, você achou um easter egg inútil!
Comecemos pelo jogo do carrinho branco do Super Nintendo (SNES), Top Gear. Segundo a internetz, Matthew Bellamy, da banda britânica Muse, “inspirou-se” nas músicas do jogo para compor Bliss.
No Brasil, vários compositores copiaram na caradura o magnífico tema da primeira corrida (Las Vegas). A alta popularidade do jogo no país contribuiu para essa 10grassa isso acontecer.
Edredom – Forró Sacode
O vídeo começa com um apelo escancarado à nostalgia, porém as memórias do cantor/rapaz são nebulosas. Aparecem dois garotos jogando Top Gear no Playstation 2 (PS2), ou seja, os organizadores do clipe não se deram ao trabalho de procurar dois controles de SNES.
Em vez disso, fizeram uma animaçãozinha malfeita de carro. Essas são as únicas referências visuais ao jogo, que terminam aos 0:44. Depois, só tem edredom, pegação e sucessão de verbos terminados em “ar” ao ritmo de Las Vegas.
Top Gear (Super Nintendo) – Total Mix
Este tecnobrega/tecnomelody/Tecnódromo é um clássico que provavelmente muitos de vocês já devem ter escutado. Apesar do seu título ser bem completo, não há nenhuma menção ao jogo na letra.
Por outro lado, não faltam referências ao nome da banda e outras informações indispensáveis. O destaque fica para a licença poética “as perninha”, feita pra rimar com “bundinha” e “cinturinha”. Se houvesse uma pista em Belém-PA no Top Gear o tema certamente seria esse.
Não gostou? Reclame pro Marquinhos de Fortaleza, basta ligar.
Top Gear (Praia do Meio) – Forró Estourado
Mais um forró e mais uma licença poética (no refrão): “Top Guia” pra rimar com “dia” e “contagia”. Só pra contrariar, a letra não tem nada haver a ver com o jogo, há várias informações de suma importância e a música é uma obra-prima.
Pelo menos desta vez não utilizaram a melodia da Las Vegas como base para o vocal.
Come-Come – Banda Beija-Flor e DJ Ninja
Come–Come! é o nome brasileiro do jogo de Odyssey (na verdade Odyssey²; qualquer semelhança com o personagem homônimo da Vila Sésamo seria mera coincidência?) e por isso o Pac-Man (do Atari 2600 principalmente) ficou conhecido como Come-Come por aqui.
Um belo dia, tiveram a brilhante ideia de fazer uma música intitulada Come-Come com uma metáfora nunca antes pensada neste universo (e neste país também): a associação do verbo comer com ato sexual. Uma salva de palmas para os responsáveis pela coragem em publicar o videoclipe!
Imitações do jingle de abertura e de morte do Pac-Man de arcade (fliperama) tocam mais de uma vez durante a canção.
Os jogos mostrados no vídeo são um espetáculo à parte: Pac-Man em flash com o cursor do mouse na tela, idem para o Ultimate Mortal Kombat 3 (tela de seleção chupada do SNES), tela estática de menus do Street Fighter II: The World Warrior do SNES (certamente não acharam um flash dele) e um vídeo de algum Winning Eleven/Pro Evolution Soccer (o que um jogo moderno faz aqui?).
Pra melhorar, as imagens de todos os jogos (exceto a de Street Fighter) aparecem cortadas nos telões do fantástico mundo do croma key.
Analisando a seleção de jogos (sem levar em conta o vídeo), chutaria que o console da letra seria o SNES ou Mega Drive (Master System ou NES como próximas opções). Já no vídeo, seria mais razoável eles estarem jogando num computador com controles de PS2.
A pergunta que não quer calar é: como se joga Pac-Man de dois jogadores? No âmbito do videoclipe, não é possível. Desconheço algum jogo da série até a era de 16-bit em que seja possível um jogador comer o outro, isso certamente é uma licença poética para propiciar um duplo sentido no videoclipe. É preciso limpar sua tela, ela está suja bem aqui.
Saindo de seu escopo, existem ports de Ms. Pac-Man para NES/Master/Mega/SNES nos quais é possível jogar com dois jogadores simultâneos (o player 2 controla o Pac-Man), tanto cooperativamente quanto competitivamente. Há também um jogo oficial, Pac-Man Vs., no qual um jogador controla o Pac-Man e de um a três outros jogadores controlam os fantasmas.
Além do mais, para celebrar o 30º aniversário da bola amarela comilona foi lançado o Pac-Man Battle Royale – jogo competitivo de um a quatro jogadores – e o Google fez um joguinho, que tem modo cooperativo, substituindo o logo na página principal da empresa.
Pena que a música não se chama “Come-Come Beija-Flor”.
