VVVVVV (PC)

Este post faz parte da série “Indie no Cosmic Effect”

Por Émerson Watanabe

VVVVVV é um jogo 2D de plataforma de 70MB, resolução original de 320×240, com gráficos e som retrô que remetem à era 8-bit. Será que um título com estas especificações técnicas presta? Não percam os próximos parágrafos!

Em VVVVVV o jogador assume o controle do Captain Viridian. Após um acidente em sua espaçonave, ele se encontra sozinho em uma dimensão desconhecida e começa a explorá-la em busca dos outros membros da tripulação.

O jogo é do gênero plataforma masoquista, como o aclamado Super Meat Boy e alguns títulos cujos personagens são destraváveis, tais quais Mighty Jill Off, I Wanna Be the Guy, N+ e VVVVVV. Como em outros games do gênero, morrer é natural (as vidas são infinitas – existe até um contador de mortes), todavia a presença constante de checkpoints facilita muito a vida do jogador. A morte é bem menos punitiva do que em jogos de plataforma antigos. Apesar disso, a dificuldade ainda é um pouco elevada e pode assustar jogadores de paciência, jogos em flash e jogos para iOS casuais.

Os controles são simples: esquerda, direita e mudança de gravidade. Para inverter a gravidade o personagem deve pisar obrigatoriamente em algo, ou seja, não é possível fazê-lo durante uma queda ou subida. Essa mecânica peculiar resulta numa experiência diferente ao jogador, pois nós seres humanos nos confundimos facilmente quando há uma alteração de direções ou sentidos. A jogabilidade “confusa” aliada ao excelente design das telas diverte, flui, dá uma sensação de liberdade em certas partes e faz com que situações corriqueiras em outros jogos de plataforma tornem-se complexas.

Durante a aventura, Captain Viridian morre ao encostar nas mais variadas e bizarras ameaças, tal qual ocorre nos retrogames, que vão de espinhos a palavras (?). Cada tela foi rotulada de forma lúdica, uma idéia muito bacana. É possível consultar o mapa a qualquer momento, cujo layout é semelhante aos da série Metroid e Castlevania. Nele há a localização dos teletransportes ― os quais também salvam o jogo automaticamente (primeiro save) ― dentre outras coisas. Pode-se salvar a qualquer momento (segundo save), continuando-se posteriormente a partir do último checkpoint.

O visual é fortemente influenciado pelos jogos de Commodore 64. Simples, mas bem trabalhado. É surpreendente o modo que o autor conseguiu contornar suas limitações técnicas e fazer algo minimalisticamente lindo. Os planos de fundo animados são adoráveis! As expressões dicotômicas dos personagens, alegre e triste, remetem à época na qual os protagonistas dos jogos tinham no máximo duas expressões faciais  devido a limitações de hardware – ou porque eram suficientes.

A trilha sonora em chiptune é magnífica! Remete aos temas clássicos da era 8-bit e, em termos de qualidade, não deve nada a eles. De forma geral, as músicas são bem animadas, tais quais os semblantes felizes dos personagens, encorajando o jogador a enfrentar com persistência o ambiente inóspito de VVVVVV. Pushing Onwards é um impactante tema de primeira fase e será impresso com facilidade na mente do jogador. Segundo o próprio compositor, a música tem influências dos temas do Ryu e do Guile de Street Fighter II. Destaque também à Potential for Anything: música misteriosa, hipnótica e que combina muito bem com o trecho correspondente.

Enfim, VVVVVV é curto, mas envolvente. Difícil, mas longe de ser impossível; mais divertido do que frustrante. Minimalista, bem-humorado, sonoramente belo, despretensioso – o autor faz o melhor possível dentro de seus limites. E, acima de tudo, nostalgicamente contemporâneo: é como jogar um clássico da era 8-bit com os problemas referentes à época minimizados e, ao mesmo tempo, sem perder o frescor dos jogos atuais.

Vim, Vi, Venci! Vadiei, Vislumbrei-me, Vomitei!

Adendo

Utiliza-se o teclado para jogar VVVVVV. O jogo não oferece suporte nativo a joystick, porém pode-se utilizar a versão gratuita do programa Xpadder que mapeia teclado e mouse para os joysticks. Ele é uma gambiarra alternativa para poder jogar VVVVVV ou qualquer outro título usando joystick. Agora só falta um joystick USB de Commodore 64 ou Atari 2600.

