Adventures!

Nos anos 80, o ato de jogar videogame se aproximava muito mais da experiência de ler um livro, do que a de assistir um filme, como acontece hoje em dia. As limitações técnicas da época obrigavam a garotada a dar asas à imaginação. E quando se fala na imaginação de uma criança, sabemos que o céu é o limite!

Surgiu então uma categoria de jogos que visava instigar o intelecto do gamer, fazê-lo quebrar a cabeça ao invés do…  Quem jogou Decathlon do Atari sabe do que estou falando. Senhores, convido-os a deixar o joystick de lado e embarcarem no maravilhoso mundo dos Adventures!

Alguns podem estar se perguntando: sem joystick? Mas, como se joga isso? Elementar meu caro: com o teclado! Digitando palavras e formando frases inseridas no contexto correto, conseguimos nos livrar das maiores enrascadas que um gamer já se meteu.

Você, estando preso num calabouço de um castelo, digita o comando:

>Examine local.

O computador te diz o que há no local em que estamos no momento:

>Neste local há: chave, ossos, cama.

Você, então, digita:

>Pegue chave.

O computador responde: >Ok.

Numa situação dessas podemos formular frases mais complexas para executar uma ação:

>Abra porta chave.

O computador responde: >A porta se abriu!

E assim a coisa segue… A interface era toda via teclado mesmo.  Mas, o Adventure do Atari 2600 não era jogado com joystick? Sim, claro, mas o Atari não tinha teclado! E este estilo de jogo que estamos abordando foi concebido inicialmente para computadores. O Adventure do Atari foi uma brilhante adaptação para o console de um jogo original para mainframes da família PDP-10 chamado ADVENT (a.k.a. Colossal Cave Adventure). Daí o nome Adventure que batizou o gênero.

O amigo retrogamer deve se recordar dos Adventures da LucasArts, como o Full Throtlle e o a série Monkey Island, por exemplo. Suas interfaces não eram tão arcaicas; com o uso do mouse, era só apontar para o ícone ou verbo da ação que queríamos realizar e pronto.

Porém, o gênero Adventure é muito antigo, tendo surgido na década de 70. O detalhe é que os computadores daquela época não tinham mouse…  Estamos falando da era pré-Apple/Microsoft. Aliás, o Mouse até que existia, mas não passava de um acessório exótico, ninguém via utilidade nele. Lembro do TK-90X ter lançado um mouse no Brasil (Andrey deve lembrar disso ^_^). Todos achavam “legal” o acessório, mas para quê servia isso mesmo, além de brincar de desenhar?

Vou soltar uma polêmica aqui: o mouse dos anos 70/80 é o PSMove atual? Comprei o acessório para o meu PlayStation 3 e até hoje não sei o que fazer com ele ;-)

Made in Brazil

Foi justamente esta categoria de jogos que nos brindou, em minha humilde opinião, com a melhor leva de jogos nacionais já produzida. Como feliz proprietário de um MSX na época, gostaria de compartilhar com vocês alguns destes jogos brazucas que fizeram minha cabeça.

A Lenda da Gávea

Programado pelo guru da minha geração: Renato Degiovani. Este nome era algo como um selo de qualidade para os micreiros da época.

A aventura se baseava na lenda de que, há muito tempo, uma nave alienígena teria caído naquela região devido a uma falha técnica. Os extraterrestres foram resgatados, porém na impossibilidade de levar a nave de volta ao seu planeta, eles resolveram escondê-la no interior da pedra da Gávea para resgatá-la mais tarde. Para marcar o local, esculpiram a face do seu comandante na pedra. Notem que a pedra da Gávea realmente se assemelha a uma face!

Nossa missão era provar a existência da tal nave no interior da pedra, passando por inúmeros desafios. Fui até o final deste Adventure e obviamente não vou contar para vocês como a história acaba ;-)

Este jogo se destacava muito, sob vários aspectos. Era algo como uma super-produção nacional daquele tempo, um título AAA da nossa terra! Apresentava gráficos lindos feitos por Luis F. Morais. Tudo super caprichado e detalhado.

