Xbox Music: para ouvir música até estourar

Há pouco, pouquíssimo tempo atrás, numa galáxia muito próxima, a moda da música era baixar MP3. Kazaa, eMule, Megaupload, Piratebay: a gente – digo, vocês, que são criminosos, eu sou um santo — catava música em várias fontes diferentes. Nem sempre era fácil achar o que a gente procurava, a qualidade do áudio variava de download para download e o risco de vírus era constante.

Mas isso já é passado. Em tempos de mobilidade, em que a gente tem computador, notebook, videogame, celular, tablet e chaveirinho que roda Android, ficar copiando a coleção de músicas de um aparelho para o outro não tem condição.

É aí que entra o Xbox Music, uma espécie de Netflix musical. Você paga 15 reais por mês (o primeiro mês é gratuito) e pode navegar livremente pelo cardápio musical da Microsoft, ouvindo quantas músicas quiser. No momento o serviço só roda no Xbox 360, no Windows 8 e em telefones Windows Phone 8. Porém, a Microsoft promete levar a coisa toda para outros dispositivos no futuro, então os donos de dispositivos móveis rodando iOS ou Android já podem ir se animando. Também há a previsão de uma rede social unindo usuários do Xbox Music em breve.

Estou usando o serviço há dias no Xbox, e fiquei bastante surpreso com a qualidade do negócio. Tudo funciona via streaming, como no YouTube. Eu tenho conexão de 10 Mb, e o streaming funcionou perfeitamente, sem qualquer travadinha. Minto: em uma ocasião a música simplesmente parou de tocar, mas a culpa muito provavelmente foi da minha conexão.

Para quem prefere comprar músicas e baixá-las, o Xbox Music também tem uma lojinha online, mas infelizmente ela ainda não opera no Brasil. A partir do ano que vem, um serviço de armazenamento em nuvem permitirá o acesso à sua coleção pessoal onde quer que você esteja. Até que se prove o contrário eu acredito que quem já tem uma boa coleção de músicas no iTunes não vai querer mudar de time.

Por outro lado, o serviço da Microsoft é muito mais interessante que o da Apple para pessoas como eu, que não têm “iNada” e vivem rodeadas por dispositivos compatíveis da Microsoft – Windows no PC, Xbox na sala e, caso a Microsoft cumpra sua promessa, celular com Android.

Xbox

Mas de nada adiantaria tudo isso se a oferta de músicas não fosse boa, e esse é o maior destaque do serviço: de artistas pop como Coldplay e U2 a nomes menos conhecidos por estas bandas, como Tori Amos, The Wallflowers e a violinista-prodígio Vanessa Mae, o Xbox Music sempre retornou alguma coisa nas pesquisas que eu fiz – na maioria dos casos, encontrei vários discos (muitas vezes todos) de cada artista, disponíveis para audição na íntegra, na hora, sem espera. Há até alguns clips para a gente assistir, mas aí a oferta já é bem mais modesta.

Artistas brasileiros também estão incluídos: há vários discos do Kid Abelha, por exemplo, e quando minha sogra pediu para ouvir Nelson Ned eu quase caí para trás ao ver que ela poderia até escolher o disco! Wando? Sydney Magal? Estão lá também. Impressionante. É claro você não vai achar muita game music por lá, mas a trilha do Halo 4 está às ordens para quem quiser ouvir.

Quando você bota uma música para tocar, o Xbox Music exibe uma apresentação de slides estilizada com fotos do artista em questão – artistas menos badalados geralmente não têm fotos específicas; nesse caso, o serviço exibe a capa do disco em um mosaico como fundo. Você pode criar e salvar playlists; também pode simplesmente ouvir uma música e apertar o botão X sobre outras para que elas sigam para uma fila (que nada mais é do que uma playlist não salva). A mecânica funciona bem, mas senti falta de uma opção que me permita manipular facilmente essa playlist.

Um recurso muito bacana é o SmartDJ, que monta automaticamente uma playlist com artistas semelhantes aos que você estiver ouvindo no momento. Enquanto eu ouvia um disco do REM, ativei o SmartDJ e ouvi Yo La Tengo, Counting Crows e outras bandas que, de fato, costumam agradar a quem curte REM. Já minha esposa ativou o SmartDJ enquanto ouvia Josh Groban (um cantor pop-lírico), e a playlist incluiu Michael Bolton, Andrea Bocelli e Ill Divo, todos artistas semelhantes em estilo. Enfim, o SmartDJ não só funciona como uma rádio que só toca artistas do estilo que você curte como ainda serve para você descobrir bandas com grande potencial de agradá-lo.

Na tela de abertura, há uma seção que destaca discos novos; isso é ótimo para quem gosta de estar sempre trazendo mais artistas para sua playlist. Agorinha mesmo fui navegar por essa lista e meio que aleatoriamente botei para tocar o disco do Jake Bugg – nunca tinha ouvido falar nele, é um cara de 18 anos que está lançando seu primeiro álbum, com influências de Oasis e Bob Dylan. E não é que o disco é excelente? O disco da Lana Del Rey também me agradou, e até outro dia eu mal sabia que a moça existia.

Obviamente, nem tudo são flores. Além da já mencionada dificuldade em manipular a playlist atual, a interface em si é meio “labiríntica” e é fácil se perder. A Microsoft poderia melhorar essa situação facilmente acrescentando atalhos para algumas funções mais usadas em cada botão do controle.

