Cosmic Fast #6 – Adventure

Amigos, sem muita conversa aqui no texto – estou muito ansioso para compartilhar com vocês a experiência da primeira vez… er… da primeira grande aventura em um videogame :) É isso aí, vamos lá.

Cosmic Fast

Edição #6: Adventure

Observação: é importante para a atmosfera deste vídeo que seu
volume esteja no mais alto possível ou então que esteja utilizando
um headphone. Confie em mim, prometo que não irá se arrepender.
E não se esqueça da tela cheia :)
(versão 720p está disponível)

Versão “podcast”
(Somente áudio, clique em ▼ no player para baixar MP3)

Canais somente com vídeos produzidos pelo Cosmic Effect

* * *

72 Respostas

  1. Creio que a imersão do jogo, muitas vezes, depende muito mais do jogador do que do jogo em si. É um exemplo clássico disso os textos criador por fãs de jogos, seriados e filmes, chamados de fanfics.

    Eu, por exemplo, sempre fiquei imaginando o porque do Robotnik não gostar do Sonic ou como diabos um encanador nova yorkino com ascendência italiana foi parar no mundo dos cogumelos.

    Os jogos de hj tiram um pouco da graça da imaginação? Claro que tiram, mas nos dão ainda mais ferramentas para imaginar por sua história complexa e inacabada, em muitos casos.

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    • Isso aí Daniel, pois é, ou às vezes a gente se pergunta o porquê do Robotnik ser inimigo do Sonic ou como Mario foi parar naquele lugar – ou às vezes a gente simplesmente imagina “essas salas vazias devem ser a “casa do morcego” :-) realmente lembrei daquilo naquela hora da gravação, rs

      Assim como você, eu também tiro alguma coisa dos jogos atuais – deu pra perceber pelo vídeo que sou tão fã de Elder Scrolls quanto de Adventure – mas o minimalismo dos gráficos e sons mínimos do fim dos anos 70 e início dos 80 (pois quis incluir os arcades nesse comentário) foi um tempo inesquecível para nossa imaginação de jogador.

      Valeu!

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  2. O final do vídeo com o guerreiro por cima do quadradinho foi épico!! =DD

    Joguei muito Adventure no meu Dactar. Mas não cheguei a terminar nenhum dos níveis =/

    Mais um excelente vídeo do Cosmic Effect!! Parabéns!

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    • Valeu Bravehunter, rapaz, aquela brincadeira muitíssimo legal com o “quadrado de Adventure ganhando vida nas nossas mentes” foi do mestre Andrey, artista de plantão do nosso blog :) – e acredite, foi o ponto de partida de todo o vídeo!

      Que bom que gostou, valeu mesmo! Depois emula seu velho Dactar aí e termina Adventure :) só tenha cuidado com o nível 3, como é aleatório às vezes a chave do castelo amarelo começa dentro dele próprio – aí você fica louco procurando e nunca acha :D

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      • Havia um fenomeno, nao sei se aconteceu com voces:
        Quando a gente consequia um cartucho novo do Atari, daquele amigo que tinha raridades ou do primo do primo dele que emprestava. A gente olhava a arte ilustrada e queria logo jogar e a imersao era instantanea e fascinavante. Adventure, Vanguard etc
        Mas algo começava a causar um desconforto. No Zx e MSX algumas vezes a tela do cartucho ou a imagem da capa decepcionava quando se via o jogo. A ponto de se dizer: “Nao compre jogo pela capa.” Pode ser impressao minha, mas ate mesmo nos jogos, filmes, revistas nas bancas, essas coisas se repetiam e ainda se repetem!
        Acho que na epoca do Atari/Odissey isso nao nos afetava muito. Ou afetava?

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        • Andrey, bem lembrado,esse desconforto em comparar imagem da mídia fisica com o jogo em si na tela foi muito comum no meu caso com o nintendinho,principalmente em relação as fotos das antigas revistas de videogame que nas páginas até parecia ser um jogaço mas na hora de jogar poderia sim causar decepção.Na época do Atari nós não eramos tão críticos até porque essa cultura de “avaliar” um jogo nem existia,éramos crianças,o jogo do Atari ou era chato ou era legal,simples assim.
          Se o Atari foi o primeiro console propriamente dito com caracterísrticas de videogame como o Eric definiu no post acima,eu diria que o NES e o Master trouxeram(entre outras coisas)o conceito de avaliar os jogos pela música ,enredo e gráficos,coisa que não fazia muito sentido na era Atari.

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  3. Daí, Eric. Bacana o vídeo. Também o contraste que você fez entre essa superprocução Oblivion e o jogo do Atari, que eu não conhecia.

    Três coisas. Uma, escrevi um pouco rodeando sobre o tema do seu vídeo, a imersão:
    http://benzaitenbrasil.blogspot.com/2007/02/o-poder-da-sugestao.html

    Outra: muito bacana a estante com os consoles e o super painel pra alternar os sinais pra TV e áudio! Uau!

    E terceira, aquele sistema de som é o da Creative? Sempre o vejo na loja e às vezes dá vontade de comprar, mais pelo ótimo acabamento, já que nunca ouvi ligado. Ele preenche bem o ambiente com um volume maior? Tem um grave bacana? Pergunto porque as caixas do agudo não são comumente muito grandes e o grave fica concentrado apenas no subwoofer, o que é uma coisa um pouco estranha pra mim (sempre achei que graves/médios e agudos deveriam estar presentes em todas as caixas!).

    É isso. Parabéns pelo trabalho.

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    • Grande Alexo! Que bom que gostou, meu velho.

      Pois é rapaz, Adventure é mais um exemplo da extrema importância que o Atari 2600 teve em toda a indústria, não é? Um exclusivo do Atari, o verdadeiro app-killer do início da vida do Atari 2600…

      Você não conhecia o SuperConsole, então dá uma olhada na página que inaugurou este blog em fevereiro de 2010: https://cosmiceffect.com.br/superconsole/ – é grande, tou linkando só pra você ver as fotinhas, inclui desde a marcenaria até os toques finais aqui em casa. O texto explica as motivações, etc. caso tenha interesse.

