Super Metroid (SNES)

(screenshots do Super Metroid digitalizados diretamente do console real!)

Esse negócio de ser retrogamer é bom demais: com a next-gen percorrendo um caminho duvidoso ultimamente – notícia de um lançamento para breve, Mass Effect 3: “último capítulo da franquia oferece possibilidade de relacionamento do mesmo sexo para o jogador*” – os jogos do passado serão um prato cheio num eventual caos gamístico num futuro próximo. Por gentileza, conheçam Super Metroid.

Jogo obrigatório para quem teve o Super NES em sua época, este é um exemplar raro nos videogames. Atribui-se muito crédito ao primeiro Metroid ter introduzido o conceito de exploração nos videogames – apesar de já existirem jogos com alguma liberdade, como o próprio Pitfall (1982) – mas Metroid, lançado 4 anos depois, trouxe relevância e complexidade ao conceito.

Só que o primeiro jogo da franquia tem uma dificuldade elevada no início, o que acaba afastando alguns jogadores de tentar completá-lo – eu incluso. Super Metroid ou simplesmente Metroid 3 (sétimo na cronologia) passa a impressão de ser o update do primeiro Metroid, sob vários aspectos e, provavelmente, o melhor título de toda a franquia.

Sem entrar nos detalhes de que ele é uma “combinação de Mario com Zelda” e outras características já conhecidas, gostaria de ressaltar a belíssima influência (aparentemente assumida) da franquia de cinema Alien e da sensação de ser um jogo ainda melhor do que Metroid Prime – a versão FPS, que a Nintendo prefere chamar, com propriedade, de “first-person adventure“. Como pode, um jogo 2D, de 1994, ser ainda superior ao já fantástico Metroid Prime?

Apesar de conhecer Metroid do NES, só fui jogar por completo o Metroid Prime (o primeiro e parte do segundo) no Wii, da franquia Metroid. Fiquei completamente seduzido com a delícia que é a exploração neste game.

Não estamos falando de uma liberdade total (ainda bem) e sim de uma lineariedade bem escondida – Metroid faz teasing com o jogador o tempo inteiro: Samus adentra uma sala, explora o cenário e descobre que não alcança certos locais; o ambiente “informa” que você deve procurar uma solução, mas talvez suas ferramentas ainda não são suficientes.

Guarde o local na memória, meu caro, porque num dado momento, um novo item irá prover alguma habilidade necessária à Samus Aran atingir aquele ponto. Até lá… sofra de ansiedade, ou até tente explorar um brecha ou glitch – existem alguns casos onde há essa possibilidade. É plataforma no seu melhor.

No Prime, em 3D, a Retro Studios fez um jogaço sob a supervisão da Nintendo: a sensação é do bom e velho Metroid, só que na perspectiva tridimensional – sequências de pulos e mais pulos são o maior indicativo de que você está num plataforma, e não num FPS.

Inclusive lembrou automaticamente os bons tempos dos first-person shooter da id Software – para quem acha que Doom e Quake tratam somente de atirar em monstros, como nos jogos da atualidade do gênero, é porque nunca jogou suas campanhas single player por inteiro: há ótimos momentos de exploração e quebra-cabeça nos mapas de John Romero.

Só um FPS da Nintendo poderia trazer isso de volta ao gênero. Mas, o detalhe que gostaria de pontuar é: Super Metroid consegue dar a sensação de que ELE é o update do Metroid Prime, e não o contrário.

Ainda que haja (um pouco) mais de exploração do que na versão 2D, achei o backtracking um pouquinho excessivo no Prime, tornando-o cansativo por vezes; no Super NES, é mais rápido atingir áreas distantes e isso é uma delícia.

Por conta da tal ênfase na exploração, ambos (acredito que todos Metroid façam o mesmo) facilitam a vida de Samus: excetuando-se as batalhas com os chefes, é bem tranquilo matar os inimigos, Samus Aran quase nunca morre durante suas andanças.

Na trilogia nova, seus finais melhores dependem não tanto do menor tempo consumido (como era o caso até então), e sim de mais upgrades dos itens como o míssil ou tanques de energia. Tal fato força o jogador a gastar mais tempo no backtracking, em busca destes itens.

Por fim, o mapa de Prime, que se apresenta como um modelo vazado em 3D muito bonito, torna-se confuso em muitos momentos; Super Metroid, com seu automapa em glorioso 2D, é como um mapa que a gente desenhava no caderninho de mapas e passwords que nos acompanhava antigamente… parece que foi você mesmo quem fez! :)

Controlar Samus é uma maravilha, a fluidez é absurda. Fiz questão de jogar no Super Nintendo, com seu controle original para aproveitar ao máximo a experiência.

À medida em que os upgrades vão sendo descobertos pelo jogador e uma nova área é atingida, seu senso de “isso compensa” aumenta.

O mapa foi desenhado visando premiar as habilidades da heroína, como em qualquer jogo do tipo; mas o design é tão genial que, em dado momento, você literalmente esquece que os elementos do ambiente são pretextuais. Fabuloso.