Quando você escolhe o artista, o Xbox Music abre uma lista de CDs. Acontece que essa lista é uma zona, misturando singles e álbuns completos, e algumas entradas se repetem. Isso pode gerar uma grande confusão para artistas com carreiras longas e com muitos singles lançados; o ideal seria ao menos separar os álbuns dos singles. Ordenar discos de artistas por ordem cronológica e ter uma opção para tocar todos eles em sequência ou em ordem aleatória também faz falta, e me parece um recurso básico. Ao menos há uma opção para ouvir as faixas mais tocadas de cada artista, que é muito bacana para conhecer melhor a carreira de um artista que você acabou de descobrir.

Vale observar ainda que há algumas informações erradas sobre os artistas no que se refere ao ano de lançamento dos álbuns. Outro problema: alguns discos estão na lista, mas não dá para tocar nenhuma música deles. Pelo que vi, isso acontece com a coleção inteira do Barão Vermelho, que curiosamente estava em destaque na página inicial do serviço. Vai entender.

Mas o que mais me irrita talvez seja o fato das músicas tocarem em loop. Quando o disco acaba, começa de novo do início. Se você escolher uma única música para ouvir, ela vai repetir, repetir, repetir… é surreal que não haja uma opção para desligar o “repeat” desse negócio. Outro vacilo é que não dá para deixar o Xbox Music tocando enquanto você navega na internet ou mexe em outras áreas da interface do Xbox. Isso eu considero básico, mas sonhando um pouco, seria fantástico se desse para ouvir o Xbox Music enquanto você joga alguma coisa. Bom, aí já seria luxo demais.

Seja como for, esses problemas são pequenos se comparados a tudo de bom que o serviço oferece. Eu já me converti, e decidi pagar a mensalidade de 15 reais. É muito conveniente ter um amplo cardápio musical na minha sala, pronto para atender ao gosto de qualquer visita que eu receber. Além do mais, vou instalar o Windows 8 antes do ano virar, e como trabalho em casa ouvindo música esse negócio vai ajudar a deixar o trampo mais animado.

Quando o Xbox Music chegar a celulares populares com Android, aí então vai ser uma festa. É claro que hoje a internet em celular ainda é lenta e cara aqui no Brasil, mas vai saber como vai estar essa situação daqui a um ano ou dois? Quando a internet móvel decolar no Brasil, serviços de streaming como o Xbox Music têm grandes chances de aposentar o MP3 no nosso dia a dia cada vez mais movimentado. Ao menos no meu dia a dia, isso é quase certo.

Portanto, fica a recomendação do Gagá: experimente o Xbox Music. Você pode fazer o seu cadastro facilmente pelo menu “Música” do seu Xbox. É preciso informar seus dados de cartão de crédito para usufruir do mês gratuito, mas se só quiser testar mesmo e não estiver disposto a pagar mensalidade, não esqueça de cancelar seu cadastro antes de completar um mês de uso!

E já que falamos de música, aí vai, sem nenhuma explicação lógica ou qualquer relevância, o listão dos dez CDs favoritos do Gagá! ^_^ A lista está em ordem alfabética, e não em ordem de preferência. Todos os discos estão disponíveis no Xbox Music – pronto, arranjei uma desculpa para falar dos meus discos favoritos, he he!

  • “Automatic for the People” (REM): de ponta a ponta, este disco é um festival de pérolas. Abre perfeitamente com a hipnótica “Drive”, e fecha maravilhosamente com “Man on the Moon”, “Night Swimming” e “Find the River”, num dos maiores encerramentos de disco da história do rock.
  • “Elastica” (Elastica): gosta de new wave? Blondie, Ramones? O Elastica mistura isso tudo com alta competência num disco curto e grosso, totalmente brilhante.
  • “Garbage” (Garbage): sonzeira unindo a música eletrônica dos anos 90 ao som pop-gótico dos anos 80. A vocalista irresistível é a cereja no bolo.
  • “In Utero” (Nirvana): ok, o clássico do Nirvana é o “Nevermind”, mas não tem como ficar indiferente ao som cru e poderoso de “Serve the Servants” e outros petardos.
  • “Last Splash” (The Breeders): banda da baixista dos Pixies. Tem aquele jeitão de rock alternativo ao estilo Sonic Youth, mas há uma pegadinha pop irresistível se misturando timidamente. Se você viveu os anos 90, deve conhecer o hit “Cannoball”, mas minha faixa favorita é “Saints”.
  • “Live Through This” (Hole): eu odeio a viúva do Kurt Cobain tanto quanto qualquer fã do Nirvana, mas putz, que discaço. Gritaria, atmosfera e uma energia descomunal. Dizem que o Kurt foi ghost writer das músicas…
  • “Little Earthquakes” (Tori Amos): uma mulher e um piano, com composições altamente pessoais. Sim, tem tudo para ser um desastre chatérrimo para qualquer homem, mas felizmente Tori Amos está bem longe de ser uma Alanis Morrissette (ok, confesso que gosto do primeiro disco da Alanis, mas odeio todo o resto). Tem músicas aqui que são de chorar de tão bonitas (estou olhando para você, “Winter”).
  • “OK Computer” (Radiohead): com músicas densas, em camadas, alternando suspense, beleza e solos de guitarra rasgados, levando o ouvinte das lágrimas ao desespero. Minha esposa detesta esse disco ^_^
  • “Post” (Björk): difícil escolher só um disco desta bizarra cantora islandesa, mas acabei me rendendo ao transe chacoalhante de “Army of Me”, à balada eletrônica sobre suicídio “Hyperballad” e à beleza de “Isobel”. Um aviso: Björk é do tipo “ame ou odeie”, depois não venha reclamar comigo!
  • “Trompe le Monde” (Pixies): o clássico do Pixies é o disco “Doolitle”, mas eu gosto mais ddeste aqui, que é um disco meio malhado até. “Head On” é para levantar defunto, “Alec Eiffel” é pauleira com teclado mágico no final, e “Letter to Memphis”… que delícia. Ainda tem a lindíssima “Bird Dream…” para completar.
  • “What’s the Story Morning Glory” (Oasis): Da minha lista aqui, este talvez seja o mais acessível. Música pop com a habitual “muralha” de guitarras da banda. Ótimas letras, melodias fantásticas, uma delícia de disco para todo tipo de ouvinte.