      Sim, é o X530 da Logitech. Satisfação garantida. Os specs são honestos, é fabricado pela Edifier – garantindo o status mid-end dele. Mas me surpreendeu pela classe que é. Os satélites são todos dual-drive e o sub têm um desempenho surpreendente. E não, graves não precisam de maneira alguma estarem em todos os falantes. O grave se espalha pouco pelo ar, e mais pelos meios sólidos (piso, basicamente, mas também paredes e teto obviamente – por isso subs ficam no chão, inclusive é recomendado virá-lo para a parede!). Minha sala tem uns 30m2 e escuto graves de 20 hz (testado) SEM distorção, em volumes compatíveis com uma festa. Vai fundo, vale os…. 500 reais hoje em dia? Comprei por este preço, em 2006 ou 2007.

      Abração!

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  4. Ah, e tem uma quarta, esqueci: como você conseguiu o tempo VIP de 27′ No Youtube? rss

    Abraço

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    • ahahaha, o canal é antigo e removi um ou dois vídeos que infrigiam copyright ai o youtube liberou o tempo. O próprio canal oficial do Cosmic Effect no youtube está com o limite de 15min por causa do vídeo que fizemos sobre Crysis (ah, se não assistiu, tenho certeza que você iria curtir também) – por isso precisei subir este vídeo que passou de 15 no meu canal “Cosmonal”.

      Verifique todos os vídeos do seu canal – algum deles está infringindo mesmo que “levemente” as normas do youtube, se você removê-lo o youtube libera no dia seguinte o tempo.

      Espero ter ajudado!

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  5. Adventure é um jogo fantástico, um dos meus preferidos do Atari.

    Adventure e Super Mario 64 foram os únicos games que minha mãe acompanhava. Toda vez que eu ligava o cartucho, ela até parava de fazer as tarefas domésticas prá me assistir. Era legal que ela dava pitacos quando eu estava perdido no labirinto, sugeria onde poderia estar as chaves e se assustava e sentia pena quando o dragão me derrotava.

    Eu sempre imaginei um cavaleiro e dragões mesmo, mesmo porque eu tinha o game original com as artworks na capa da fita.

    Eu não acho o game malfeito não, eu gosto desta simplicidade que me remete a um jogo de tabuleiro. Os castelos são bem legais e a ideia da ponte atravessar paredes foi revolucionária.

    Ótimo Cosmic Fast!

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    • ahahaha, adorei a história da jogatina com sua mãe!

      Pois é, a capa de Adventure (aliás, de váááários jogos do Atari) é coisa que nem hoje a gente vê. Eu mesmo adoro acordar todo dia e olhar para os cartuchos de Swordquest – eles ficam localizados num ponto estratégico da prateleira para servir de estímulo para acordar! Juro! :)

      Sim, claro que não é “mal-feito”, você sacou que usei o termo ali imaginando a visão de quem estava “de fora do mundo dos videogames”. Não é um “desenho” muito bonito não é verdade? O charme minimalista dele só apareceu depois que videogame ganhou seu lugar.

      Viu ali no final eu dando zoom na captura da batalha com o dragão vermelho? Foi o maior esforço pra garantir que a qualidade ficasse cristalina, que o editor de vídeo não fizesse antialias no ultra-hiper serrilhado, etc – tudo para garantir que, quando vocês assistissem, “sentissem a beleza dos pixels” :)

      Valeu mr. Sandro, que bom que gostou!

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  6. Bacana. Só quero saber que, se esso é o Fast, imagina o Cast de verdade… rs

    Acho que essa questão de imersão pode ser muito relativa. Apesar de que os jogos modernos possuem valores de produção que permitem com que os elementos, a história, e os personagens sejam exibidos diretamente na sua cara – sem que você tenha a possibilidade de criar uma imagem para cada um deles – acredito que o visual desse jogo é tão precário que fica realmente difícil para alguém jogá-lo depois de conhecido qualquer outra coisa mais recente da era 8-bit; you know, que envolva sprites e não pixels. Eu por exemplo fiquei sem entender algumas coisas da jogatina, até porque nunca tive a oportunidade de jogar Adventure, então meus referenciais são bem mais ilustrados comparando com a simplicidade desse jogo!

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    • ahahaha, já lhe falei que é “fast” pra editar, até por isso mesmo (editar mais rápido) ele pode ficar maior em tempo, rs

      Pois é, você tá certo mesmo, se o cara não jogou um jogo tão simples assim na época, fica difícil de começar – tanto que quando a gente quer introduzir qualquer pessoa aos videogames, sempre indicamos alguma coisa da era 8-bit primeiro (pelo menos é o que eu costumo indicar, rs) – nunca nada do Atari.

      Juro pra você, sem aumentar: na época (eu tinha exatamente 5 anos quando comecei a jogá-lo) eu sentia medo do dragão, me sentia poderoso quando pegava a espada e me sentia “esperto” quando usava a ponte pra chegar num outro local. E acho que era isso que a meninada sentia quando jogava Adventure, lembro de algumas sessões na casa de um coleguinha que eram emoção pura, lá pelos idos de 83, 84.

      De qualquer maneira ele foi realmente um marco, e há indícios e comentários por aí que li enquanto pesquisava para o vídeo, de que ele realmente introduziu estes elementos citados aos jogos eletrônicos – que se repetem até hoje.

      De qualquer maneira, Oblivion é a ‘versão adulta, in your face, rs’ de Adventure – tanto que é meu jogo favorito de 2006 pra cá :) e que também governa o topo isolado da minha lista de trilhas de “game music moderna”.

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  7. E esse jogo deu nome a uma categoria de jogos que viria depois: os Adventures!