Seria uma paranomásia notável.
Pac Man – Na Varanda
Primeiramente, o título da música está escrito errado. Segundamente Ela começa com uma cópia do jingle de abertura do Pac-Man do arcade (aguda o bastante para causar danos cerebrais) e segue com a mesma metáfora originalíssima da canção anterior, que foi certamente mimeografada xerocada dela (outra salva de palmas).
A melodia do refrão foi provavelmente chupinhada da guitarra da Vira-Vira dos Mamonas Assassinas. Ainda sobre o refrão, não me lembro do personagem “mamãe” nem “papai” no jogo.
No final, há outra releitura do jingle de abertura, seguida do jingle de morte original do Pac-Man de arcade. Enfim, coisa de gênio.
Pac Man – Lucas Lucco
Novamente há um engano no nome da música. Em seu início toca o jingle original de abertura do Pac-Man de arcade e há várias imitações dos efeitos sonoros do jogo em seu decorrer.
Mais uma vez empregou-se a criativa metáfora utilizada nas duas músicas anteriores (mais palmas). Ademais, a letra também referencia o Bomberman, cuja metáfora deixo pra vocês interpretarem.
Por fim, esse sertanejo universitário é tão bom quanto o port do Pac-Man para Atari 2600 e quanto a paródia que fiz logo abaixo:
Eu tô que nem Aretuza
Que nem a Aretuza
(…)
Funk do Mortal Kombat – Funk You Bit
Finalmente fizeram um videoclipe sobre jogos de Super Nintendo utilizando seus controles e cartuchos! Aleluia! A dupla usou partes do superestimado tema de Mortal Kombat, que nunca tocou em um jogo da série, para fazer um funk escrachado e de baixo escalão sobre seus personagens.
Além disso, usaram vídeos do YouTube, vozes, imagens e animações dos jogos da série MK – os quais não são necessariamente retiradas do SNES (licença poética em ação).
Destaque para o refrão do Sub-Zero, para o trecho sobre o Kano (que não faz o menor sentido), o Goro (sem sentido também), a Sheeva e o Striker. Eles foram no Programa Eliana e apresentaram uma versão censurada com direito a “subzeretes”, tão boa quanto aqueles filmes feitos pra TV.
Censuraram até “bolas”. Deve ser por isso que Dragon Ball não passa mais no SBT (claque). Ah, e “Funk You Bit” é uma paranomásia deveras interessante.
Basicamente, a letra fala de jogatinas infantis de Street Fighter reunindo uma galerinha do barulho soltando altos Hadoukens e Shoryukens.
Por falar na letra, ela é bem trabalhada, nem dá pra notar as repetições ad infinitum. Durante a música, escutam-se os gritos de Hadouken e Shoryuken retirados de algum jogo.
Finalmente, esta canção lembra da Savamu do Libera o Badaró.
Chegamos ao famigerado hit do verão de 2011, cujo vídeo original foi apagado do YouTube por pedido da Capcom. O videoclipe começa com imagens do jogo Street Fighter IV e vários sons e vozes do Street Fighter II, recursos repetidos ao longo do vídeo.
Logo após aparece a dupla trajada de Ryu e Ken com o estágio do Ryu de Street Fighter II como plano de fundo. As rimas “site”/”Street Fight” (arredondado de “Street Fighter”) e “ibope”/”Cybercop” – (Tiger) Uppercut – são tão forçadas quanto a rima “sacrifício”/”orifício”.
Outros nomes populares de golpes aparecem na letra: Roliúgui (Shoryuken) e Alec Fu (Sonic Boom). Por falar nisso, a dupla faz uns golpes completamente aleatórios em relação à música, rolam até uns Hadoukens.
Para delírio da galera, saíram posteriormente dois clipes alternativos: o primeiro parece a matriz do original (não tem as partes de SF IV para causar menos problemas com a Capcom; reparem a superedição em 0:14) e o segundo tem um ambiente branco e um elenco de apoio.
Na introdução de ambos há referência aos momentos que antecedem o início dos rounds no jogo, no qual os lutadores ficam se encarando fixos em suas posições.
A seguir, uma breve análise dos cosplayers do último videoclipe: Ryu e Ken parecidíssimos com quimonos legais como no outro clipe (agora com luvas), Chun-Li com o branco dos olhos parecido, Sagat sem tapa olho e Guile quase igual ao do filme hollywoodiano.
Por fim, a canção me lembra o “Hit do Hadouken”, talvez porque essas músicas são todas parecidas mesmo.