* * *

27 Respostas

  1. KKKKKKKKKKKKKKK Essa do Nelson Ned foi tenso!
    KKKKKKKK.
    Imperdoável esses problemas de Tag… “informações erradas sobre os artistas no que se refere ao ano de lançamento dos álbuns”
    eu sou chato com esses “detalhes” he he he no geral parece ser muito promissor o XBOX Music.

    Cuidado com a Microsoft Gagá!
    Ela quer oferecer o sistema que vc opera,as músicas que vc ouve,os games que vc joga,os emails que vc troca…ela(Microsoft) quer vc
    Gagá,quer a sua mente…
    Ha ha ha ha ha!!!Chega de putaria KKKKKK.
    Só porque vc deu essa deixa dos seus discos vou deixar aqui os meus também,agora aguenta Gagá,a culpa é sua KKKKKKKK.

    Meu Top 10 Albuns:
    ordem alfabética

    Abbey Road (Beatles)
    Californication (Red Hot Chili Peppers)
    Chapter 9 (Ed Motta)
    Come Away With Me (Norah Jones)
    Falso Brilhante (Elis Regina)
    Maria Rita (Maria Rita)
    Pietá (Milton Nascimento)
    She´s So Unusual (Cyndi Lauper)
    There Is Nothing Left To Lose (Foo Fighters)
    Tonight (Franz Ferdinand)

    É claro que esta lista está incompleta,pois respeitei o limite de 10,eu poderia incluir 40 discos a mais fácil,fácil.
    Gagá da sua lista eu gosto muito de:
    Oasis,Radiohead,REM e Nirvana,putz sensacionais!Eu disse que poderia ser 40!
    :)

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    • Velho, até bem pouco tempo eu rodava Linux em todos os PCs da casa! Acabei sendo obrigado a aderir ao Windows 7 por causa do trabalho… maldita Microsoft :(

      > Só porque vc deu essa deixa dos seus discos vou deixar aqui os meus também,agora aguenta Gagá

      Era exatamente isso o que eu queria que os leitores fizessem, he he! Estou sempre de olho nas listas dos amigos para ver se conheço coisas legais!

      Sua lista está uma beleza! Esse disco do Foo Fighters me impressiona muito, porque está entupido de hits. O Dave Grohl fez o pop perfeito em várias faixas, impressionante. Quanto à Cindy Lauper, esse disco tem a música que mais gosto dela, “She Bop”. Embora seja meio constrangedor admitir isso, porque a música fala sobre… bem… deixa pra lá :P

      O da Norah Jones e o do Franz Ferdinand eu sempre tive vontade de ouvir; conheço uma faixa de cada disco, e gosto muito de ambas. Vou ouvir amanhã mesmo no Xbox Music, valeu pela dica!

      Para fechar, discão o Abbey Road, mas meu favorito dos Beatles é o álbum branco, que tem uma das minhas músicas favoritas ever: Happiness is a Warm Gun.

      E tô sentindo que, assim como eu, você também se ligou muito na música dos anos 90, não é não?

      Abração, Dactar!

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      • Geralmente quem usa Linux,fala com orgulho que usa o sistema e de quebra sempre cita um montão de qualidades sobre os rivais.Falam com o coração mesmo!Deve ter sido difícil pra você mudar pro Seven assim por causa do trabalho.Eu gosto do W7 e nunca mexi com Linux então não posso comparar os dois.

        Putz gosto muito de She Bop também,primeiro pela música e batida(ops sem trocadilhos…he he he) envolvente e depois que vi a tradução eu pensei…AH! Deixa a Menina curtir Gagá…….KKKKKKK.
        Do Franz,recomendo “Ulysses” e da Norah recomendo que ouça com a esposa pra dançar bem juntinho,é esta: “Turn Me On” a música é bem sexy e romântica.Eu adoro esta Turn Me On.
        Putz Gagá, gosto muito da geração 90!Com certeza meu velho!

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        • Eu não sou xiita com Linux; acho bacana o papo de liberdade, código aberto etc, mas usava porque realmente achava melhor que o Windows. Tô sentindo uma falta miserável, mas também não acho o Windows 7 ruim não, é um bom sistema. Não é tão cheio de possibilidades para usuários avançados quanto o Linux, mas ainda assim tá muito bom.

          Ouvi hoje o Franz Ferdinand, ótimo disco! Entrou aqui para a playlist, thanks!

          O da Norah Jones eu também gostei muito! Eu só conhecia “Don’t know why” — e só por ela já sabia que a moça era “safadzenha”, você já deve ter fisgado o duplo sentido da letra. Vai pra playlist também.