    Usar a imaginação era jogar Amazônia na versão somente texto! rs

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    • Engraçado Euler que ele é a versão gráfica de um adventure de texto (O tal “ADVENT”, que era chamado assim por causa da limitação de nome de arquivo, o nome original era “Colossal Cave Adventure” rs), que mais tarde inspiraria a Sierra e Lucas Arts com a era dourada dos adventures.

      Parece até que um executivo da Atari falou pro Warren “rapaz, tu não vai conseguir fazer o colossal cave no Atari não”… imagina só se ele desanima?

      Taí, o Amazônia hein? Valia um review do jogo do Renato Degiovani não é? Ummmm ;-)

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  8. Bacana como em um vídeo sobre imersão, Eric causou justamente isso na galera (bom, pelo menos eu fiquei imerso).

    As músicas que acompanharam o vídeo e a sua narração me fizeram imaginar realmente você pegando uma espada e matando o dragão. Está de parabéns por isso, eu quando jogava Adventure (e joguei POQUÍSSIMO mesmo) não conseguia ver nada disso, aquilo era um pato e você o matava com uma seta. A chave e o morcego eram fáceis de reconhecer, mas o ímã foi demais, aquilo parece no máximo com uma ferradura e isso já é apelar.

    E você pôs Heretic na playlist, fantástico. Acho incrível que ninguém tenha recriado Adventure em uma dessas engines, como a de Heretic (Doom) ou Quake. Aliás, acho que vou começar a procurar agora mesmo, quem sabe não fizeram…

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    • As músicas de Oblivion eu sei que também é “ponto fraco” seu… ;-)

      E Andrey que lembrou de Heretic… viagem total mesmo.

      Agora, a de FFIV ali, me senti realmente mal agora por não ter ainda jogado nenhum FF – aquela música do overworld que você escolheu foi aquela paixão imediata, de primeira ouvida. Putz….. bom, deixa pra lá, estou no atraso com um “certo outro jogo” do SNES com você ainda, rs

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  9. Só conheço Oblivion por videos, porém Adventure era meu “companheiro de infancia”. Para mim é o melhor jogo de Atari, tanto que ainda tenho o manual original do jogo (só não sei onde está guardado, hehe, mas está bem guardado!).
    A questão dos gráficos simples para mim não era problema, pois aquela arte impressa no cartucho já me fazia entrar no clima antes mesmo de encaixar o cartucho no console e quando o jogo começava tudo ganhava vida na tela.
    Grandes momentos que espero que possam ser reciados (ou no mínimo homenageados) num futuro próximo!
    Eric/Andrey, uma duvida que está me matando: o update do heroi quadrado para o personagem apresentado no video é o que estou pensando?

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    • Eu compro esse manual aí de Adventure XD

      Falou tudo, a arte do cartucho é um grande convite – aliás, isso não era exclusivade de Adventure e sim de todo jogo da Atari e da Activision – tem coisas inesquecíveis ali, como a capa de Vanguard, Swordquest dentre (tantos) outros.

      Acho que não é o que imaginou não, foi feito só pra esse vídeo mesmo – aliás, vou spoilar: Andrey pegou o sprite do Gladiators do arcade e fez a montagem ali, ele é fã desse jogo :)

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  10. Aquela ponte poderia ser a ponte Salvador-Itaparica…

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  11. Ótimo vídeo, muito bem acabado e pensado.

    Adventure foi o primeiro jogo de videogame que eu tive, veio junto com o absolutamente fantástico, para sua época, Atari 2600.

    Acho que por ter iniciado numa época ainda tão rudimentar em termos gráficos e sonoros, sempre pensei que por detrás de um gráfico e um som, que são apenas a “casca” de um game, está o sistema de jogo. Um jogo, portanto, nada mais é que um sistema, com regras e possibilidades, sob uma representação gráfica e sonora. É por isso que Adventure continua tão divertido frente a um Oblivion da vida.

    Joguei muito esse game, a coisa que mais me divertia era ser engolido por um dragão (vulgo pato) e o mesmo ser carregado pelo morcego por todo o jogo.

    Duas notas: vale lembrar que há um remake de fãs do jogo, acho que chamado “Adventure Remake”. E o primeiro Easter Egg dos videogames apareceu no Adventure, levando a ponte num local próximo àquelas salas estranhas estranhas das quais o Eric se referiu.

    Abraços!

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    • ahahahah, pô Marcos, muito bem lembrado essa de ser carregado dentro da barriga do dragão, era muito divertido mesmo, dava a impressão de que o ambiente do jogo se mantém vivo mesmo depois de sua morte, demais!!!

      Atrás desse remake agora.

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  12. Excelente outra vez, mr. Fraga. Alguém por favor torne esse cara rico para ele fazer um vídeo desses por semana.

    Olha, quando você cortou do Oblivion para o Adventure, confesso que até eu fiquei meio incrédulo. “Putz, esse cara ainda vai levar vinte minutos de vídeo só mostrando a jogatina de Adventure”?

    Acontece que a edição ficou fantástica. Os closes na tela, e a “épica” batalha com o dragão vermelho (caprichou nessa, hein?) deixaram a gente imerso mesmo, como disse o Danilo. As músicas também deram o toque perfeito, já que a maioria delas ambientava jogos que, gráficos à parte, tinham a mesma premissa do Adventure: colocar a gente lá, dentro da armadura do herói.

    Eu gostava muito de Adventure, mas era meio prego, rs… acho que nunca cheguei a mexer na Select Game, nem sabia que o jogo mudava desse jeito :)

    Quanto a qual jogo dá mais imersão… bom, a opinião do Rafa merece ser considerada, porque ele é o neném do grupo :P e não tem nostalgia de Adventure. Mas sei lá, eu acho que no Adventure a coisa toda parecia bem mais aleatória do que no Oblivion, onde tudo parece mais roteirizado.