Havia um longo texto introduzindo a aventura, muito bem escrito. Falava algo sobre o personagem estar sendo vigiado pela CIA, teorias de conspiração e tal. Era empolgante!

O nível de detalhes estava acima dos concorrentes da época. Lembro de rir quando mandei examinar um tubo numa determinada cena e o computador responder: >Tubo de PVC marca Tigre!

Quando mandávamos exibir o nosso inventário, o computador escrevia com o português correto: >Temos uma corda, um maço de cigarros e um jornal. Preocupações que não eram comuns aos jogos da época, acreditem.

Preciso confessar uma coisa aqui: esse era o único jogo original que tinha para meu MSX :-) Havia uma trava no disquete que não permitia que eu o copiasse de jeito nenhum (espero que o Renato Degiovani não leia o Cosmic Effect :P). Terminei comprando o original, porque estava doido para jogar. Como era estudante e minha mesada não dava para nada, dividi a compra com um colega de minha cidade na época (Itabuna/BA). O disquete passava uma semana na minha casa, uma semana na dele…

Alcatraz: A Fuga impossível

Alcatraz também foi inesquecível. Os gráficos eram simplórios se comparando com o A Lenda da Gávea, pois somente mostravam o mapa do jogo. Lembro que era exibido aos poucos, de acordo com nosso avanço ao percorrer a prisão.

Clássica a cena em que nos deparamos com cães ferozes; o único jeito de passar era tocando uma música relaxante com o gravador que tínhamos achado em outro ponto do jogo. A música amaciava as feras, fazia os cachorros dormir. Só assim conseguíamos avançar :-)

Programado por Wilson F. Martins, em Basic mesmo! Ao final do jogo, eu sempre dava o comando List do MSX-Basic para ver o código fonte, hehe…

Amazônia

Mega-híper-ultra clássico da época. Arrisco-me a dizer que é o mais famoso jogo nacional de todos os tempos. Quem teve computador na década de 80 com certeza lembra dele.

Inicialmente chamado de Aventuras na Selva, foi desenvolvido em Basic no ano de 1983 pelo mestre Renato Degiovani e publicado na extinta revista Micro-Sistemas, a favorita de 10 entre 10 usuários brasileiros de micro-computadores. Sim, o código fonte do jogo foi inteiramente publicado na MS e eu não preciso dizer que esta edição (número 23) foi um grande sucesso de vendas; hoje é um artigo disputado por colecionadores. Há uma pilha de revistas Micro-Sistemas em casa, mas este exemplar não acredito que esteja por lá. Vou colocar minha máscara anti-mofo e confirmar se ainda tenho essa relíquia ;-)

Anos depois, o Aventuras nas Selva foi totalmente reformulado e re-escrito em Assembly, sendo enfim lançado para o MSX e rebatizado como Amazônia. Apesar de ser um Adventure totalmente textual, foi um grande sucesso no MSX, mesmo com o exigente público deste micro, acostumado a gráficos super bem feitos e muita ação.

Em Amazônia, nosso objetivo é escapar da selva após ter sofrido um acidente aéreo. Era um jogo difícil pacas, nunca consegui ir muito longe.

Para piorar, o jogo possuía elementos aleatórios que tornavam impossível a criação de  um walkthrough. Sabe aqueles “detonados” que existem hoje em dia? Esqueçam isso com Amazônia. O número de movimentos era limitado, se não bebesse água potável antes desse limite de movimentos, morria de sede. A onça e a cobra poderiam surgir em qualquer lugar e, no caso da onça, você só tinha poucos segundos para digitar uma solução, senão ela te pegava. Vai imaginando aí como era pra terminar esse jogo…

Outro fator que tornava complicada nossa tarefa era que o Renato Degiovani, era também o editor da Micro-Sistemas na época. Talvez por isso a revista nunca publicou a solução de Amazônia…

Conclusão

Os Adventures e os jogos de nave representavam os gêneros favoritos no MSX lá de casa. Com essas pérolas que citei há pouco, fica fácil entender o por quê, não é? Outros ótimos Adventures da época para quem se interessar: A Maldição da Vila Sinistra, Avenida Paulista, O Conde de Monte Cristo e Horror em Amityville.