Atenção usuários do programa CCleaner! É recomendável adicionar o seguinte caminho na lista de exclusões (caminho do Vista/Win7):

C:\Users\[nome do usuário]\AppData\Roaming\Macromedia\Flash Player\#SharedObjects\[número randômico]\localhost\program files (x86)\steam\steamapps\common\vvvvvv\vvvvvv.exe

Esse é o local dos arquivos de save do VVVVVV e é limpo pelo CCleaner por padrão.

Links adicionais

Site do jogo
Página do jogo no Steam
Site do autor, Terry Cavanagh
Site do compositor, Magnus Pålsson
Ouça a trilha sonora, PPPPPP, incompleta
Trilha sonora, PPPPPP
CD de remixes, PPPPPPowerup!

OBS.: Para destravar Pitfall Harry termine o jogo em menos de cinco minutos. Segue abaixo minha singela homenagem ao Cosmic Effect.

* * *

Todos os jogos da série “Indie no Cosmic Effect” (até este artigo)

Jamestown: Legend Of The Lost Colony (PC) por Heider Carlos
Outland (XBLA) por Danilo Viana
VVVVVV (PC) por Émerson Watanabe

39 Respostas

  1. Hehe, review bem humorado, bem bolado, hahae!

    Me parece que VVVVV será um jogo bem frustrante caso eu resolva jogar um dia. Não gostei muito da dificuldade excessiva do Super Meat Boy, então talvez sofra bastante com esse jogo também. Mas há quem goste de sofrer…

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  2. Gostei do review, apesar de ter conhecido este jogo junto com o Antideus. VVVVVV é um jogo bacana, curti demais! Mas me frustrou profundamente: sinceramente, esperava ser um jogo um pouquinho mais desafiador.

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    • Valeu BrEMO!

      De fato o jogo é curto e beeeeeem mais fácil que o I Wanna Be The Guy. Se você quer um desafio de verdade tente superar o “No Death Mode”, ele é pior do que bater na mãe. Ou faça seus próprios desafios como finalizar o jogo com a tela rotacionada em 90 graus e/ou com os controles invertidos. Falando nisso, tem um maluco que zerou os campeonatos do F-Zero (SNES) no nível master de cabeça pra baixo.

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  3. Antideus gostei do jogo,lembra muito a mecânica de MetalStorm do NES,acredito que os cenários de WWW teve forte influência de Megaman, me senti jogando megaman quando o personagem “cai para cima ou para baixo” essa falta de referencial é muito desafiador.A música é muito acolhedora para um jogador antigo,chiptune maravilhoso.
    O uso de palavras dentro jogo (por ex: Truth)como parte dele, intensifica o próprio significado delas misturando de certa forma o conceito de significado e significante delas.
    Gostei muito do seu texto os vários links inseridos me lembrou muito a antiga expressão do início da internet,a palavra “hipertexto” ha ha ha ficou bem didático.

    Errata!
    OBS: A legenda abaixo da foto do Alex Kid faz referência a 1886, o correto é 1986,claro que foi erro de digitação :)

    Metalstorm do NES que eu citei no começo!!!Eu adoro este jogo!!!

    http://migre.me/5jnP9

    Émerson, parabéns pelo post.

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    • Obrigado, Dactar, comentarista assíduo do Cosmic Effect.

      Não conhecia Metal Storm (NES), parece legal mesmo. Achei interessante o fato da mecânica de troca de gravidade fazer parte do jogo, porém de uma forma distinta da executada em VVVVVV.

      Fico me policiando para não entupir ainda mais os meus textos de hyperlinks. Nem lembrava mais dessa palavra “hipertexto”, foi bom você ter citado. Alguns links espalhados pelo texto não são tão didáticos assim… :D.

      O Eric Fraga me fez a mesma observação em relação ao ano 1886. Não foi um erro ortográfico, é uma paródia aos rótulos e propagandas de cerveja que referenciam o longínquo ano do início de produção do produto. Eu “só” subtraí 100 anos :) .

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  4. Muito bom! Ótimo ver um game atual com gráficos assim, que ficam, digamos, na fronteira entre Atari e jogos antigos de computadores hehe. Lembra também o gráfico de jogos oldschool como Manic Miner e Thezeus. Como disse o Antideus, lembra games clássicos de C64. Como nostálgico, gostei. :-)

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  5. Testei VVVVVV (são 6 v’s?) e gostei muito, preciso joga-lo com mais cuidado. Também esse jogo é ideal pra jogar na rua em algum lugar ou talvez até para o Dingoo, será que tem pra alguma plataforma móvel?