    No fim das contas, vai do que cada um considera como imersão. Para muita gente a imersão depende do realismo, tem que parecer real para o sujeito ser fisgado. Para outras, imersão é tensão, é timing. Como os gráficos do Adventure são toscos, quando o dragão aparece no meio do labirinto escuro é tudo muito rápido… no ambiente real do Oblivion, as cenas são um pouco mais lentas porque os personagens tem que mexer os braços e as pernas para fazer os movimentos de maneira real. No Adventure não, é um quadrado e um dragão que não são animados. Pintou na tela o pau quebrou na hora, não dá para tentar desviar enquanto o bicho ergue a pata para te atacar. Para mim, essa tensão de “tudo pode acontecer em um segundo” é mais imersiva que o realismo do Oblivion.

    Outra coisa que contribui para a imersão do Adventure é que a cada jogada você imagina uma história diferente. No Oblivion é prato pronto, sempre aquela trama roteirizada. No Adventure, numa hora você é o filho de um rei doente em busca do cálice que vai curá-lo, na outra é um ladrão em busca de tesouros, e pode até ser um matador de dragões inveterado.

    Hoje em dia é uma barulheira danada quando algum jogo oferece esse leque de opções ao jogador, com trocentos eventos roteirizados para rumos diferentes que ele possa seguir. Mas naquele tempo o Atari já fazia isso usando só o Game Select da nossa imaginação…

    … acho que vou transformar este comment num post lá no Gagá Games :)

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    • Velho Gagá… putz, era isso mesmo, o desejo era que quem assistisse, viajasse no ‘crescendo’ da playlist (elas foram “evoluindo” tecnicamente, do som do ZX Spectrum até culminar com a batalha com o dragão vermelho, com as orquestradas do Elder Scrolls).

      Caramba, “você caprichou nessa” – putz, você sacou totalmente, ali o esforço foi total mesmo, capturar em máxima qualidade, trocar as “câmeras”, zoom pixelado, efeitos extras nos sons do Atari pra aumentar a profundidade…… tudo para simbolizar o clímax da nossa imaginação mesmo.

      “No Adventure, numa hora você é o filho de um rei doente em busca do cálice que vai curá-lo, na outra é um ladrão em busca de tesouros, e pode até ser um matador de dragões inveterado.”

      Caramba… adorei isso, me senti em Adventure de novo agora!

      “Pintou na tela o pau quebrou na hora, não dá para tentar desviar enquanto o bicho ergue a pata para te atacar.”

      Nossa, essa frase… vai precisar de um novo vídeo, um addendum. Valeu Gagá.

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    • “Como os gráficos do Adventure são toscos, quando o dragão aparece no meio do labirinto escuro é tudo muito rápido… no ambiente real do Oblivion, as cenas são um pouco mais lentas porque os personagens tem que mexer os braços e as pernas para fazer os movimentos de maneira real.”

      Gagá, esse seu comentário foi especialmente pertinente em meu fim de semana.

      Comecei a jogar Super Metroid com Eric (aleluia!!!!), estava enfrentando um chefe e notei que era extremamente difícil (talvez impossível) sair ileso dele, sem levar uma porrada sequer.

      Notei que parte da “culpa” é de como as animações eram na época. O objetivo era ter gameplay e não necessariamente ser realista, o chefão faz qualquer movimento que der na telha mesmo que as leis da física sejam rebaixadas a sugestões da física.

      Hoje em dia a necessidade por animações ultrarealistas faz o movimento dos personagens e inimigos ser muito previsível, você vê o cara levantar o braço e já se prepara pra porrada. Aliado a isso temos a facilidade cada vez mais constante nos jogos, que tem de servir para todos. Hoje em dia é totalmente incabível ter um chefe onde é impossível passar ileso, é necessário

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      • [continuação pq bati no Enter sem querer :P]

        …que haja um padrão previsível para que um jogador que treine um pouco possa passar sem ser atingido.

        Esta tendência é uma pena, sinto falta dos chefes em que você tem que vence-lo com pelo menos 70% de energia pq ele explode ao morrer e tira 69% de energia obrigatoriamente. Para um jogador mais novo isso é frustrante e incoerente, mas acho que para nós retrogamers é o que se traduz em verdadeiro desafio.

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  13. Por onde eu devo começar?
    Este Cosmic Fast foi tão legal com tamanha gama de referências retrogamers que realmente eu entendo como um verdadeiro presente!

    Obrigado Eric,Andrey e Danilo por mais um vídeo de excelente qualidade,seja no texto na imagem na edição, trilha sonora enfim,tudo!

    Cosmonal,no post “Pac Man Championship Edition DX” você nos brindou levantando a questão do Game Select até colocou uma foto do Atari em close.Também neste post você colocou em evidência o grande protagonista “Sir Quadrado” do Adventure,isso mostra que as sementes deste Cosmic Fast maravilhoso já estavam germinando em suas intenções,:)

    VIDEOGAMES ONTEM E HOJE, esse é o slogam do seu Blog e acredito que neste Cast,em especial, você fez Jus a ele com êxito.A comparação entre o novo e o antigo:Oblivion e Adventure ficou sensacional,você conseguiu traçar um paralelo entre os dois jogos e apontar as diferenças de cada um.Um fato que chamou minha atençao foi quando você girou a camera e mostrou a entrada do Palácio de Sheogorath imediatamente eu lembrei da entrada do Castelo de Adventure,confirmando assim minha opinião sobre a sua bem sucedida intençao de comparar 1979 com 2006.

    A bobagem da imaginação…
    e que bobagem maravilhosa,concordo com você Eric,na época Atari eu adorava jogar,entre outros,Spider-Man e olha tinha que ter muita imaginação para ver o personagem da Marvel ali escalando os prédios de Nova Iorque…sim, meu colega Cosmonal a imaginação é tudo ,você tem toda razão.A Casa do Morcego!ha ha ha…que voce citou isso também fazia parte do contexto imaginativo que todos tinhamos ao jogar Atari,eu sempre inventava nomes para personagens ou fases como um recurso mnemonico mesmo,para facilitar a jogatina isso foi comum até a era NES com seus passwords malucos!