Uma maneira legítima de se conseguir realismo em um videogame, diria eu. Além dos segredos básicos que são descobertos através das habilidades de Samus (após adquirir o óculos de raio-x, você fica tentado a scanear cada cantinho que passou antes), o jogo oferece alguns “achievements” escondidos.

Foi num destes desafios ocultos que passei um dos melhores momentos no Super Metroid, por sinal: o X-Ray Scope está num local onde é necessário usar o gancho (Grappling Beam) que minha Samus ainda não dispunha; o piso é feito de farpas, impedindo andar por muito tempo sem morrer – só à la Tarzan, uma vez que o bloquinho com o símbolo que corresponde ao gancho estava lá sinalizando “você precisará do gancho para passar por aqui”.

Como já havia obtido o Ice Beam – que congela qualquer inimigo por um certo tempo, permitindo usá-lo como plataforma – e haviam algumas criaturas voadoras vagando por ali… depois de muitas e muitas tentativas, foi possível congelar uma delas num ponto do seu vôo em que era possível alcançar com um pulo simples; de lá, aguardei uns poucos segundos até uma segunda criatura surgir, congelei-a e pulei em cima… até conseguir chegar na porta que levava à sala do item, o óculos de raio-x.

Voltei pelo solo, perdendo energia até sair do trecho com as farpas no chão… mas vivo, ainda que com o alarme da Samus soando. Isso compensa.

Os gráficos de Super Metroid são minimalistas na medida certa e, realmente, pega emprestado do clima de Alien.

O visual do primeiro filme, de 1979, foi concebido por um cara chamado H.R. Giger. Ele é um artista plástico suíço, genial, responsável por todo o visual do Alien (não só da criatura), considerado o “pai da estética biomecânica” – onde mistura características orgânicas e mecânicas no mesmo design.

O filme Alien contém sua obra mais conhecida (inclusive ganhou Oscar de efeitos visuais, atribuído ao Giger) e nele você observa como seu visual sombrio é absolutamente sem precedentes. Metroid, lançado no mesmo ano em que a explosiva e igualmente fantástica continuação saía nos cinemas (“Aliens”, em 1986), bebeu desta fonte sob diversos aspectos.

A protagonista mulher, Samus, que inclusive fica com pouca roupa no final – exatamente como a tenente Ripley no primeiro Alien; o guardião da Mother Brain, “Ridley” – mesmo nome do diretor Ridley Scott, do primeiro filme.

Forçando um pouco a barra, “Mother” é o nome do computador principal da nave Nostromo do mesmo filme… voltando para algo mais palpável, a mistura de orgânico com mecânico em alguns cenários é evidente, como em certos trechos de Norfair.

O mais legal é que foram inspirações e citações soltas, nada mais – Metroid constrói sua própria história com bastante personalidade (principalmente em Metroid Prime, com Samus a todo instante obtendo informações textuais nos computadores).

A trilha sonora é aclamadíssima, composta por Kenji Yamamoto, com a colaboração da Minako Hamano. Acredito que seu grande feito foi ter conseguido casar divinamente com o clima dos cenários. As músicas, isoladas, não são brilhantes – não apresentam grandes arranjos e nem são muito variadas, por exemplo – mas faz todo sentido no jogo, são músicas sugestivas.

Elas trazem o “tom Nintendo” ao Super Metroid: são sombrias como a atmosfera pede, mas não muito. O tema do trecho avermelhado de Brinstar lembrou músicas do Amiga, do Shadow of the Beast…

Enfim, toda a trilha aos poucos vai te conquistando e se torna inesquecível – tanto que o mesmo compositor foi convidado para o Metroid Prime, onde atualizou certos temas, dando um senso de continuidade às músicas. Para mim, que joguei primeiro a nova trilogia, quando escutei o tema das sessões das ruínas antigas de Norfair no SNES – que também toca no Prime – foi uma nostalgia ao contrário.

Assim como encontrar pela primeira vez os vaga-lumes e saber de antemão que não deveria matá-los…

Enfim, o terceiro jogo da franquia Metroid figura quase sempre nas listas de melhores de todos os tempos mundo afora.

E não há muito o que discutir: com um dos melhores controles que você já teve em suas mãos – Samus tem tanta graciosidade que você só imagina uma mulher por trás daquela armadura; um mapa com segredos engenhosos saindo pelo ladrão, itens relevantes que se conectam ao cenário como poucas vezes se vê… dificuldade equilibrada…

E a cereja do bolo, para os casos onde um fã do cineasta Ridley Scott está com o joystick do SNES nas mãos: atmosfera e estética inspiradas no filme Alien. É videogame no estado-da-arte.