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  2. Uma vez ganhei uma assinatura no Last.FM e descobri muita coisa bacana. Quando meu novo notebook chegar vou testar com certeza ^^

    É engraçado como a gente vai pegando informações avulsas e montando perfis de pessoas que conhecemos na web. Fiquei impressionado com o fato de você não ter marcado Pet Sounds como um álbum favorito, acho que já ouvi você falar muito bem dele :D

    Aproveitando as deixas vou falar dos meus álbuns “prediletos”. Eu sou muito instável, e vejo músicas mais como partes isoladas do que como um pedaço de um todo, a não ser em casos específicos.

    Blackmore’s Night – Shadow of the Moon – A junção da habilidade do Ritchi Blackmore (guitarrista do Deep Purple) com o carisma da Candice Night (não tem como uma mulher de 41 anos ser tão linda!) deu músicas românticas e tranquilas, que na minha imaginação é o que se ouvia em feiras medievais.

    Blind Guardian – The Forgotten Tales – Meu lado nerd RPGista fã de literatura fantástica e mitologias sempre vai amar Blind Guardian. The Bard Song é A música pra dar um clima épico.

    Chantal Kreviazuk – Ghost Stories – Ela é uma cantora pop mais desconhecida. Gosto muito do modo como ela usa temas sobrenaturais pra tratar de problemas como se adequar ao mundo.

    The Dubliners – Spirit of the Irish – Gosto muito de música folk irlandesa. Música folk em geral por gostar muito da cultura dos povos. E da Irlanda por adorar o jeitão estourado, briguento e bêbado como se retratam.

    Jethro Tull – Thick As A Brick – Quando conheci Jethro Tull após alguns meses comprei todos os DVDs originais, alguns tive que importar. Adoro o jeito cru e cheio de sotaque (com orgulho) do vocalista Ian Anderson.

    Joe Hisaishi – Compilação do Ghibli Com Nome em Japonês – Adoro os filmes do Ghibli, e a grande maioria teve a trilha sonora composta por ele. Me traz paz e lembranças de momentos divertidos dos filmes.

    Los Hermanos – Na Fundição Progresso – As músicas dos Los Hermanos pra mim são uma mistura de poesia com crônicas urbanas. Uma espécie de Will Eisner musical.

    Pink Floyd – Wish You Were Here – Eu odiava Pink Floyd quando era mais novo. Comecei a ouvir agora e adorei. O que me fez ficar feliz de não gostar antes – tudo pra mim é novo, eu não tenho as músicas decoradas em algum lugar na cabeça. Elas tem mais significado. Quando começa a letra de “Shine On You Crazy Diamond” após vários minutos de solos ela cai com o impacto de um trovão. É muito marcante.

    Simon & Garfunkel – The Collection – Folk tranquilo. Perfeito pras minhas viagens de 1:30h pra universidade vendo as colinas verdejantes de Minas Gerais :D

    Zé Ramalho – Ao Vivo – Há algo de profundamente brasileiro no Zé Ramalho que me emociona. E que fica mais tangível nas execuções ao vivo.

    Deixei muita coisa pra trás, principalmente albuns que ouvi até o CD arranhar (tipo System of a Down Toxicity, Legião Urbana Acústico MTV, Metallica Black Album) mas que não ouço com tanta frequencia hoje em dia ^^

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    • Amigos desse espaço, gostei disso de voce ter suas músicas em qualquer lugar.

      Música sempre me acompanha.
      Lembro de um fato curioso que minha falecida mãe dizia que sempre colocava o radio perto de sua barriga quando estava me esperando, para eu ouvir de la de dentro e eu chacoalhava ou chutava ela.
      Minha infância foi em meio a muitos discos e fitas cassete além de games e sou muito eclético com minhas escolhas.
      Sou um antigo amante do genero Heavy Metal, mas curto MPB, Gospel (que é o que mais ouço aqui), pop mas tem de ser coisas bacanas.
      Hoje musica de qualidade acabou, nao existe mais sentimento, não existem mais artistas decentes que realmente se importavam com que vamos querer ouvir de novo.

      Vou colocar uma pequena lista de achados e perdidos, para que busquem e procurem conhecer:

      Gostei muito de lembrar do Shadow of the Moon – blackmore’s Night
      entre outros.

      Lá vai, lembrando que essa é uma lista do que ouço atualmente, pode ter algo que sempre escuto:

      Sledge Leather – Imagine me Alive
      Rob Rock – Rage Of Creation
      OST- Wander of The Colossus
      OST- PAnzer Dragoon
      Treasure Seeker – A Tribute To The Past
      Leonardo Gonçalves – Princípio e Fim
      Israel Houghton – The Power of One
      Gnarls Barkley – St. Elsewhere
      Michael Kiske – Past In Different Ways
      Helloween – Pink Bubbles Go Ape
      Manowar Battle Hymm 2012
      Daniela Araujo
      Coral Kemuel – Vai Encarar

      Bem acho que é isso

      abraços.

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      • Opa, essa trilha do Panzer Dragoon tá entre as minhas favoritas também. Não sei se gosto mais do tema de abertura ou da música da primeira fase.

        Helloween eu tenho curiosidade de ouvir, vou ver se tem esse disco aí no Xbox Music.

        Quanto à sua história, eu sempre brinco com a esposa que quando ela engravidar vou colocar muita Bjork para a criança ouvir na barriga. Ela entra em pânico por motivos óbvios — quem conhece a Bjork vai entender, rs… é ame ou odeie mesmo!