    Essa é uma das provas que gameplay é tudo. As vezes não consigo jogar um jogo antigo quando vou revisita-lo, parece que ele não envelheceu bem. Na maioria das vezes penso que é o gráfico datado mas VVVVVV mostra que talvez sejam outros fatores, como a jogabiliade dura de antigamente, pois quando o jogo tem controles e jogabilidade fluida você nem liga para gráficos.

    Parabéns Antideus, um excelente review de um excelente jogo.

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  6. Ótimo review Emerson!

    Eric me mostrou na casa dele esse jogo curioso. De início me pareceu tosco, sem graça, mas aos poucos fui vendo que o jogo transborda criatividade. Cada cena foi pensada meticulosamente. Acho que esse tipo de jogo representa bem o que é um retrogame: criatividade e gameplay em primeiro plano, sempre!!!

    Forte abraço e bem vindo ao time!!!

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    • “Acho que esse tipo de jogo representa bem o que é um retrogame: criatividade e gameplay em primeiro plano, sempre!!!”. Excelente comentário, Euler. Definiu bem. =)

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  7. Muito bom Émerson! A referência ao Miracle World já valeu esse post :) E puxa, quando citou a “Potential for Anything” eu que não sabia por nome ainda, desconfiei que era exatamente esta, pela sua descrição… é fabulosa, é praticamente uma música “emuladora da era 8-bit” e com uma beleza que independe do jogo até. Espero ouví-la no carro muito em breve :) Quem não clicou durante o post, reforço a recomendação do Émerson, aqui um repeteco do link – é só dar play:

    http://souleyedigitalmusic.bandcamp.com/track/potential-for-anything

    *ao som da música acima* Esse é o clima que te espera no VVVVVV… :)

    E cuidado mesmo com o CCleaner! Eu não voltei ainda ao VVVVVV por causa dele………

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  8. Este jogo e’ demais. Gostei muito. De certa forma tem um estilo Portal. Realmente quebra a logica e nos transporta pra um desafio a cada segundo.
    Demais mesmo!
    Logo logo tem pra PS3!

    E a homenagem ao CosmicEffect foi muito boa! Valeu!

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  9. Curti o review, especialmente o trecho em que você destaca a época em que os personagens tinham apenas duas expressões faciais. Era uma verdadeira arte deslocar os pixels milimetricamente para exprimir sensações tão antagônicas.

    Se não me engano cheguei a jogar um pouco por ocasião do post que você lembrou e eu mal me recordava, o que é incrível porque o texto data de fevereiro de 2010. Mas, infelizmente, acabei não prosseguindo e a sua análise reacendeu a vontade de um dia continuar.

    A trilha sonora é realmente especial, e não sei por que não destaquei a “Potential for Anything” no post. Porém, a minha preferida segue a “Passion for exploring”. Vi que você colocou na lista de links o PPPPPPowerup! Chegou a ouvir? Fico curioso para saber se sem a roupagem 8-bits as músicas continuam com o mesmo charme.

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    • Valeu Alexei, “o mago da game music”. Achei seu post por acaso numa busca pela tag “vvvvvv” no WordPress, acredito que não vi ou não me interessei na época que ele foi publicado. Curti o post e também o review do Fabio Bracht citado nele, ainda bem que só fui ler depois que já tinha terminado o meu.

      “Pushing Onwards” é a minha música favorita do jogo. O álbum PPPPPPowerup! sofre daquele mal de remix muito frequente no OCRemix: em muitas faixas as músicas estão irreconhecíveis. Curti as interpretações do Verdegrand ao piano, confira o vídeo dele tocando Positive Force. Sublime!

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  10. Agradeço a calorosa recepção dos meus colegas do Cosmic Effect, é uma honra fazer parte da equipe ^^.

    @Mario Cavalcanti

    Sobre os gráficos, é justamente o que você disse mesmo! O próprio autor disse que pensou em fazer algo que parecesse com um jogo de Commodore 64.