Ah, a música principal de Brinstar…

* * *

* Em tempo: o comentário sobre Mass Effect 3 não tem intenção sexista; simplesmente acho que este tipo de informação *prévia* sobre um JOGO DE VIDEOGAME nunca deveria ser considerada relevante, nem deveria despertar interesse num jogador – jogo eletrônico não se trata disso. Aliás, *jogos* não se tratam disso, na minha humilde opinião – ou pelo menos não deveriam. Publishers: se não tiverem o que falar, pelo menos anunciem que os gráficos serão incríveis, ou algo do gênero, que já tá de bom tamanho :)

42 Respostas

  1. Demorou mas descobriu os prazeres do Super Metroid, hein?

    Super Metroid é uma daquelas figurinhas carimbadas dos 16 bits, um daqueles jogos que meio mundo considera como um dos maiores de todos os tempos ao lado de Chrono Trigger e outros. Meio que um consenso gamer.

    O que você falou da linearidade disfarçada é justamente o cerne da franquia. E o lance do mapa procede totalmente, eu detesto o mapa do Metroid Prime. O mapinha que fica na tela durante a exploração é pequeno demais e “ilegível”. Por mim, esse mapa deveria ser maior (como no terceiro Prime) e fixo, sem rotação, ou ao menos ter uma bússola apontando o norte. Do jeito que está não serve pra nada, porque você faz uma curva, ele gira e você perde a noção de para onde está indo.

    Aliás, dica: para memorizar um pouco os mapas na série Prime, sempre que abro a tela do mapa eu primeiro giro o mapa para que o norte fique para cima. Isso ajuda a memória fotográfica, tipo “o templo fica lá em cima”. De qualquer maneira, sem a bússola indicando o norte durante a exploração você continua sendo forçado a abrir a tela do mapa toda hora para ver se está mesmo indo para o norte. E viva o mapa de Super Metroid!

    Voltando ao Super, essa ceninha que você destacou em três fotos é o máximo, ainda lembro do meu espanto quando estourei essa passagem que parecia um elemento fixo do cenário. Aliás, tem uma cena parecida lá pelo final do Metroid Prime: Echoes.

    E nem me fale nessa trilha do Shadow of the Beast do Amiga, eu tenho aqui em MP3 e escuto direto, adoro.

    Ótimo post… eu também estou devendo um post sobre Super Metroid. Não saiu pelo mesmo motivo do post sobre FFVI não ter saído também: eu gosto tanto do jogo que me cobro muito em relação à qualidade do texto que vou fazer. Mas eu chego lá!

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    • Opa, Gagá, rápido no ice beam, digo, no gatilho!

      Rapaz, vamos combinar de fazer um mega-review de Metroid Prime Trilogy daqui alguns anos? Quando GC/Wii entrarem na era retrogamer do Gagá Games, claro – cara, você definiu o que tive medo de escancarar no post, sobre o mapa. O minimapa na tela não serve pra NADA, e o mapa mesmo é uma perdição só, obrigado por confirmar – acho que intuitivamente fazia o mesmo que você, procurava apontar sempre para uma mesma direção; mas sei lá, ainda assim tinham momentos que era um tal de zoom in e zoom out e eu nunca ficava satisfeito. Pelo menos melhoraram o mapa na tela no terceiro, como você citou.

      Agora que acabei ele (Super), pretendo continuar o Echoes, seguindo aquela dica que havia me passado por email.

      Mas o Super Metroid… só elogios mesmo, eu era um… um… zé ninguém sem nunca tê-lo jogado. Gastei um tempão nele, 15 horas, mas passaram que não vi mesmo.

      Ô Orakio, e sobre a trilha de Shadow of the Beast, a “Brinstar Red Soil Swampy Area/Lower Brinstar” não é a cara dele?

      Valeu!

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      • Lembra mesmo, inclusive um instrumento é bem parecido.

        E para os amantes das trilhas da franquia, eu sempre gosto de destacar a ótima “Lava Caverns” do primeiro Metroid Prime:

        E ainda não terminei o terceiro Prime, mas tá me parecendo que a série desce a ladeira: o primeiro é sensacional, o segundo é muito bom mas um pouco entediante e o terceiro pelo visto é um pouco simples demais.

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        • Puxa, então será um downhill, pelo que dizem, que vai desaguar lá no Other M?

          ahahaha, lembro de quando você tuitou essa música, eu estava no início do primeiro Metroid Prime na época; tanto que quando finalmente a escutei no jogo, deu até nostalgia ^_^

          A versão “2D” da mesma música pra você relembrar do seu tempo quando jogou e eu, pra relembrar de ontem, praticamente, rs

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        • E gosto mais da versão original, Gagoso:

          Mas esse “Lava Caverns” consegue ser igualmente incrível.

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  2. Ah, como é mesmo aquele negócio que os trolls fazem nos comentários… “first!” ^_^

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  3. Taí um clássico do Super Nintendo que também preciso conhecer. Parabéns pelo post.

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  4. E mais uma vez Cosmonal tenta me convencer de que devo jogar esse negócio antes de morrer. Nunca fui um cara de jogar o Super NES, então as chances de jogar Super Metroid seriam as mais remotas possíveis – ainda mais porque sempre associam o jogo à exploração que, you know, não ganha minha predileção. Mas, me parece que o jogo tem um ritmo legal, então não devo ter problema com ele. E ainda tô para ouvir essa trilha sonora.