Jogue Amazônia agora!

O Renato Degiovani lançou uma versão do Amazônia para Windows e totalmente gráfica! O jogo está disponível para download gratuito no site Tilt Online.

* * *

27 Respostas

  1. Faltou falar do Zorax hehhehehehe

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  2. Sensacional! Desconhecia a existência desses jogos, e acho muito legal quando vejo games assim que utilizam nossa cultura e localidades para fazer algo autenticamente nacional. Eu se fosse game designer, com certeza faria algo semelhante, pra valorizar o que a gente tem aqui e pouca gente dá valor. Aliás, eu subi na pedra da Gávea há muito tempo, que coincidência! Mas não encontrei nenhuma nave… rs

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    • Por isso eu considero aquela safra de jogos nacionais a melhor que já tivemos. Tinha muito jogo com temas nacionais. Ahh e eu esqueci de mencionar o ANGRA I, também do Renato Degiovani.

      Se vc tivesse jogado A Lenda da Gávea antes de subir na pedra da Gávea, saberia onde procurar rs

      Abraços

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  3. Mandou muito bem, Euler! Adventures, sejam textuais ou gráficos, sejam no estilo linha de comando ou no estilo point & click, sempre me fascinaram muito, principalmente pelo fator exploração. Qual garoto não gosta de explorar coisas? Aliás, por isso o filme Goonies fez tanto sucesso entre as crianças dos anos 80, por abordar o fator exploração do início ao fim. Mapas de tesouro, cavernas, piratas, caveiras, engenhocas, casas supostamente mal assombradas… Os adventures eram e são assim, despertam a curiosidade, elevam a nossa imaginação ao máximo.

    Até hoje tenho uma queda por adventures (talvez até mais pelos textuais) por causa desse fator exploração. Eu mesmo cheguei a brincar de escrever adventures textuais bem curtos em Basic no MSX, mas nada que fosse extenso ou com proposta séria. A propósito, muito bom resgatar os adventures Made in Brazil. Renato Degiovani era mesmo um rei, e a onça do Amazônia era clássica rs. Ainda sobre os brazucas, tem também o Gruta de Maquiné (http://migre.me/5eRUo), distribuído pela Nemesis Informática, saudosa softhouse do RJ.

    Por fim, arrisco dizer que mesmo nos dias de hoje, mesmo no meio de jogos com orçamentos surreais, existe espaço para simpáticos adventures. Mídia é o que não falta (celulares, tablets, a própria Web etc.). E acredito que existe espaço porque é um gênero que nos toca de outra forma, é algo que atrai um público específico, que gosta de leitura e de fantasia. Deus abençoe os adventures e os Shmups (outro gênero que gosto muito).

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    • Sim… Gruta de Maquiné! Eu já ouvi falar, mas nunca joguei. Deve ser muito bom!

      Parece que a geração MSX, quase toda, tem predileção por Shumps e Adventures! hehe Também, como o acervo que tínhamos…

      Abs

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  4. Excelente, Euler, excelente!

    O MSX ainda é meio underground para a turma que não teve um, então é sempre bom termos posts sobre ele. Ainda mais um post caprichado desses, contando parte da história brasileira do MSX.

    Muito legal você falar sobre a Micro-Sistemas e contar para a turma quem foi o Degiovani. Muita gente nem sabe que ele existe, cabe a nós manter essa história viva.

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    • Sim Gagá! Vou tentar escrever artigos como este com mais frequência :-)

      Só preciso de mais inspiração para sair do convencional e escrever algo que realmente acrescente à comunidade retrogamer.

      Ah! Seu site é o meu favorito! Acesso todos os dias!

      abs

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  5. Tô baixando o Amazônia pra experimentar. E os outros, tem como jogar em micros modernos?

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    • Sim colega! O Lenda da gavea tem uma ROM para ele, se não me engano é GAVEA.DSK. Ele roda no FMSX… No BlueMSX não funcionou.