    Adventure quando joguei pela primeira vez eu…travei, porque aquilo era diferente de tudo que eu havia jogado antes,se eu fosse um usuario de PC na época provavelmente iria me adaptar mais facilmente,eu realmente ahei o jogo muito estranho e fui aprendendo a gostar dele aos poucos.Além disso Adventure tem um gameplay e uma densidade muito a frente do seu tempo, é um jogo referência mesmo.Nossa como eu sofri com portas que se fechavam se aparente explicação ou como usar adequadamente a “ponte” ,foi um desafio pessoal visualizar uma ponte ali,mas com muito gameplay muita raiva e desespero e vontade de aprender como aquilo funcionava enfim eu aprendi a jogar e gostar de Adventure.Hoje eu sou um jogador bem tranquilo mas quando criança alguns jogos de Atari me tiravam do sério,eu só não arremessei os controles na parede porque meu amor pelo Dactar sempre foi maior que minha fúria em algumas fases e jogos,ha ha ha :)

    A total falta de músicas em Adventure foi compensada de maneira extraordinária pela trilha sonora do Cast.Putz parabéns a todos que fizeram a playlist.Sensacional!
    Eu me diverti muito vendo seu desespero tentando escapar do Dragão amarelo em 19:00(maldade minha heim?) e logo depois quando aparece o morcego e você pega a espada(seta) e diz “-Ele ainda pode passar por aqui” e quando o morcego passa feito um raio pela tela um efeito de carro F1 aparece ha ha ha isso foi coisa do Andrey eu imagino ha ha ha muito bom!

    Existe uma certa confusão com a real data de lançamento do game,porque a maioria dos sites remetem Adventure a 1979 ,ok! mas eu achei a foto do manual do cartucho com a descrição:
    Manual,Program & Audiovisual © 1978 Atari,INC.
    confira no link abaixo.

    http://migre.me/4js1n

    Vai saber se é 78 ou 79 mesmo!
    Para finalizar sua coleção de jogos atari na estante foi um presente à parte,é muito bom saber que você também tem esse carinho pelos cartuchos e também possui cartuchos do glorioso Dactar,ha ha ha muito bom mesmo adorei ver os cartuchinhos lá, e também claro é um prazer ver o Superconsole na ativa outra vez, eu gosto muito deste conceito de vários consoles interligados,um dia com certeza vou copiar você e fazer o meu,ha ha ha até a próxima Eric.:)

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    • “o grande protagonista “Sir Quadrado” ”
      Ahaha, essa foi demais Dactar.
      Seria ele um nobre Cavaleiro da Tabula Quadrada?
      : / hummm…

      Realmente demais o video. Depois daquela batalha com o dragao vermelho acho que vou ter pesadelos hoje.
      Que violencia!
      Nao tem controle parental no menu do Adventure nao?

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    • Graaande Dactar! Rapaz, tinha certeza que você ia curtir muito esse, não tinha erro :)

      Sim, e verdade, já andava namorando a idéia de tentar mostrar o show que era o Adventure desde o post do Pac-Man, rs… isso mesmo Dactar, o lance da premissa do Cosmic Effect é de colocar os velhos em perspectiva, sempre a gente procura o “elo perdido” entre o retrogaming e a cena atual, só pela curtição mesmo :)

      Caramba… Spider-Man, merece um vídeo como esse, quem sabe? Também era doido por ele, grandes quedas com o Coringa no terraço, e a teia que não pega no vidro? Demais… Anotado ;-)

      Sim, muitos cartuchos Dactar, e alguns naquela caixinha branca em ótimo estado, comprei um pequeno lote de alguém que os vendeu como novo, sem uso. Tenho uns 4 Dactar aqui em estado de novo mesmo, uma relíquia, você ia ficar doido só de ver, rs

      ahahahaha, que legal, você escutou o som de fórmula 1 ali! Coloquei bem baixinho de propósito, quase easter egg, legal!!!

      E o playlist fez um ‘crescendo’ partindo de músicas do ZX Spectrum e Master System até culminar na trilha orquestrada do Oblivion para a cena final com o dragão, que bom que curtiu!

      Ah, rapaz, valeu pela informação, agora vou de 1978 mesmo, pelo scan ali tá 1978 mesmo. Confirmei pelo Wikipedia como 1979, por isso coloquei a correção ali – mas deve ser discutível como você falou. Mas sempre acreditei que era 1978 mesmo.

      Valeu Dactar, até a próxima, em breve meu velho! Grande abraço!

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      • Ha ha ha,sensacional!bem lembrado, a teia que não pega no vidro era um efeito clásscio do Spider-man eu usava muito o “tiro” em diagonal pra ganhar tempo na subida.
        Sim ,seus cartuchos Dactar são verdadeiros “gatilhos nostálgicos” em minha mente retrô.:)
        Achar o elo perdido entre o passado e a atualidade muitas vezes é um trabalho revelador e crítico,questões como a imersão vs qualidade gráfica que você levantou pode gerar debates acirrados entre novos e velhos jogadores,mas é aí que mora a diversão.:)

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      • Acho que era o Duende Verde, Eric.
        Rss
        Vou consultar os gibis rss.

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  14. Gostei muito deste Cosmic Fast! Pelo nome, pensei que iriam falar do gênero Adventure e dos jogos da Lucas Arts.

    Logo de início ao ver o Oblivion IV, fiquei impressionado (conhecia o jogo de nome, mas nunca tinha visto ou jogado. Achei muito bom graficamente)

    E o próprio Adventure, da forma como foi apresentado neste vídeo, realmente despertou o interesse de quem assiste. Algo que poderia passar despercebido num simples video de Gameplay sem maiores explicações e produção (a inserção das músicas caiu muito bem)

    Me surpreendi muito com a mecânica do jogo e suas possibilidades, mesmo sem save. Bem inovador para sua época.

    Só não entendi direito (estava assistindo aqui no trabalho, mesmo com fone e tela cheia, tive que pausar em alguns momentos) o que é aquela forma amarela/laranja que envolve o personagem ás vezes.