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    • Eu gosto bastante do Pet Sounds (“God only knows” é uma das minhas músicas favoritas), mas confesso que não sou um profundo conhecedor de Beach Boys…

      Você citou o Blind Guardian, que só conheço de nome, mas pela descrição… talvez você goste de Moonsorrow também. É metal nórdico, bem RPG. Alguém me indicou no Twitter há um tempo… de repente foi até você :P

      Eu também gosto muito de Los Hermanos (fui a um show no Cine Íris) e acho a voz do Garfunkel arrepiante. Preciso conhecer mais músicas dele.

      Bem diferentona a lista… vou me divertir depois vendo o que tem dela no Xbox Music.

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      • Moonsorrow? Não conheço, vou checar depois. Mas se tiver aqueles solos estridentes de guitarra que duram minutos e tem um milhão de notas por segundo eu passo ^^

        Engraçado quantos videogames já foram vendidos exaltando as funções de reproduzir músicas e clipes, né? PC Engine CD, Sega CD, Dreamcast, 360… O mundo dá voltas mesmo.

        Você deve ter caído na mesma armadilha da Lana Del Rey que eu. Vê uma música chamada Video Games. Resolve ouvir. Parece música velha. Video Games e coisa nova com jeito de velha. Não tem como não gostar :D

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        • Pior que só vi que tinha essa música depois! O disco dela tava entre os lançamentos da semana, aí botei pra tocar aleatoriamente. Eu gosto muito de cantoras esquisitonas como ela; aquelas cantoras de voz fofinha e músicas excessivamente bonitinhas ou revoltadinhas demais não me atraem muito.

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    • Ouvi o Blind Guardian hoje e curti muito. Fiquei surpreso com a cover de “Surfin’ USA”, he he… e não é que ficou ótima?

      Eles parecem bem versáteis. Os discos deles são todos bons assim?

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  3. Gagá se gosta de bandas esqusitas eu tenho outras dicas mas se puder baixe:

    Pandemonium – . . . And Things Shall Be (banda de rock metal da italia só conheço esse álbuma a primeira é muito comédia a voz do cara parece uma bruxa, mas é porrada).
    Thuatha de Danan todos os discos (banda brasileira de rock muito comédia, mas é de muita qualidade, recomendo o CD Delirium Has Just Begun).
    Stevie Wonder – Hotter Tha July (esse é clássico).
    The Essential of Yolanda Adams
    The Best Of Tears For Fears (Excelente do começo ao fim)
    Counting Crows – August And Everything After
    Marisa Monte – Universo ao Meu Redor
    O Melhor de Elis Regina
    Flyleaf (é gospel mas voce vai curtir – procure o vídeo All Around Me, simplesmente fantástico, veja no you tube o video Fully Alive tb – lembrei da Bjork, nao sou fã mas tem músicas dela muto bacanas)
    Die Antwoord – Esses são piradões não sou muito fã mas gosto de sua atitude contra a indústria da música.
    Blind Guardian – Imaginations From de Other Side e Nightfall In Middle Earth (são porrada na orelha mas tem muitas citações dos livros de J R R Tolkien, bacana)
    Guilty Gear vs Blaz Blue Music Live
    Symphonic Odysseys – Tribute to Nobuo Uematsu
    Lost Odyssey – OST

    Amigo Gagá dê uma olha e depois me conta suas impressões sobre as músicas.
    Desde pequeno eu trocava brinquedos por discos de música e hoje se soubesse que teria de graça eu nunca teria gasto o que gastei com CD’s e DVD’s, hoje tenho backup no pc e é muito coisa mesmo, eu até dei uma aparada pois tenho de me contentar que não vou curtir todos os games que eu gostaria e nem ouvir todas as músicas.
    Com diz na música da Daniela Araújo: ” O tempo não para e nem pode parar mas me dá a chance de recomeçar, o tempo é tempo não pode curar…”

    Só que eu prefiro usar elas no meu pc center, é melhor pois eu tive a oportunidade de ver isso mas nao tem o que eu quero e gosto e muitas coisas estão faltando lá, mas tem o óbvio e novidades mas musicas boas foram no passado e hoje não tem mais o “feeling”, tudo é comercial.

    Abraços

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    • Hahaha, coincidência que Tuatha de Dannan, especificamente a música “Finganforn” eu indiquei para o Gagá faz um tempo, rs… eu vi essa banda mineira tocar aqui em Salvador, e a “Finganforn” em especial tem uma letra engraçadíssima e um instrumental “bard song metal com o violino solando” a torna especial para os fãs de RPG, então aqui entre nós é sucesso garantido né :)

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    • Oba, um monte de coisas esquisitas para eu conhecer! He he… valeu, vou ouvir uns amanhã cedo!

      Do Counting Crows eu só conheço Mr. Jones, que na minha opinião é uma das melhores músicas dos anos 90. Sei que é desse disco que você indicou, então acho que vou ouvir primeiro.

      Tears for Fears, o que dizer? A coletânea deles deveria ser mandada para o espaço pela NASA, para tentar convencer os ETs de que a Terra é um bom lugar.

      Não sou um profundo amante de música brasileira, mas eu gosto muito da Marisa Monte… até aquele disco “rosa, carvão” sei lá o quê — ô nome difícil! Depois, não sei o que aconteceu, ela mudou o jeito de cantar, a voz dela passou a me irritar muito. Antes disso, acho que ela só lançou discos perfeitos. Questão de gosto, né?