    Falando nisso, eu pensei que o post viria com remix grátis. Cadê? Pô, Cosmonal!

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    • ehehehehe, ó, fica longe do Prime que o backtracking é mais chatinho, no Super Metroid é muito rápido voltar, em 2D o jogo é todo melhor, ágil pra caramba. Tenho certeza que a exploração dele não vai te entediar não. Esse Metroid aí é modelo pra qualquer jogo de plataforma, mesmo esses moderninhos não tem um controle tão bom. Acho que o jogo da SEGA comparável a ele, com relação aos controles (somente neste aspecto), é Revenge of Shinobi, que também acho de uma fluidez tremenda (e foi a primeira vez que vi double jump, foi inventado nele??).

      “Ah, a música principal de Brinstar…” que fecha o post responde a promessa do remix, ele só está er… bem… um pouco atrasado na produção, mas termino logo nesses dias. Remix grátis em breve :)

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      • Queeeeee, vai ter remix de Brinstar???????????

        **** desmaia antes de escrever o resto do comment!

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        • @Dancovich
          ehehehehe! ;-) não podia deixar passar, você foi quem mais me insistiu em jogar logo o SM :)

          @A.L.A.S.
          uhauhauahuah, valeu rapaz, que nada. Está perto de terminar, faltam… bem… roubando de seu comentário, umas “piruetas” pra homenagear aquela beleza de música do jeito certo :) Valeu meu caro!

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      • O quê??? Remix da música principal de Brinstar????

        *** Corre alucinadamente pela sala dando piruetas de comemoração!!!!!

        *** Volta ao normal depois de alguns minutos…

        Mal posso esperar por esse remix!!! =D

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  5. Recentemente vi alguns trechos do jogo demonstrado por Eric. Numca joguei mas gostei muito.
    Lembrou um pouco de Thexder, Saboteur 2, Alien3.
    Muito bom.

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  6. Super Metroid é um jogo necessário para a vida!

    Belo Post!
    Estou esperando meu remix ein!!

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    • Valeu Ritalinando, seu remix está bem no meio da produção, falta pouco, torcer pra que você curta a homenagem – porque é o que o tema principal de Brinstar merece, uma homenagem :)

      Valeu mesmo moça.

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  7. ***** após se recuperar com a ajuda dos paramédicos

    Finalmente ein? To a tanto tempo te convencendo a jogar este jogo que o post cai como um bonus muito bem vindo.

    Gostei da comparação com Prime, principalmente ppela nostalgia invertida. É ótimo jogar o jogo antigo, ver um elemento e pensar “poxa, então é daqui que aquele elemento veio”.

    Tive isso quando joguei Super Metroid e só depois Metroid do NES. Em Super a porta do chefe de Brinstar é protegida por um monstro cujo sprite é a versão 16bit do mesmo chefe do NES, mas em Super ele é BEEEM maior. Eu nunca peguei a brincadeira até jogar o do NES, ver o chefe e lembrar dele em Super. genial.

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    • Ehehehehe, saiu finalmente hein Dan! Aliás, Danilo foi quem achou o cartucho pra mim no site de leilão, a um preço módico e “frete” baratinho :) e, não precisa nem dizer né, você estava mais do que certo. Era um crime eu não ter jogado Super Metroid antes, é a vida…

      O legal é que a gente foi jogando junto, e como não jogo usando mapa/walkthru, certos jogos demoro de terminar. Mas pegar dica com amigo vale, não é? É retrô, ora, quando não tínhamos Internet e as revistas nem sempre falavam de um jogo que a gente estava jogando, eram os amigos que resolviam – então Danilo me deu as dicas nos momentos certos pr’eu aproveitar da melhor maneira a jogatina :D No processo, ele nem resistiu e jogou tudo de novo, mais uma vez, rsrs…

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  8. Ótimo texto.
    Super Metroid é o melhor jogo que eu já joguei na vida.
    Não só por tudo que ele é, mas pelas lembranças que tenho dessa época de criança que não volta mais. Hoje em dia essa garota criada no ovo maltino quando trava em algum jogo é só puxar o laptop e em dois cliques já consegue passar, naquele tempo não, era correria, ou conhecia alguem que já sabia passar, ou esperava a revista do mês chegar, ou virava a noite e conseguia passar, o que eu não posso descrever com palavras o quanto é gratificante. Super Metroid consegue criar uma atmosfera única, (um jogo mais novo que tbm conseguiu fazer isso comigo é o “sem comentários” Shadow of the Colossus) eu entrava de cabeça no jogo, na solidão da Samus, não vou nem adicionar comentários a trilha sonora que é simplesmente perfeita para o jogo. Resumindo, Super Metroid é um jogo que não pode faltar no currículo de ninguem que se considere um gamer, é uma obra prima dos jogos digitais. Quanto aos Primes, joguei 80% do primeiro e uns 20% do terceiro, até que consegui a trilogia, mas ainda não começei (tem que ver isso ai). E o Other M, o que vcs acharam?