    E realmente a batalha contra o dragão foi épica: “Ó, aqui, venha!!!”

    Um abraço!

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    • Grande Frank, valeu!

      É rapaz, Oblivion é impressionante até hoje, aliás, ele é mais bonito do que os jogos que a gente tem visto ultimamente – é um espetáculo, e por isso mesmo, tudo explícito.

      Acho que o lance da forma amarela/laranja que envolve o personagem às vezes, que você citou são as dungeons escuras: só dá pra ver uma pequena parte do labirinto, o que era demais: os labirintos são bem curtos (memória do Atari nem permitiria muitos devaneios nesse sentido) mas você se perde assim mesmo, por causa daquela idéia fantástica. Mas se for outra coisa me corrija :)

      Abração Frank!

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  15. Imergindo no Adventure e Emergindo no Oblivion.
    Ou vice-versa.

    Demais. Realmente aquele quadrado medieval com sua espada de fazer inveja a qualquer Cavaleiro da Tabula Redonda. Simplesmente demais.

    Concordo com o Gaga’: A batalha com o dragao vermelho deixou estilhacos de armaduras e escamas por todo o cenario!
    Seria praticamente o clipe de adventure nos dias atuais e aquele letreiro de lancamento de filme: “Abril 2011”

    Imagina-se aquele combate como o final de God of War 3. E a trilha sonora que vc colocou ficou perfeita em todos os momentos.

    Realmente, demais este post. E parabens pra a direcao de fotografia pois fez jus ao clima do jogo, exelente trabalho de camera! Acho que sei quem foi. Achei la, bem filmado. (Easter Egg)

    30 anos depois e a imersao e’ incrivel.

    No final das contas o personagem de Oblivion so tem uns milhoes de quadradinhos a mais que Sir Quadrado, seu ancestral.

    Muito bom mesmo.

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    • ahahahah, pois é Andrey, seu Gladiators em Adventure fechou com chave de ouro. O próximo a jogar agora da lista é o Gladiators do Arcade ;-)

      E será que a galera sacou a brincadeira com o Out Run logo na abertura que Andrey fez pra esse vídeo? Sutileza genial, será que alguém advinha (menos Dancovich e 00agent, rs)? :)

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  16. Antes tarde do que nunca! Finalmente assisti ao Cosmic Fast.

    O fato de ver você, Eric, jogando Oblivion IV no conforto do seu lar trouxe-me lembranças tristes. Elas nada têm a ver com você ou com o jogo, mas com o PS3 do meu irmão. Ele tinha comprado o jogo e estava há desfrutar dele por mais ou menos duas semanas, e já estava com mais de 80 horas de jogo. Eis então que o fato derradeiro acontece: a YLoD (Yellow Light of Death) aparece. O PS3 havia parado de funcionar. O meu pai leva o console ao conserto sem o conhecimento de meu irmão, e para nosso azar, o conserto acabou por apagar TODOS os registros internos do sistema, incluindo saves, jogos, contas, etc. Nem preciso dizer que ficamos com um misto de raiva e desespero. Começar Oblivion novamente seria outra aventura…

    Enfim, desculpe pelo desabafo e continuemos a falar do vídeo!

    Fascinante edição! Devo também destacar o ótimo repertório musical utilizado! Parabéns!
    Eu joguei adventure no início dos anos 90, e confesso que era péssimo nele. A pouca idade e inexperiência em videogames não me permitiram que entendesse a dinâmica do jogo. Só anos mais tarde, com a ajuda de amigos que já conheciam melhor o jogo, eu acabei entendendo o que fazer.
    Vejo também que minha imaginação fugia do senso comum. Sabia que você era o herói “quadradinho” que circulava pelo labirinto matando dragões, e no início, pensava que esse era o objetivo do jogo. Chamava a espada de lança, pois para mim o aspecto da seta era de uma lança; a ponte eu achava que era uma escada. Provavelmente achava isso porque eu adorava um filme (e ainda adoro) que se chama Excalibur, e vendo aqueles cavaleiros escalando as muralhas com escadas, supus então que o herói usasse então uma dessas em sua empreitada, afinal era mais fácil carregar uma dessas do que uma ponte, não? :P
    Bem, só com o tempo e com os amigos, como eu disse anteriormente, é que acabei descobrindo melhor as coisas do jogo (ou acabei sendo uma maria-vai-com-as-outras).

    Eu sinceramente não sei como eu tinha uma imaginação tão fértil quando criança. Não só com Adventure, mas outros jogos do Atari 2600, como Fantastic Voyage, por exemplo. Adorava jogá-lo e juro que sempre esperava chegar num órgão vital para ver como era… É como citaram aqui nos comentários: antigamente os jogos eram muito mais simples que hoje, mas parece que nos levavam a imaginar muito mais que nos jogos atuais, que já tem sua história bastante definida. É o caso dos jogos de Atari 2600, pois se você não lesse o manual de instruções, era obrigado a imaginar seu próprio contexto da situação, e isso não acontece mais com os jogos desta geração.

    Parabéns novamente ao pessoal do Cosmic Effect por mais esse Cosmic Fast, e que venham os próximos!

    P.S.: O Eric falou da brincadeira de OutRun, e só depois de que ele falou nisso é que fui prestar atenção! Teria relação com, digamos, “posições”? :D

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    • Grande Edu, rapaz, ia comentar de volta vários trechos do seu comentário, mas quando li sobre Fantastic Voyage, parei naquilo: você confirmou a idéia do que acontece quando jogávamos estes jogos com OUTRA pérola! Fantastic Voyage, eu sentia um medo diferente perto do “final”, até HOJE quando pego pra jogar e que o beep do coração se apressa, e as veias (ou artérias, perdoem-me) se afinam… imaginar essas coisas como você disse que “esperava ver um órgão vital” – isso era demais. Em River Raid, eu sonhava em ter uma fazendinha à beira do rio…. e por aí vai… :)

      Sobre Out Run, isso mesmo, na mosca! Eu não tinha percebido até o Andrey me dizer “pense em Out Run nos tempos modernos” rs

      Abração!