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  4. Maravilha, o Gagá curte Garbage! Conheci a banda jogando Gran Turismo 2… e ouvi “I Think I’m Paranoid” milhões de vezes enquanto tentava me manter em primeiro lugar naquelas corridas surreais de 24 HORAS! :-)

    Putz, muito bacana a sua experiência com o serviço, deve ser fantástico para conhecer novas músicas. Esses dias eu reencontrei uma música do No Doubt do tempo em que a banda era mais “rock’n roll” e menos Pop, e tenho certeza que a teria encontrado muito antes com ajuda de “Netflix musical”.

    Abração, excelente post! Ah, vê se posta no Gagá Games, maledeto! ^_^

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    • Cara, eu curto a minha mãe, eu AMO o Garbage ^_^

      Paixão à primeira vista, vi uma foto do grupo numa edição da Bizz (uma antiga revista sobre música) e no ato quis o disco. Tenho váaaaaarios CDs da banda aqui, incluindo piratões de shows alemães e outras bizarrices. Acho até difícil escolher entre o primeiro e o segundo disco (que é o que tem “I Think I’m Paranoid”), os dois são fenomenais.

      Para mim, a melhor música de todos os tempos e de toda a galáxia é esta aqui (o vídeo também ajuda):

      Quanto ao No Doubt, na época em que eles explodiram com a baladinha “Don’t Speak” eu comprei o disco (“Tragic Kingdom”). Para minha (boa) surpresa, o resto do disco não tinha nada a ver com o que eu esperava: as faixas são cheias de energia, animadas, bem compostas, bem produzidas. O disco é um espetáculo; se você curte o som deles, vale a pena ouvir inteirinho. A última faixa (que é a faixa-título) é uma doideira completa. E ainda tem gente que reclama dos anos 90…

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  5. Obrigado por compartilhar, Gagá!

    Até 2010, quem quisesse comprar música digital de forma legal no Brasil sofreria bastante. Eu mesmo tentei comprar a trilha de Memórias de uma Gueixa em diversas lojas diferentes e sempre me lascava com formatos de arquivo bizarros e má qualidade de áudio.

    Ainda bem que a Microsoft está disponibilizando esse serviço para concorrer com a Apple. Aliás, não sei o motivo do iTunes ter demorado tantos anos para entrar no Brasil…

    Ah, se você ainda não escutou o novo disco do Garbage, não perca!

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    • Opa, mas é claro que já ouvi o disco novo! No mesmo dia em que saiu! Minha faixa favorita é Big Bright World, não consigo parar de ouvir.

      Fiquei aliviado quando ouvi o disco, porque o penúltimo disco da banda (o Bleed Like Me) não me agradou nem um pouco, e embora tenha gostado do Beautiful Garbage, confesso que a virada da banda para o pop ali me assustou. Esse novo pode não trazer grandes inovações, mas é um som redondíssimo, de alta qualidade, como a banda fazia nos anos 90.

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      • Gaga então voce deve ter pirado no Gitar Hero 5 coma entrevista da Shirley Mason e essa musica citada ai e voce tambem com ela cantando ela mesmo no palco, joguei semana passada ele e vi a Shirley e lembrei de voce.

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        • Sempre que a minha esposa sai de casa eu tranco a porta, fecho as janelas, ponho Only Happy When it Rains no Guitar Hero 5 e solto a frang…

          Digo… é, acho que já joguei sim ^_^

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  6. Achei sensacional o contexto que Gagá colocou o Xbox Music.

    Mesmo para nós, “hardcore juntadores de música desde fileserve do IRC”, um serviço como este, HOJE, passa a ser genuinamente interessante. Muitos dispositivos… e o streaming de música em alta qualidade se faz importante na sala de estar. Mas não é só isso.

    O lance de juntar os clipes no contexto de uma música; poder ler a biografia do artista no ato; capas de disco devidamente scaneadas e exibidas num belo display; tudo isso é que tornou esse serviço, finalmente, importante para nós que sempre baixamos músicas e fizemos nossas coletâneas.

    Nota: o streaming pelo Xbox é “bem hi-fi”. Utilizei um fone de estúdio que tenho como referência e pude constatar que o áudio pode ser tranquilamente conectado a um bom sistema de som que a resposta atenderá ao audiófilo. Ponto para o serviço também nisso.

    Eu mesmo sou um colecionador inveterado de mídia, bem freak mesmo. Inspirado pelo artigo do Gagá — que me convenceu realmente a usar um servço que eu nunca me interessaria — até fiz uma fotinha de instagram:

    (tomara que o link seja exibido normalmente)

    De repente, gravar minhas MP3 em blu-ray ficou tão “grosseiro”…….. estou enfatizando essa ideia porque até outro dia (leia-se, sei lá, ano passado) eu não era tão a favor assim do conteúdo “strimado” digitalmente e pronto. Ultimamente, giro de 180 graus: por mim, tudo que é conteúdo agora deve ser 100% digital e “strimado”, não tenho mais “tempo” para gravar em mídia -R seja o que for: música, vídeo ou jogos. A responsabilidade agora é da nuvem, sai mais barato pra gente e a natureza certamente vai agradecer com o passar do tempo.