    @Dancovich

    Sim, são 6 V’s e não 3 W’s :P. Só saiu pra PC e Mac. Seria ideal para um portátil mesmo, visto que você pode salvar com facilidade. Quem sabe ele não sai para o portátil indie nD se este for lançado? Concordo com você, jogabilidade é tudo. Prefiro jogos diretos, pode até ter cutscene desde que não atrapalhe o ritmo do jogo e dê pra pular.

    @Euler

    Quando vi o trailer do jogo pela primeira vez no Steam, pensei justamente o oposto de você: “Será que o jogo é bom mesmo ou é só deslumbramento nostálgico?”. Não tenho como não concordar com o que você disse sobre retrogames!

    @Cosmonal

    Sabia que iria gostar da referência do Alex Kidd. Não foi à toa que pus ali, ela me persegue :P. Sobre a “Potential for Anything”, concordo plenamente com você, ela é excelente independente do jogo mesmo. Foi uma “tragédia” o seu caso do CCleaner, pelo menos servirá de lição para os próximos jogadores.

    @Andrey Santos

    Me lembrou Portal também, assim como quando joguei Braid. Imagine VVVVVV com portais, seria uma loucura! Sabia que iria gostar da homenagem, já que você é o cara por trás das pitfallizações do Cosmic Effect ^^. Espero ver o VVVVVV em alguma abertura de Cosmic Fast :P. Já viu ele em 3D?

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  11. Caramba, olhei o vídeo do VVVVVV em 3D, reforço o comentário do Émerson – não deixem de ver!

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  12. Comprei esse jogo por causa do Cosmonal!

    Sensacional, muito bom mesmo! Aquele nível de frustração masoquista bem I wanna be the Guy e Meatboy!

    Abraços pessoal!

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  13. Pague o que quiser por VVVVVV, Crayon Physics, Cogs, Hammerfight e And Yet It Moves no Humble Indie Bundle #3. Jogos multiplataforma (Windows, Mac OS e Linux) e livres de DRM e faça caridade. A campanha será finalizada em 9 de agosto de 2011.

    Terry Cavanagh aproveitou pra lançar a VVVVVVersão 2.0 do jogo no lançamento do Humble Indie Bundle #3. Ela conta com um editor de fases, dez fases criadas pelos amigos do autor e modo que emula visual de TV antiga. Segundo o autor a versão do Steam será atualizada em breve. *Update*: a versão do Steam já foi atualizada, porém ela não pegou os arquivos de save da versão anterior.

    Baixei e testei a nova versão no Windows. O nome dos arquivos de save foram modificados, ainda não sei se refizeram o sistema de save. Atualizarei o post logo que descobrir.

    Ah, vale a pena conferir os demakes, fan games e homenagens a VVVVVV. Curti o demake YYYYYY.

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  14. Eu estou curtindo muito o VVVVVV (aliás, valeu pelo presente, Antideus!). O jogo é mesmo bem divertido e não dá aquela raiva insana quando você morre, porque como o nosso amigo destacou muito bem no texto, a punição pela morte é branda. Ainda bem, porque a gente morre pra caramba, he he…

    Gostei do clima divertidão do texto, ficou bem leve de ler. E as legendas das fotos estão ótimas!

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  15. Muito bom o texto, bem gostoso de ler e bastante informativo. VVVVVVV é bem curtinho, mas é rende bastante se for explorar cada pedaço. Já zerei, agora quero completar todas as medalhas :D É muito divertido ver as referências nos nomes das telas. Isso quando dá tempo, claro, porque quando o bicho tá pegando é difícil reparar qualquer coisa.

    A única parte que não gosto durante o jogo é quando você resgata a personagem azul escuro, que você tem que escoltá-la. Ela não te segue muito bem, fica frustrante, e vira mais tentativa e erro. E o jogo parece que deletou saves de muita gente na última atualização da Steam, um Steam Cloud não seria mal. Fora isso o jogo é excelente, muito divertido mesmo :D

    PS: Vim, Vi, Venci! é o inferno.

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  17. VVVVVV foi anunciado pro 3DS! VVVVVV em 3DDDDDD!

    http://nobuooo.com/item/9020

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  18. Música “Paced Energy” (VVVVVV 2.0) chega à Rock Band Network.

    http://www.gamesetwatch.com/2011/10/vvvvvv_track_paced_energy_hits.php

    Incrível, nem sabia que tinha a “Positive Force” e a “Pressure Cooker”. Preciso comprar o Rock Band 3 logo!

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  30. Muchas gracias. ?Como puedo iniciar sesion?

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