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      • Confesso que, de tão viciado que eu era em Fantastic Voyage, em certos momentos eu achava que meus batimentos cardíacos estavam coordenados com os do jogo! Quando estava prestes a morrer, meu coração disparava, sempre com um medo danado de perder! Hehehehe!

        “Out Run nos tempos modernos”… Muito boa a sacada do Andrey!

        Um grande abraço a todos!

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        • Ola Eduardo,

          E’ rapaz, hoje em dia o OutRun moderno voce tem que, alem de selecionar a muisica, seleciona quem dirige!

          Valeu!

          Rss

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          • Rapaz, encaminhe essa sua ideia à Sega, porque ultimamente eles têm andado carentes de criatividade!

            Continue nos presenteando com esses “ovos de páscoa”! ;D

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    • YLOD… nem me lembre disso. O seu era o FAT não era?

      Será q todos os modelos antigos estão fadados a dar YLOD? Putz…

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      • Está corretíssimo, Euler!

        O PS3 do meu irmão é o FAT. Para ser mais exato, um modelo de japonês de 60 GB. Mas até que durou bastante: quatro anos. Com tantos problemas por aí é até (ridiculamente) um fato a se comemorar.

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    • Putz, eu também adoro “Excalibur”… tenho aqui em divx, mas vi pela primeira vez no SBT, quando era moleque.

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    • E.Shiroma
      Fantastic Voyage que você citou foi um dos games mais “fantásticos” que joguei.Sério eu tinha verdadeira obsessão em destruir as placas de gordura e ver a veia se abrindo outra vez,cara, muito bom este jogo!O sistema de batimentos cardíacos também foi uma idéia muito criativa para a época.

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      • Dactar, você citou a “veia se abrindo” e a cena logo veio a minha mente… juro que tive espasmos aqui!

        Realmente a ideia dos batimentos cardíacos foi muito boa, e talvez tenha sido a primeira vez que um marcador de vida desse tipo tenha sido usado num jogo.
        Fantastic Voyage nem de perto lembrava o filme que deu origem ao jogo, que só acabei conhecendo muitos anos depois. O engraçado é que a ideia que eu tinha do jogo e do submarino viajando pela corrente sanguínea era muito mais viva e divertida da que eu tive assistindo a película.

        E eu ainda tenho o cartucho! É um daqueles 4 em 1, da empresa que leva o seu nome (ou seria o contrário?). Além do Fantastic Voyage tinha Damas, Frogger e Nexar. Bons tempos de jogatina!

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  17. Rapaz, sabe o que eu fui fazer depois de assistir isso?… Não, apesar de ter me identificado como nunca com o vídeo, eu não fui jogar adventure não, fui procurar uma COISA!

    E era assim mesmo Fraga, imaginávamos um carinha correndo em laberintos e matando dragões, com uma espada XD Era tudo apenas sugerido, nossa imaginação fazia o resto, coisa que hoje em dia praticamente não existe mais.

    E a COISA que eu fui atrás e demorei 2 horas para achar, foi um remake de Adventure para Windows, que foi caçado e obviamente cancelado pela Atari uma vez que Adventure ainda é muito lucrativo para a empresa e constitui uma franquia poderosa e de vários títulos kkkkkk

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  18. Será que eu posso dizer que eu não gosto mais jogar Atari? Não consigo mais mesmo… acho que seu um retrogamer que traiu o movimento! XD

    Levantando o Flame Shield para as pedradas! rs

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    • Caro Daniel,

      Você violou os termos do contrato com o Retrocard. Seu cartão foi suspenso por 10 dias ou 10 partidas completas no E.T. do Atari 2600.

      Caso V. Sa. não cumpra as exigências contratuais, um H.E.R.O. será deslocado até a sua residência para o resgate do Retrocard.

      Atenciosamente,

      Retroadministração do Retrocard

      Retrocard. Você sabe aonde quer voltar.

      Retrocard – Campanha 2011/1982

      :P

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      • Mas E.T não tem fim!!! Como é que eu vou trabalhar nisso? Uia, tem um retrocard? Vou me dedicar a jogar river raid até dar bug, serve?

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        • “Mas E.T não tem fim!!! Como é que eu vou trabalhar nisso?”

          Então eu acho que ele quer que você sofra para sempre jogando esse treco :)

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          • uhauhauhauha

            Reposta oficial da Retrocard:

            “River Raid até bugar não serve porque.. bem porque não é uma penalidade, é diversão pura!”

            Mas o danado do ET tem final sim, depois de pegar as peças do telefone, tem como chamar a nave e há até uma “cutscene”(risos) com o Eliot dentro da casa, era demais! Esse jogo não era tão bom quando Raiders of the Lost Ark, mas era bem mais fácil (ele loopa depois do fim, mas anyway, o final da “história” é ali):

            Não sei como, mas ajudado pelo meu irmão mais velho na época, conseguimos terminar a “campanha”, rs

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  19. Opa!

    Acabei de ouvir a versão “audio-only” do cast, Eric! Vou passar minhas impressões, espero que você não encare nada como ofensa

    * O formato pensado para o Cast é o video. Sendo assim, algumas partes de gameplay ficam meio massantes de se ouvir, pois não dá pra ver o que acontece (ficamos limitados a imaginação ainda mais que no caso da epoca do Atari/gráficos minimilistas… hehehe)
    * Já toda a parte de análise do game, a sua opinião e a descrição de como você observava certas situações no game antes e agora são bem legais, funcionam muito bem como podcast!
    * Pela primeira vez consegui dar a devida atenção à edição de audio do Cast de vocês. Cara, muito bom! Mescla muito bem com a temática mais orientada para o retro-gaming que o blog costuma seguir com o tema do vídeo. Por mais que se estivesse falando de um game de Atari, as músicas de jogos da era 8bits (não que o Atari não seja 8bits, vocês entenderam…) encaixaram muito bem!!