    Ah e o top 10 tradicional aqui do post, na ordem de favoritismo pessoal que encabeça sempre essas listas porque “envelheci” ouvindo:

    1. TEARS FOR FEARS, com Everybody Wants to Rule the World sendo a melhor música da história… da música.
    2. A-HA, com Scoundrel Days representando.
    3. DURAN DURAN, com a clichê Save a Prayer (mas na versão do disco Arena) e My Antarctica como obras-primas.
    4. THE BOLSHOI, com Lindy’s Party.
    5. TALK TALK, com a clichê “Its My Life” e “Dum Dum Girl”
    6. JEAN MICHEL JARRE, com “Industrial Revolution Part 1, 2 e 3”.
    7. VAN HALEN, com “Love Walks In”
    8. THE SMITHS, com “The Boy With The Thorn in his Side”
    9. LEVEL 42, com “Running in the Family”
    10. THE CURE, com “The Lovecats”

    E várias bandas “novas” (novas no sentido de deglutir um álbum inteiro no carro, deixar o disco envelhecer e compreender a obra direito) para mim que tenho conhecido com mais proximidade recentemente através do próprio Gagá também: Pixies (essa parece muito The Bolshoi!), Radiohead e até mesmo Bjork!

    Ultimamente, com o “fim do rock and roll” (risos), Coldplay e The Killers lideram a lista das bandas novas que tenho curtido de verdade.

    Valeu Gagá!

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    • Parece que só tem eu de Metaleiro aqui rsrsrsrs.
      Esses mais light que voces curtem gosto muito do Tears for Fears.
      Mas ainda prefiro ter minahs próprias músicas e espero que tenham pelo menos tentado conhecer o som que escuto.
      O que o Cosmonal e o Gagá curtem admiro muito tambem o Radiohead, gosto de uma coletanea importada que tenho que tem só as mais deles, destaque para a musica que mais gosto que é Fake PLastic Trees.
      Atualmente outra artista que gosto é Melody Gardot, não sei se conhecem, é meio blues e ontem ouvindo o youtube recomendo o Black Country Communion, simplesmente um dos melhores álbuns que já vi na vida e to baixando o DVD do show. Glenn Hughes rules!!!

      Atualmente mesmo curto música gopesl como Leonardo Gonçalves, tanto que o ultimo CD dele foi campeão de vendas na Apple Store durante um bom tempo, João Alexandre também recomendo tanto que o Djavan é fã do trabalho dele MPB excelente, Daniela Araujo, esposa do Leonardo Gonçalves e Sergio Lopes, gosto muito disso e tambem sou apaixonado por música clássica sendo que uma das minhas musicas preferidas é a New Wolrd Symphony de Antonin Dvorak, tanto é que fiquei surpreso quando joguei esses dias o primeiro Test Drive Ulimited do Playstation 2 e na sua trilha sonora tem a musica, simplesmente delirei.

      O gagá comentou que gostou muito da OST do Panzer Dragoon e fica na dúvida das primeiras trilhas, eu escolha a musica temae o Staff Roll que arranca lágrimas, eu mesmo quando terminei, chorei com o fim, foi emocionante para mim que tinha uns 18 anos na época. É bem marcante.

      Enfim esse posta ta bacana a beça

      Abraços.

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  7. Mais um fã de Metal aqui Ulisses, muito bacana esse Xbox Music, de repente a compra do Xbox foi uma decisão mais acertada do que o Gaga poderia imaginar! Em relação a música eu realmente nao sou muito eclético, vou entrar tambem na onda e listar aqui meus 10 álbuns preferidos:

    Black Sabbath – Paranoid
    Ozzy Osbourne – Blizzard Of Ozz
    Iron Maiden – The Number Of The Beast
    Dream Theater – Images And Words
    Helloween – keeper Of The Seven Keys part 2
    Judas Priest – Painkiller
    Place Vendome – Streets of Fire
    Stratovarius – Infinite
    Angra – Angels Cry
    Queen – The Works

    É isso aí, espero que vc va atrás de alguns aí Gagá!

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  8. Ótimo artigo do gagá sobre esse serviço musical do XBOX. Dentro de alguns dias eu terei o meu XBOX, talvez eu dê uma olhada no serviço. Só não sei se ele buscará 100% das bandas que digitarei, pois, modéstia a parte, eu sou quase que um desbravador de bandas obscuras. Aliás, vou fazer até um top 10 diferente: listarei algumas bandas desconhecidas para o Gagá ver se consegue encontrar algo delas no Xbox Music:

    – Le Orme – Faz parte da velha guarda do rock progressivo italiano dos anos 70, época que se teve um boom de bandas nesse estilo por lá. O número de bandas foi tão astronômico que a grande maioria delas, mesmo muitas sendo excepcionais, nunca passaram do segundo álbum, pois o mercado não tinha como absorver tanta variedade. E o Le Orme foi uma das que resistiram até hoje. O som deles é bem sinfônico, lembrando um pouco o Emerson, Lake & Palmer (até pelo fato de não ter guitarras). Recomendo os álbuns “Uomo di Pezza” e “Felona e Sonora”

    – Banco del Mutuo Soccorso – Outra da velha guarda da Itália e que está na ativa até hoje. Essa já busca inspiração no Yes, com músicas longas (como manda a tradição do gênero), e com vários álbuns conceituais (inclusive um deles, o mais famoso, toma como fonte de inspiração Charles Darwin e sua teoria da evolução). Deles recomendo o álbum citado anteriormente (“Darwin”) e “Io Sono Nato Libero”, cuja primeira música, “Canto Nomade Per Un Prigioneiro Politico”, é uma das mais belas que ouvi.

