Cosmic Cast #2 – Por Dentro Do Dingoo

O Danilo gostou tanto da brincadeira de fazer videocast, que me convenceu a entrar nessa com alguma regularidade e, quem sabe, com um pouco mais de produção para agradar os espectadores. Eis que apresentamos o segundo episódio aqui no nosso Cosmic Effect de nosso videocast, batizado agora de “Cosmic Cast”. Após o unboxing do Dingoo no primeiro episódio, ele (o Danilo) pegou seus momentos livres ou não livres pra se divertir no poderoso portátil, meca da emulação on-the-go; conheceu suas vantagens e desvantagens, e entre terminar um Castlevania e Metroid no Dingoo, fizemos algumas tomadas, um tema musical e uma abertura, batemos no liquidificador e aqui está o nosso segundo episódio:

Cosmic Cast

Episódio #2: Por Dentro Do Dingoo

Esperamos conseguir dar seguimento ao Cosmic Cast com alguma regularidade, em princípio com dois episódios mensais. Se gosta e desejar acompanhar, fiquem ligados no Cosmic Effect, pois pretendemos criar um pequeno post acompanhando e apresentando cada novo videocast, ou – melhor ainda – inscrevam-se nos canais recém-criados exclusivos para esta série de vídeos que iremos produzir :-)

No YouTube
http://www.youtube.com/user/CosmicEffectGaming

No Vimeo
http://www.vimeo.com/user4397129

* * *

Jogo Justo: Aceite Esta Quest

Moacyr Alves. Quero votar nesse cara quando ele crescer. Para quem não o conhece, o rapaz é um dos maiores colecionadores e entusiastas de videogame do Brasil. É fã de um console em especial (advinha qual? :-) e iniciou uma quest que merece o apoio de todo e qualquer gamer que se faz presente no território nacional. A quest chama-se “Jogo Justo” e é uma daquelas tipo chain, certamente com muitas sidequests. O sucesso dela depende muito de nós, jogadores-consumidores. Sim, nós que, por impulso, pagamos 2 vezes e meia o valor de um jogo recém-lançado para satisfazer a necessidade básica de qualquer gamer que se preze: jogar um game novo, lançamento.

Isso referindo-se aos jogos. Os consoles são um problema “ainda mais dramático”, como contam Moacyr e o Deputado  Luiz Carlos Busato, nesta coletiva de imprensa: são classificados pela receita como “máquinas de jogos de azar”. O imposto é ainda mais feroz, por conta desta classficação infeliz e desatualizada ao extremo. Voltando aos jogos: a indústria local de desenvolvimento é inexpressiva e não há mudanças visíveis neste horizonte, até por outras questões culturais do nosso país. Portanto, os impostos altíssimos poderiam servir para proteger uma indústria própria de jogos – mas ela não existe.

Todo o nosso apoio ao Projeto Jogo Justo. O Moacyr já é ídolo de muitos, pela sua vontade e determinação de fazer o impensável: tratar com seriedade e levar um projeto sobre videogames para Brasília. E ele dá sinais de que não deixará a “peteca cair”, até conseguir. Estamos com ele. Quanto mais videogame inserido em nossa cultura, melhor para o desenvolvimento a longo prazo do nosso país. Nós do Cosmic Effect, não temos dúvida desta afirmação.

Termino este post com este pensamento: os jogos novos e caros de hoje, serão os games que cultivaremos daqui a 10, 20 anos; serão os retrogames do amanhã.

www.jogojusto.com.br

twitter.com/jogojusto

* * *

Videogame ou Video Game?

Falamos o tempo todo e escrevemos outro tanto. Curiosamente, aqui no Brasil, eu imaginava que a escrita fosse justaposta, fruto da junção dos dois estrangeirismos (e “video” por acaso aqui é estrangeirismo ainda?). Lembro que o Google até corrigia quando se digitava “videogame” e perguntava “Você quis dizer: video game” – fui fazer isso agora pra capturar a imagem mas ele não fez mais…

Será que o correto é video game? Será que há a maneira correta, pela norma culta,  no português do Brasil?

Na Wikipedia em inglês, o termo “videogame” meramente redireciona para “video game”. E por lá, sempre se vê escrito com as palavras separadas. Então dá pra assumir que “o certo”, pelo menos em inglês, é “video game”.

Agora, aqui nas terras tupiniquins… vamos à Wikipedia novamente. Temos uma solitário notinha no final do tópico. Ela diz que o dicionário Houaiss reconhece a forma “videogame” enquanto que o Aurélio apenas como “video game”.

O dinamismo da linguagem, em especial da nossa língua portuguesa, deixa espaço para as duas formas. Pessoalmente, gosto mais de videogame mesmo – assim como a Sigla Editora na década de 90…

Dá-lhe Houaiss e VideoGame! Sorry Aurélio! Ah, videogame tem a vantagem de não nos preocuparmos com acentuação. Já com o nome separado… é “vídeo game” ou “video game”, Aurélio??? :-p

* * *