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    • Valeu meu caro, disse tudo. Concordo com você plenamente, a meninada hoje joga a base do walkthru e, no final das contas e talvez por isso mesmo, os jogos atuais estão perdendo essa característica – de premiar a exploração e os quebra-cabeças. E não quero dizer premiar com um “achievement unlocked” não, e sim o game design que impede o cara de continuar se ele não se esforçar, gastar tempo com o controle na mão.

      Ainda não joguei o Other M, quero terminar a Trilogia Primei antes – sabe-se que ele é no mínimo, polêmico… XD

      Valeu!

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  9. Super Metroid é um dos meus pecados redimidos, pois passei batido por ele na infância, mas já joguei no emulador e agora decidi jogar de novo no Dingoo.

    E o mapa é exatamente isso que você falou: pra vcs terem uma idéia, eu IMPRIMI o mapa e tenho ele dobrado junto com o Dingoo, se bem que já consegui o X-Ray Scope, mas mesmo com ele tem alguns lugares que não consigo acessar. Ainda não consegui o Screw Attack, por exemplo (tem umas portas cinzas que eu não lembro como se abre, ajuda aí galera!)

    Ótimo post, pessoal! Continuem assim!!!!

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    • Valeu Tristan! Acho que as portas cinzas são portas que se abrirão quando você completar alguma condição, ou então são somente saídas, a princípio – você precisará achar outro caminho, ele existe, e eventualmente sairá por ela :)

      Lembre-se de prestar atenção nas criaturas nativas, de deixar elas trabalharem… (foi meu problema para achar o Screw Attack ou o ítem que da habilidade do pulo com a morph ball, não lembro direito agora ;-)

      Valeu, abração, e volta pra contar quando descobrir – não leia na web não pra não estragar a diversão, hein? :D

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      • Descobri algo que não é tão bom assim: as portas cinzas só abrem de um lado. E, no caso das que eu vi, é justamente do lado CONTRÁRIO ao que eu preciso ir.

        Lei de Murphy nos perseguindo até nos games… Mas deixe estar, um dia eu pego o Screw Attack!

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  10. Quando vc anunciou que iria comentar sobre Super Metroid no twitter, eu prontamente repassei para todos e disse que tinhas altas expectativas sobre esse post, já que eu sou um fã assumido não só de Super Metroid (ou, melhor dizendo, o melhor jogo já feito!!), mas de toda a saga 2D (ainda não tive a oportunidade de jogar a Saga Prime). E você foi bastante feliz no seu texto.

    Para mim, o controle da Samus nesse jogo é um dos mais refinados já feitos, e você mostou muito bem isso no post. A “sensação de liberdade” aqui também é muito bem feita, primando pela parte de exploração, mas sem esquecer a ação/plataforma.

    A trilha sonora desse jogo é uma aula de como proporcionar imersão total sem precisar de altos recursos (uma coisa que boa parte dos desenvolvedores de games deveriam aprender): é uma trilha orgânica, que combina perfeitamente com a atmosfera do jogo, fazendo com que você mergulhe de cabeça na amosfera do jogo.

    O que é aquele momento inicial do jogo, quando Samus entra na estação parcialmente destruída, encontra o Metroid e Ripley chega para sequestrá-lo? E aquela batalha final? Para mim são momentos totalmente cinematográficos, mostrando claramente a inspiração em Alien, com uma identidade própria.

    Eu poderia fazer um texto enorme sobre o que eu sinto por essa obra divina (na verdade eu até fiz no meu antigo blog, Gameretrô: http://gameretrobrasil.blogspot.com/2008/03/10-princess-peach-zelda-joanna-dark.html), mas o seu post foi extremamente justo e à altura do jogo.

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    • Sem dúvida, A.L.A.S.! Não dá pra adicionar nada ao que você comentou e seu post, que li agora, usou a palavra mais adequada do dicionário, incluindo o próprio conteúdo do verbete: “Perfeição” :)

      Super Metroid realmente tem o ar cinematográfico que você citou, mas sem apelar pra cutscenes ou nada do gênero. Um dos momentos mais gostosos era quando eu precisava retornar à superfície, passar pela nave da Samus… a sensação era de role-play! “tenho de passar por aqui, aproveitar e entrar na nave para recarregar”. Não sei, resgatava algo da época de jogar quando criança. Parece bobagem, mas provavelmente a nostalgia de rever um dos primeiros cenários do jogo, com a música… Bom, tenho inveja de quem jogou Super Metroid na época do SNES XD

      A inspiração na franquia Alien, com ares de respeito e admiração aos criadores, ficou uma beleza mesmo. A corrida contra o tempo, que é marca registrada (e que, por sinal, pode ter vindo do primeiro Alien também – Ripley seta a Nostromo para se auto-destruir e precisa lutar contra o tempo para fugir) é a cereja no bolo da campanha. Uma maravilha mesmo.

      Valeu os elogios meu caro A.L.A.S.!

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  11. Belo review Eric!