    – Premiata Forneria Marconi – Outra italiana da velha guarda que está até hoje, e que, junto com as outras duas citadas, formaram/formam a Tríade do Rock Progressivo Italiano. A banda, inclusive, era uma das preferidas do Renato Russo (sim, aquele da tal Legião Urbana), tanto é que uma das músicas da banda, “Dolcíssima Maria”, foi gravada pela banda brasileira no seu Acústico. Da banda, recomendo “Per um Amico”, “Storia di un Minuto” e “L’Isola di Niente”

    – Van Der Graaf Generator – Mais uma de rock progressivo (acho que o pessoal percebeu que eu sou fã de progressivo, hehehe…) que passou por altos e baixos, além de várias fases, com pausas entre cada uma delas, e que, mesmo assim, permanece até hoje. O som deles é único, com variações totalmente malucas. Sem falar que Peter Hammill (tecladista, guitarrista, vocalista, letrista e líder da banda) é um dos melhores (se não o melhor) letrista de rock vivo. Deles recomendo “Pawn Hearts”, “Godbluff” e “Trisector”, da nova fase, como um power trio.

    – O Som Nosso de Cada Dia – Sim, o Brasil também teve rock progressivo, e dos bons. Essa banda é quase que uma lenda nacional do gênero (e do rock), mesmo tendo lançado apenas dois álbuns (três, se contarmos o álbum duplo ao vivo “A Procura da Essencia”, que contém algumas partes da suite “Amazônia”, gravada pela banda para ser um álbum a lá “Thick as a Brick”, mas que não se concretizou). O som deles pode ser definido como um “King Crimson” um pouco mais funkeado. Pode pegar os dois álbuns e esse ao vivo da banda sem medo.

    – Macaco Bong – Vamos para algo mais atual. Power trio nervoso de rock instrumental, vindo de Cuiabá para o Mundo. Já fui a um show deles ao vivo e o som é fantástico. A banda possui apenas dois álbuns: “Artista Igual Pedreiro”, lançado em 2009, e o sucessor tão esperado lançado esse ano, “This is Rolê”, que ficou na minha playlist desde que foi lançado até hoje. Vale muito a pena correr atrás dos dois álbuns.

    – Il Roviesco Della Medaglia – Voltamos para a itália dos anos 70. Só que, ao invés do rock progressivo, o que essa banda apresenta em seus três álbuns da década (que juntos não chegam a uma hora e meia de música) são riffs no melhor estilo Tommy Iommi, tanto é que a banda recebeu a alcunha na época de “Black Sabbath italiano”. Os três álbuns (“La Biblia”, “Io Come Io” e “Contamminazione”) são altamente recomendáveis, mas o primeiro citado, até por ser meio que conceitual, e ter os riffs mais nervosos, sempre têm um lugar especial na minha playlist.

    – Cordel do Fogo Encantado – Voltamos ao Brasil, para apresentar uma banda de Arcoverde (Pernambuco) de música com origens regionais, mas tocadas com uma energia que acaba tornando-a universal. A banda produziu três álbuns (mais um ao vivo) antes da sua dissolução em 2010. Deles recomendaria o segundo, “O Palhaço do Circo Sem Futuro”;

    – Gentle Giant – Outra banda extremamente importante e fantástica da cena progressiva que, assim como o Van Der Graaf Generator, infelizmente é pouquíssimo citada. Era uma banda inglesa com seis instrumentistas fantásticos, que se revezavam entre inúmeros instrumentos, que conseguiu produzir 12 álbuns fabulosos entre os anos de 1970 e 1980. A banda soava como um Jethro Tull, com meno influências bardas. Da banda recomendo “Three Friends” e “The Power and the Glory”.

    – Terreno Baldio – Para terminar, cito essa banda brasileira que muitos chamavam, na sua época, de “Gentle Giant brasileiro”. E o apelido dado se justifica, já que a banda teve entre seus integrantes o guitarrista Mozart Mello, um dos melhores em seu instrumento, e o vocalista João Kurk, que possui uma das mais belas vozes do rock Nacional. Os dois únicos álbuns feitos pela banda, “Terreno Baldio” e o conceitual “Além das Lendas Brasileiras”, que pincela as principais lendas do folclore brasileiro, são obrigatórios para qualquer um que têm interesse em boa música.

    Espero que o Gagá (e os outros retrogamers que comentam por aqui) oucam pelo menos uma dessas bandas citadas e depois postem os seus comentários a respeito. Eu particularmente adoro descobrir bandas novas e recomendá-las a quem eu conheço. Assim disseminamos a boa música em todos os lugares.

    Aliás, fica uma pergunta para o Gagá; Por quê Portishead não foi incluída na lista? =D

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    • Pô, velho, esqueci de te responder :P

      Já anotei tudo aqui para ouvir… só bizarrice! E eu achando que gostava de coisas esquisitas, he he! Também anotei outras dicas que a rapaziada deu aí em cima, não deu tempo de ouvir ainda.

      O Portishead foi uma banda que eu pensei “ih, esqueci de colocar na lista”… e no dia seguinte, “Ih, esqueci do Beck”… e no outro, “ih, esqueci dos Cardigans”… ou seja, qualquer dia eu faço um Top 20 ^_^

      Aproveitando a deixa, indico a todos outro serviço parecido, porém funcionando no PC sem frescuras: o Deezer. É gratuito por SEIS MESES, e a mensalidade depois disso é metade da mensalidade do Xbox Music. O catálogo é bom, vale a pena conferir.

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  9. para tudo iso tem q ter a assinatura gold pq sem ela vc nao fas nada no xbox

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