Dança do Mortal Kombat (VS Mortal Kombat) – Mantena e JP
Logo no começo do vídeo aparecem trechos da abertura de Street Fighter IV, trechos de Mortal Kombat (2011), vozes e efeitos sonoros de SF e MK e um cameo de um lutador de UFC (?) – há uma versão alternativa do clipe sem os trechos dos jogos. Aparecem, então, Sub-Zero com roupa inspirada na do MK (2011) e Ken com cabelo arrumado, diferente dos outros vídeos.
Existem dois ambientes: um é a “Soul Chamber” de MK3/UMK3/MKT e o outro é branco com músicos tocando ao fundo. Diversos nomes de personagens do MK são citados e somente Ryu, Ken e Chun-Li representam o lado do Street Fighter. O segundo verso de “Chun-Li dá Mini-tac / Na Kitana é legal” não faz nenhum sentido e “Mini-tac” é um nome popular pro golpe Spinning Bird Kick.
É interessante apontar o uso dos nomes originais dos golpes Hadouken e Shoryuken, ou seja, eles empregaram do jeito que lhes convém para soar melhor na música. Além disso, “Fataly” foi comprimido de “Fatality” pra rimar com “Kombat” ou algo do tipo.
Observam-se também o Shoryuken do Ken e o “Fatality” bem peculiar do Sub-Zero.
Para finalizar, a dupla apresentou as duas danças no programa Astros do SBT caracterizados como nesse clipe. Eles foram aplaudidos pelo público e desdenhados pelos jurados. A melhor parte foi quando a dupla afirmou que o público alvo deles são crianças.
Assistam ao próximo videoclipe e tirem suas próprias conclusões.
Passinho do Mário Bros – Mantena e JP
Este é o hit de verão de 2012 (nada em 2013 ainda, infelizmente). As primeiras imagens do clipe são trechos de “Super Mario Xuxaine Sunshine” e “Luigi’s Mansion”.
Logo em seguida, surgem o Mario e Luigi do Village People, cujas alças dos macacões não param de cair. Os cenários se alternam entre o “interior de um castelo” com piso xadrez (piso presente em Super Mario Bros. 3 e Super Mario 64; esqueceram de esvaziar a prateleira da direita) e o já famoso fundo branco.
Quanto a letra, espera-se que o par “brother”/”bros” não seja uma tentativa frustrada de rima e o verso “Atrás da princesinha, o Mario se meteu” já está nos anais da música brasileira. Aliás, a princesa Peach do vídeo é a personificação perfeita da personagem.
O “jacaré” da letra certamente refere-se ao Bowser/Koopa (que é uma tartaruga), todavia o Sub-Zero (?) aparece em seu lugar no vídeo.
Há explicações razoáveis para isso: ou o Bowser está disfarçado de Sub-Zero ou o Bowser foi embora por falta de pagamento e contrataram o Sub-Zero às pressas para substituí-lo ou o Sub-Zero quer virar turbo. E o que a gíria “brotinho” faz nessa letra? Certamente está lá para atingir o público idoso, morô?
Pra fechar com chave de ouro, o refrão é um plágio da “Dança do Créu” do MC Créu e escreveram “Mario Bros.” errado no título da música.
Pelo menos “Passinho do Mário Bros” levou um prêmio: o troféu Donkey Kong pelo excelente reaproveitamento de fantasia em um videoclipe.
Super Mário – Banda IDR
Mario is Missing! e esta canção é tão divertida quanto o jogo citado. Nela, Luigi pede ajuda a vários amigos como Bob Esponja, Batman e Fred Flintstone (?).
Em suma, a letra da música é um amontoado de variados personagens de desenhos animados com pouca relação entre si e menos ainda com Mario e Luigi – só pra constar, há desenhos animados do Mario.
Não faz sentido a canção se chamar “Super Mário” e não haver personagens do universo dos irmãos Mario (ou de video game) além deles próprios. Ademais, novamente o título da música tem um erro de grafia.
No fim das contas o Mario não foi encontrado (sabemos que ele está no encalço da princesa), coitado.
Geração Pokébola – bit.players
Antes de mais nada, a música é uma plágio paródia da “Geração Coca-Cola” da “Legião Urbana” e, felizmente, o fato do vocalista cantar o final de vários versos com tonalidades diferentes da original não é nem um pouco irritante.
A rima da vez é “três”/”SNES” que indubitavelmente é dêz dez. São vistos no vídeo diversos pokémons, tais como Biriridama, Purin, Meu Tio e Canis familiaris (senti falta do Sawamura, o demolidor).
Ademais, aparecem algumas pokébolas, um boneco do Pikachu preso no violão, o Satoshi de barba e muitos videogames: Game Boy, Game Boy Advance, GBA SP, DS Lite, 3DS, GameCube, Wii, SNES amarronzado e vários jogos de Pokémon.