    Pena que eu nunca tive contato com o mundo Nintendo para conhecer essas pérolas. Será que tem alguma chance disso sair pra PSN? rsrs

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    • Ehehehehe, é Euler, talvez o mais próximo seja um tal de Shadow Complex, mas acho que é só na Live mesmo – é da Epic, jogo “grande”, não é indie não. Não tem a mesma atmosfera, e alterna pontos de vista, ainda que mantendo a jogabilidade 2D o tempo todo.

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      • Eric, é incrível que eu goste de Shadow Complex, o jogo é bem do espírito de Super Metroid mas mesmo assim SM ainda é imbatível. Acho que o jogo que melhor capturou o espírito e adicionou seu próprio toque à formula foi mesmo Symphony of the Night.

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  12. Parabéns pelo texto Eric! imagino que falar de ícones como Metroid é muito mais difícil que postar sobre games menos conhecidos como
    Fatman(aquele post ficou muito bom diga-se de passagem),por exemplo,que poucos jogaram.

    O Fator Super Metroid/Telejogo II:
    Antes de tudo quero relatar a voce senhor Eric que tive um choque ao ver a capa do cartucho Super Metroid estampada na abertura do Cosmic Effect,e porque? É simples,neste exato momento eu lembrei do cosmic Fast Telejogo II onde um som interessante foi inserido quando Rafael aparece no monitor da camera na recepção da PCtech o
    som era de Super Metroid não era? mas na hora eu não dei conta e nem associei a nada,só depois de ver o post atual eu senti um “Déjà vu” e caiu a ficha.Isso é mensagem subliminar meu amigo
    KKKKK :) muito legal!

    Os Clássicos de Sempre:
    Escolho games e livros de uma forma muito parecida hoje em dia,porque tem tanto bestseller duvidoso por aí que deixa qualquer leitor(gamer) sem rumo certo do que ler e não se arrepender, e na dúvida eu sempre acabo nos clássicos que ainda não tive o prazer. Com games é o mesmo e Metroid é um daqueles que não tem erro… para quem não conhece vale a pena experimentar.Seja nos games ou nos livros eu escolho o certo porque o tempo é escasso para o duvidoso.
    Super Metroid é o exemplo máximo de como a jogabilidade pode ser densa,complexa
    e envolvente.Um jogo de exploração que peca na
    jogabilidade e na forma de estruturar as rotas do jogo está no caminho certo do fracasso,mas SM acertou em tudo e principalmente na
    jogabilidade.Além disso tem uma atmosfera sombria a sensação de estar perdido,a ansiedade e o prazer de avançar no mapa,poucos jogos me trouxeram a imersão de estar num território
    alienígena e se perceber diferente do meio,quer dizer, seu personagem se destaca por não fazer parte daquele lugar e ao mesmo tempo tudo foi feito para que Samus flua neste mesmo lugar,enfim gameplay maravilhoso!

    O dia em que eu descobri que ELE era ELA:
    Joguei Metroid em sua época no glorioso NES(na real,Turbogame CCE) e quando buscava mais informaçoes e dicas sobre o jogo, numa daquelas revistas de games,eu tive um dos maiores spoilers da minha vida gamer,
    -o Metroid se chama Samus e é uma mulher.
    Eu achei fantástico, foi um momento que me marcou.Pode parecer estranho meu entusiasmo com isso, mas imagine, nos idos da decada
    de 80 qualquer informação sobre jogos era só na banca de revista e uma vez por mês.Eric voce lembra bem,não lembra?São coisas daquela
    geração sem Google.

    Ponto Negativo?
    Sim,este game é fantástico mas é um daqueles jogos que para mim tem um fator de “replay” muito baixo.É um prazer jogá-lo, conhecê
    -lo superar seus desafios mas torna-se suavemente chato quando você já sabe o caminho das pedras,neste ponto o conceito
    esploração perde parte de seu brilho.Jogos como Megaman 2(jogo sagrado ,um mito da era NES) não sofrem desse problema.

    Neologismo Gamer by Eric Fraga:
    Quer saber qual foi o ápice do seu texto?Veja…
    “quando escutei o tema das sessões das ruínas antigas de Norfair no SNES – que também toca no Prime – foi uma nostalgia ao contrário”
    Caraca,adorei esta expressão”nostalgia ao contrário”,também poderia ser dita como “nostalgia
    inversa”,Cosmonal se algum linguista ou psicólogo usar essa expressão eu já sei de onde saiu.KKKKKK :)
    Para finalizar a escolha das screenshots ficaram ótimas!Casou direitnho como texto,até a próxima!

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    • Grande Dactar!

      Bom, é verdade: os jogos mais populares já foram dissecados, então se torna imprescindível trazer alguma perspectiva diferente – aquele lance de que metroid é a soma de mario com zelda todo mundo já sabe de có… :)

      Sim meu caro, foi a “Item Room” de SM! Ehehehe, aquelas notinhas rápidas dão aquele ar típico de sci-fi antiga, onde os computadores tinham mil luzes e cada uma delas emitia uma nota musical – casou perfeitamente com a TV velha do Osires ;-)

      “Os Clássicos de Sempre” – muito bem lembrado, e Super Metroid pareceu encaixar bem com o conceito de usar bem o tempo… :)

      “O dia em que descobri…” – Sim e como lembro! Cada linha de informação das revistas da época era lida e relida, com toda atenção e empolgação!