      Os outros jogos eu não tentei rodar, mas acredito que existam ROMs para eles tb!

      Se não conseguir rodar, entre em contato conosco que agente te ajuda!

      abs

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  6. Que matéria MARAVILHOSA, faz muito tempo que não lia algo tão importante pra cultura gamer brasileira qto isso. Parbéns eulervicente! vou repassar este!

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    • Pô obrigado mesmo Rita! Não esperava essa repercussão!

      Vou tentar escrever mais post desse tipo, contando minhas experiências da época.

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  7. Esses jogos pré-históricos tem um grau de imersão absurdo.
    Euler, gostei da comparação a um livro,exatamente isso.Percebo que seu post de certa forma da continuidade ao post anterior trazendo mais informações desse universo mágico e interessante que é o universo MSX e computadores de eras remotas,ha ha ha ha!

    Nunca tive a experiência de jogar digitando palavras e/ou comandos sou um escravo(feliz) do joystick.Foi uma época muito estranha da qual não vivi,imagine só comprar uma revista digitar um monte de caracteres e…”voilá” temos um game!

    Sobre a polêmica…
    O sucesso do mouse foi o produto da evolução da tela preta com caracteres verdes para um ambiente grafico com menus,janelas e cores,um verdadeiro choque gráfico da interface.O Psmove divide o mesmo ambiente gráfico que o controle ,logo não há uma necessidade específica em que o move seja fundamental,ao contrário do mouse.Se algum dia toda estrutura gráfica de um jogo mudar favorecendo o Move ou acessório similar aí sim pode ser que o controle perca sua hegemonia,embora duvide que isso ocorra.
    Portanto o Mouse não é um comparativo ao o PSmove.

    Ótimo texto, e quer saber? Vou tentar jogar amazônia… :)

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    • Era isso mesmo Dactar! Hj em dia ninguém imagina isso, mas naquela época compravámos as revistas para digitar os programas que vinham lá! E o mais legal era que os próprios leitores é que mandavam os códigos para a revista.
      Lembro que um amigo meu, Denis, uma vez mandou um programa que ele fez e foi publicado na revista! Acho que rolava até uma grana. além de ter seu nome publicado na revista! rs

      Sobre Mouse vs PS Move, o comparativo que eu fiz foi referente ao momento de lançamento de ambos. Nos anos 80, pelo menos por aqui, não tinhamso a menor idéia que existia uma interface gráfica para o DOS. Um Mouse num cenário desse serve pra quê? Hj em dia nem dá pra usar um computador sem o Mouse, eu imagino, mas na época não passava de uma curiosida, apenas. Acredite que o que se comentava na época, era o mesmo que se comenta hj em dia a respeito do Move hehe

      Forte abraço!

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  8. Muito legal o post.

    De certa forma combina com o post que fiz em meu blog na semana passada, nesse link abaixo….

    MSX, games e produções independentes.

    []’s
    PopolonY2k

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    • Pô legal!! Eu não sabia que ainda existem empresas que produzem para o MSX! Sempre os Espanhois!!! Vou conferir depois…

      Obrigado colega!

      Forte abraço!

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  9. Dá pra contribuir relembrando, também similar a estes de MSX, o Angra (ou Angra 3, se não me engano), com um visual bem caprichado, assim como o Amazônia.

    Mas devo confessar que os jogos de aventura que considero ainda mais preciosos e misteriosos – joguei pouco os nacionais para MSX – eram alguns EXCELENTES “adventures” para TRS-Color (no caso, um CP 400, que foi meu segundo computador). Posso te citar alguns títulos que ainda lembro: Calixto Island, Black Sanctum e Sea Quest. Foram os que eu joguei. A tela era dividida ao meio, sendo a de cima o visual, que tinha uma característica interessante de sutilmente trazer algumas animações, o que causava mais suspense ainda.

    http://videogamescheats.org/calixto-island-trs-80-coco/

    http://www.mobygames.com/game/trs-80-coco/black-sanctum/screenshots/gameShotId,418354/

    http://www.mobygames.com/game/trs-80-coco/sea-quest_/screenshots

    Devo ter alguns desses em K7 em algum lugar aqui. rs

    É o tipo de jogo que mais aproveita a literatura, a imaginação e a imersão do jogador. Pena que foi descontinuado. Já pensou se alguns clássicos da literatura pudessem virar “adventures”?