Destaque para as batalhas Pokémons com direito a pixel art e chiptune.
Este clipe não pode passar no SBT pois contém muitas bolas.
Pac Man Rock – MegaDriver
Mais uma música do Pac-Man com o nome do jogo grafado errado! Para compensar, milagrosamente não existe a bendita e raríssima metáfora sobre o personagem no videoclipe (vaias).
Logo de início surge uma agradável e familiar apresentação do logotipo da banda. Depois, dois marmanjos caracterizados como crianças trocam jogos de Atari 2600: “Pac Man” (da CCE, talvez isso seja a causa de parte das grafias erradas) e Enduro – não tem como não lembrar de Chaves.
Há ainda uma animação de Pac-Man de arcade e outras de Atari 2600, imagens adicionais de Super Mario World, Sonic the Hedgehog, Sonic Adventure, Streets of Rage e Super Mario Bros. 3.
Além dos consoles e jogos antigos, há numerosas referências nostálgicas no videoclipe, tais quais a caixinha RF (usada nos video games antigos), vinis, toca-discos e a antiga máxima de que videogame estraga a TV (em um verso).
É interessante atentar ao fato de Duck Hunt e Operation Wolf não suportarem duas light guns e Road Rash não ter um modo de dois jogadores simultâneos, diferente do que se vê no clipe (licenças poéticas em ação).
Ao final do clipe três músicos aparecem fantasiados de astros do rock (aparecem também as icônicas guitarras do Sonic e do Mega Drive) e vale lembrar que os roqueiros homenageados estão presentes em video games de alguma forma.
Por fim, destacam-se as atuações engraçadas dos músicos, em especial a interpretação da mãe.
Bem, amigos (e inimigos), espero que tenham se divertido com a minha lista e espero que nenhuma infância foi destruída.
Assim como Pitfall, desejo que pulem muito no carnaval deste ano!
OBS: ainda bem que não existe videogame do Crepúsculo...Fin.
Amigos, esta é uma rápida versão da música lindíssima da primeira fase de Altered Beast. Na verdade, é mais uma performance “ao vivo”, e seria um teaser do que pretendo ainda fazer com esta canção em breve. O tema da primeira fase de Altered Beast do Mega Drive, composta pelo Tohru Nakabayashi (obrigado pela informação, Rafael00Agent) – mesmo compositor da trilha de Golden Axe — é meio que “tema do Mega Drive”, lá do seu início.
O motivo óbvio era o fato do cartucho ser incluído na embalagem das versões iniciais do Mega Drive dos principais mercados. Mesmo antes de Sonic, o 16-bit teve muito sucesso com as conversões de arcade, como sabemos. E Altered Beast era um dos beat’em up de sucesso da SEGA, que foi convertido com perfeição para o console doméstico.
Já no Altered Beast do Master System, onde conheci o jogo, havia tido uma queda por essa música em especial. Mas quando finalmente escutei no Mega Drive… foi um sonho, a canção havia sido elevada à décima potência (só encontrei um arcade do AB alguns anos mais tarde). Antes de ter o MD, eu parava quase que diariamente numa certa loja de um shopping center apenas para olhar o demo do Altered Beast, showcase do Mega Drive.
E, no horário que aparecia por lá (meio-dia, após a escola), o local era vazio e era possível escutar muito, mas muito bem a música. A loja era de departamentos, a sessão de videogames era misturada com a área das roupas — que garantiam uma ótima acústica ao local :)
Pouco tempo depois, comprei meu primeiro teclado (por volta de 1992) e uma das primeiras músicas que tentei tirar de ouvido foi Rise From Your Grave. Até hoje, quando vejo um piano (real), uma das músicas que obrigatoriamente executo é esta clássica de Altered Beast.
Por conta de tocá-la muito, durante quase duas décadas, passei a improvisar bastante em cima da original. Às vezes, passava (passo) meia hora ou mais somente tocando a mesma música… viajando nos arranjos e improvisando… Power up!
Apesar da história toda, esta faixa que lhes apresento é somente, repetindo, um pequeno (1 min.) teaser (somente piano e algumas cordas) do que pretendo realizar em breve, com uma versão “full featured” da Rise From Your Grave, que deve ser a game music que mais performei desde que me entendo por “gamer músico” (risos) e que me traz tão intensamente a nostalgia do início da era 16-bit.
É isso amigos, espero que curtam esta “rapidinha” da…
“Rise From Your Grave (Unintended Piano Version)”
(clique em ▼ no player para baixar a MP3)
Altered Beast – Rise From Your Grave (Unintended Piano Version) (by Cosmonal)
Versão por (c) 2011 Eric Fraga