      “Ponto Negativo” – concordo com você também, e curiosamente o fator replay hoje em dia é um dos últimos fatores que procuro, justamente para garantir a variedade. Tanto que levei um tempo muito grande no SM (tipo, um tarde inteira pra abrir uma ou duas salas) mas fiz um bom percentual (86%) para um primeiro playthru – que certamente será o único. Ou seja: me dê uma ótima campanha, o que eu deixei de descobrir fica para uma próxima vez, sem data marcada… :)

      “Nostalgia Gamer” – ahahahah, que legal rapaz, foi assim mesmo. Vamos ficar atento ao uso da expressão daqui pra frente :P

      Abração meu caro Dactar, valeu mesmo!

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      • Concordo @Cosmonal o **fator replay** perdeu um pouco da sua importância devido a enorme quantidade de jogos que ainda precisamos conhecer e dos lançamentos que também merece atenção de qualquer retrogamer que é gamer também. Até a próxima!!! :)

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      • Essa questão do fator replay é interessante mesmo. Sou conta uso de walkthrough pelo jogo inteiro, só costumo usar em partes isoladas quando não tem jeito mesmo, já se tornou frustrante, e me orgulho quando termino um jogo considerado difícil sem usa-lo.

        Dito isso, em RPGs com alto fator de exploração (JRPGs tipo FF7 e Tales of Vesperia, ou ARPGs tipo Fallout 3) eu costumo jogar no estilo passa uma parte, lê a parte que já passou pra ver se perdeu algo, volta pra parte e acha o que perdeu. Fazer isso nunca me garantiu 100% de jogo nenhum, mas as vezes me garante uns 20% a mais de descoberta que não teria no primeiro walkthrough. Como sei que não vou voltar para aquele jogo tão cedo, qualquer perda de descoberta é literalmente uma parte do jogo que nunca vou jogar, como se eu tivesse jogado Contra e pulado a 3ª fase.

        Por conta disso, jogos como Super Metroid, com alto fator de exploração e curtos, acabam me encantando mais. Pra muitos o fator replay é perdido mas pra mim na verdade ele é incrementado, porque quando não estou fazendo nada taco o jogo e jogo uma horinha por dia, termino em 3 dias e não atrapalha nenhum outro jogo. Inclua aí nessa lista Out of this World, Symphony of the Night (nem tão curto), Braid, Limbo, etc.

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        • É isso aí @Dancovich ! eu já desconfiava que você tinha uma relação positiva ao replay de Super Metroid,até porque você lembra do Cosmic Fast sobre a quebra da PSN?Você estava na jogatina de Super Metroid ha ha ha lembro bem disso! :)
          Eu também fico preocupado em deixar passar alguma parte específica de alguma fase já que na maioria dos casos demora para eu voltar a jogar certos títulos, isso quando volto.Portanto a exploração tem que ser bem feita mas tem jogos que cansam um pouco tanta dedicação.

          Apenas por curiosidade…@Dancovich meu caro,você ainda está estudando teclado?Se tiver alguma coisa pronta seria legal postar.

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  13. Super Metroid é um “must have” para quem gosta de jogos antigos.
    Zebes, nesse jogo, não é tão grande, mas guarda enormes mistérios, e, como foi dito, não demora para dar a volta no planeta.
    Além do jogo possuir grande jogabilidade, efeito sonoro e gráficos, é legal “passear pelo planeta, descobrir, testar, cair e tentar denovo.

    Ótimo jogo, considerado por muitos, o melhor do SNES. Concerteza faz parte de qualquer “top 10 SNES”

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  14. Um dos meus Metroid favoritos! Gostei do artigo, super completo e directo ao tema. Super Metroid, Metroid Fusion e Metroid Zero Mission são 3 obras primas da época dos 16-Bits, ainda hoje a Nintendo está para lançar um Metroid que chegue aos calcanhares destes… Eles bem tentaram com Metroid Other M, mas não foi bem a mesma coisa. Estiveram quase lá, mas faltou algo ;)

    Abraço!

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    • @Odrakir
      Valeu Odrakir, nosso primeiro visitante internacional, diretamente de Portugal :) que bom que gostou do review, também, elogiar Super Metroid não parece uma tarefa muito difícil mesmo :D

      É, parece que o Other M pode virar “ovelha negra” da franquia mesmo, pouquíssimos elogios, e nenhum muito efusivo.

      Abração Odrakir, volte sempre meu caro!

      @Fredo
      Pois é meu velho, o lance de rodar o planeta de ponta a ponta em poucos minutos foi um bônus pra mim – Metroid Prime só tenho vontade de pegar pra jogar se tiver um bom tempo livre, Super Metroid empolgava mais por conta disso.

      Top 10 do SNES, ou Top 3 pra muitos (eu incluso) :D Abraços!