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    • Eu lembro de ter visto o Calixto no CP400 do meu tio! Era legal mesmo!

      Sobre os clássicos da literatura virarem Adventures… se não me falha a memória, existe o “The Hobbit” para o MSX. Não me lembro de ter jogado ele, pois eu não fazia nem idéia do que era um Hobbit na época. Mas, hj todos conhecem o Senhor do Anéis… rs

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  10. Muito bom esse post, sou um grande fã de adventures e joguei praticamente todos da era de ouro. Esses games são os pilares que culminariam nos point and click da LucasArts e Sierra, um dos períodos mais charmosos dos games.

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  11. Dá pra contribuir relembrando, também similar a estes de MSX, o Angra (ou Angra 3, se não me engano), com um visual bem caprichado, assim como o Amazônia.

    Mas devo confessar que os jogos de aventura que considero ainda mais preciosos e misteriosos – joguei pouco os nacionais para MSX – eram alguns EXCELENTES “adventures” para TRS-Color (no caso, um CP 400, que foi meu segundo computador). Posso te citar alguns títulos que ainda lembro: Calixto Island, Black Sanctum e Sea Quest. Foram os que eu joguei. A tela era dividida ao meio, sendo a de cima o visual, que tinha uma característica interessante de sutilmente trazer algumas animações, o que causava mais suspense ainda.

    http://videogamescheats.org/calixto-island-trs-80-coco/

    http://www.mobygames.com/game/trs-80-coco/black-sanctum/screenshots/gameShotId,418354/

    http://www.mobygames.com/game/trs-80-coco/sea-quest_/screenshots

    Devo ter alguns desses em K7 em algum lugar aqui. rss

    É o tipo de jogo que mais aproveita a literatura, a imaginação e a imersão do jogador. Pena que foi descontinuado. Já pensou se alguns clássicos da literatura pudessem virar “adventures”?

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  12. Sensacional Euler, parabéns!

    Mas a gente que usava Amiga na época sabia muito bem o que fazer com o mouse!

    abs
    roger

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    • Sim… o grande Amiga 500! Vc lembra de uma edição da MS com o AMIGA na capa? Falava algo como se fosse uma nova era surgindo!

      Eu acho que eu ainda tenho esse exemplar. Ficava babando com os graficos dele, mas eu nunca cheguei a ver um ao vivo rs Eu lembro que na época aqui em Salvador um rapaz estava anunciando no jornal a venda de um AMIGA por “módicos” US$ 1.000,00! Isso no começo da década de 90!

      Abs

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  13. Euler! Parabéns!! Realmente o post em si ja’ foi um ‘post adventure’!
    Lembro do ‘Kempston interface’ pra TK90x. Aceitava joystick Atari, impressoras e outros apetrechos que so’ conhecia atraves da revista YourSinclair. Vendia em uma banca de revistas no shopping Piedade em Salvador. E vinha com uma fita cassete. Igual ao dvd com jogo de hoje!
    Lembro desse Pedra da Gavea…que legal.
    Ainda tenho uma revista que um amigo me deu onde a capa era a foto do Amiga, uma lista das qualidades e abaixo a frase:
    Amiga e’ pra essas coisas!
    1989…1990..por ai..

    Parabéns pelo post!

    (press FIRE to continue)

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  14. Boa matéria!

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  15. Ah, os adventures! Games tão legais, e às vezes até injustiçados. Um adventure que tenho muita curiosidade é o tal do Hotel Dusk para Nintendo DS… só não jogo porque não tenho o portátil, e emular Nintendo DS não é das melhores experiências D=

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  16. Nenhuma menção ao “Avenida Paulista” do MSX?

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