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  15. […] Um dos melhores jogos de todos os tempos que só fui jogar com toda a pompa do controle do Super Nintendo nas mãos neste ano. É a vantagem de ser retrogamer… sempre tem uma MARAVILHA PERFEITA como Super Metroid que você ainda não jogou. As pirraças constantes que o jogador sofre ao ver um item impossível (ou quase) de alcançar, a trilha sonora atmosférica e a dificuldade equilibrada confirmaram tudo que eu ouvia falar sobre este título. E tem mais: o design genuinamente inteligente dos cenários, somado a um controle perfeito da personagem… e por aí vai. […]

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  16. todos falam coisas interessantes,mas quero saber se zeraram o metroid3 100% igual a eu?
    voces sabiam que o jogo tem 3 finais diferentes???
    é pois é eu sei disso pois,zerei com os tres finais.quanto menas horas melhor,finais diferentes são mostrados ao fim do jogo .zerei com 2h e 13m final com 100%.
    mas não desanimem sou amante do metroid.;e isso foi a oito anos acabei de baixa-lo e vou apanhar um pouquinho,pois, vou jogar no pc e não no s nes… teclado e outra coisa.

    valeu amigos.;../.;./;

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  17. Super Metroid!

    Pra mim é SIM o maior jogo de todos os tempos. Não só o maior jogo de Ficção, mas o maior de todos mesmo.
    Foi A REVOLUÇÃO na sua época. Não existia nada parecido em termos de jogabilidade, gráficos e estratégia.

    Se tiver que fazer um TOP 3 de jogos de todos os tempos, os que mais revolucionaram em suas épocas, pra mim são:

    1- Super Metroid
    2- Resident Evil
    3- Mortal Kombat 2

    Me recordo que o item que mais demorei pra encontrar foi o Gancho (Grappling Beam)… quando achei, foi a maior festa! E os últimos itens pra poder chegar nos 100%… Naquela época num tinha Youtube não! Só depois de alguns meses vc lia algum detonado em alguma revista de games. Nossa! Época boa!
    Aliás, tudo o que eu conseguia descobrir no SM só me deixava mais curioso pra continuar jogando mais e mais. Foi um jogo realmente espetacular. E tem gente que nunca gostou porque tem preguiça de pensar, e esse jogo na época exigia lógica e inteligência. Super Metroid definitivamente não era pra qualquer um.

    Até hoje jogo Super Metroid e recentemente tô apanhando na versão “Redesign” desse mesmo jogo, que se encontra pra download em vários sites por aí. Baixei, gravei o ISO em CD (dentro do jogo SNES STATION) e tô jogando no Play 2.
    A versão Redesign é simplesmente fantástica. O mapa de Zebes é gigantesco, umas 10 a 15 vezes maior. Tem muito mais itens escondidos, e portas e postes de cores diferentes pra vc abrir com mais tiros ou outra arma. Além de coisas diferentes como “Guardiões Chozo” escondidos, que vc se mata pra achar, e se não achar todos, vc não consegue entrar em Tourian. Eh muito bacana.
    O único contra de “Super Metroid Redesign” é que o jogo é DIFÍCIL DEMAIS e exige muitos dias pra que vc consiga salvar pela primeira vez.
    Mas recomendo. Quem é fã de SM tem que jogar SM Redesign. Fica mais legal se vc tentar jogar sem apelar pro Youtube, mas eh como eu falei, eh muito difícil, eh quase certo que vc vai travar numa parte e vai ter que apelar pros vídeos.

    Quem quiser ter idéia de como é, assista a sequencia de videos a partir deste…

    E parabéns pela matéria. Conta perfeitamente a história desse jogaço que fez história e revolucionou os consoles. Abraxx.

    _X_

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    • Valeu pelo relato DJ X!

      Pois é, Super Metroid é um prazer raro nos videogames. Um daqueles que marcam pela atmosfera, pelo controle e pelo desafio inspirado.

      Só não acredito que seja o maior jogo em “intensidade ficção-científica”, talvez no universo dos jogos da Nintendo sim. Há jogos muito mais interessantes neste aspecto em particular — de outras produtoras e em outras plataformas, para o fã de ficção-científica dos cinemas e literatura.

      Posso te dar dezenas de nomes de jogos que correm mais ficção-científica nas veias… dois exemplos finíssimos seriam: Flashback, que certamente você o conhece do SNES e/ou Mega Drive; e BioForge, exclusivo de MS-DOS, de 1995. São bem mais interessantes no climão sci-fi do que a franquia Metroid. Veja bem que não quero dizer que o mundo de Metroid não seja fascinante, pelo contrário: eu como fã número 1 ou 2 (risos) de Alien, como você pôde notar pelo post, sou fascinado pela ambiência de Metroid. Mas o principal mesmo, o brilho de SM é sua mecânica e os puzzles.

      Super Metroid/a franquia Metroid pega “emprestado” a estética sci-fi, um pouco da atmosfera e cria um jogo de plataforma memorável como todos sabemos.

      Abração DJ X, apareça sempre meu velho!

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  18. não enporta 3d ou 2d e METROID galera ! METROID é e sempre sera o melhor da eternidade do universo =D .

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