    Abração Eric!

    PS: Sempre vi a “seta” do Adventure muito mais como uma Lança que como uma Espada…

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    • Que nada rapaz, valeu.

      Então seria interessante cortar essas partes, bem observado. Precisaria de imaginação demais na parte que nem música 8-bit ainda tinha, né? Aí já é forçar a barra rsrs

      Imaginei que essa parte (quando as trilhas de VGM se iniciam pra compor o clima do Adventure) você ia gostar mesmo no carro. Eu mesmo vou escutar na minha volta pra casa daqui a pouquinho pra ver como funciona também, rs

      E o lance da seta/espada/lança, é mais um bônus de jogar no Atari, a gente que escolhe as armas! :D

      Abração rapaz, valeu o apoio.

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      • “E o lance da seta/espada/lança, é mais um bônus de jogar no Atari, a gente que escolhe as armas! :D”

        Exatamente, a seta pra mim é uma AK47, o “Morcego” era um F14 e o “Dragão” era um espião ninja.

        Me lembra o episódio de AVGN sobre Intelivision, onde ele está jogando He-Man e chama um quadrado branco de “bomba”.

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        • Fala sério, tu não tomava ubaína enquanto jogava Adventure que nem toda criança normal, né? Hahahaha!

          Mas sim, Atari sempre teve isso de ser um videogame “imagination-powered”

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  20. E mais uma vez temos mais um sensacional e obrigatório vídeo do Cosmic Effect!!!

    Bom, eu comecei nos games no Nintendinho (na verdade com um dos vários clones da época), mas cheguei a jogar alguns poucos jogos num Atari emprestado de um amigo do meu irmão antes de ter o NES. Mas como eu tinha 4, 5 anos na época, não tenho muitas lembranças nostálgicas dessa segunda geração dos games.

    Mas, mesmo sem essa memória do Atari, devo dizer que me senti totalmente imerso vendo o vídeo. E é bem esse lance mesmo de que, muitas das vezes, menos é mais!

    Não sei se a minha comparação será totalmente descabida, mas é mais ou menos semelhante em outras mídias, como o cinema. É como uma comparação com os efeitos especiais feitos no computador e aqueles mais clássicos, elaborados com o “material humano” mais presente. Por mais que os efeitos feitos pelo computador permitam um mundo de possibilidades, os mais clássicos (especialmente quando falamos dos filmes de terror da década de 70 e 80), feitos na raça e na criatividade, permitem que você se sinta bem mais imerso no que você está assistindo.

    Com os games, é semelhante. Também não abomino os jogos mais atuais, acho a evolução gráfica e os roteiros mais complexos espetaculares, mas normalmente quando se há limitações é que conseguimos explorar o máximo do potencial da nossa criatividade.

    Por que estou mencionado o cinema nessa história toda? Simples: enquanto estou digitando esse texto, estou vendo os Extras do BD de “Day of the Dead”, do George A. Romero (caso não conheça esse filme, veja o mais rápido possível. É uma pérola do terror) e, acompanhando como a equipe de efeitos especiais (comandadas pelo Mestre Tom Savini) fizeram todos aqueles efeitos, comecei a fazer essa associação, entre o cinema e os games (ainda mais que os games estão cada vez mais cinematográficos). Outro exemplo clássico disso são os filmes da série 007: em nenhum deles se utiliza efeitos computadorizados, todos são feitos “à moda antiga” até hoje. É exatamente isso que me fascina nesses dois exemplos: ver que, por mais que estejamos numa era cada vez mais “quase-realista” no que diz respeito ao entretenimento em geral, os efeitos mais tradicionais ainda possuem um lugar relevante.

    Enfim, desculpe pelo texto longo (e, provavelmente, sem sentido), mas é que o Cosmic Fast #6 e esse making-of do Day of the Dead provocaram esse brainstorm em mim, e eu tinha que colocar tudo isso para fora em algum lugar, hehehe….

    E já estou no aguardo do próximo…

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    • Descabida? Caramba, foi brilhante! Surfando na sua idéia, um exemplo bem clichê seria nosso querido Star Wars, que sofreu tanto com a nova trilogia – uma parte disso era o baixo teor orgânico do que se viu na tela. Muito bem feito, mas tudo “mentira” (antes não era essa “mentira”) – os efeitos especiais dos primeiros filmes, principalmente as naves imperiais que eram modelos enormes construídos, realmente traziam uma “alma” que a computação gráfica não trouxe ali.

      “…quando se há limitações é que conseguimos explorar o máximo do potencial da nossa criatividade” – essa cai (também) muito bem com as game music, principalmente da geração 8-bit. Como emocionar o jogador com uma música feita por um único timbre, e sem brilho (som digital PSG é, em sua essência, um troço “feio”). Pois conseguiram maravilhas com aquilo ali, não é mesmo?

      “Day of the Dead”, anotadíssimo aqui. “Pérola do terror”, estou dentro, e sem conhecer nada sobre, melhor ainda. Obrigado pela dica, depois de assistir comento com você.

      Abração mesmo Adney, valeu por compartilhar seu brainstorm – e que legal saber que esse vídeo da gente acabou fazendo até parte.

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  21. Muito legal o vídeo, Eric! Adventure merece ser lembrado, pois foi um marco e o primeiro “action-adventure” da história. Sem dúvida não teríamos Legend of Zelda (o jogo que consagrou o estilo) e nem os primeiros RPGs gráficos (como Ultima) se não fosse pelo pioneirismo de Adventure. Grande abraço!

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  22. Achei este vídeo inacreditável, parabéns pelo bom gosto, paciência e esmero em produzí-lo! Eu tenho a maior coleção de Atari do Brasil, se você quiser ver está aqui: http://tombrazil.magicwebdesign.com.br/ – temos um fórum também onde discutimos assuntos de Atari principalmente. Caso queira participar, será muito bem-vindo. Estou impressionado com sua habilidade no Adventure, parabéns! Alguma vez você venceu o nível 3? Abraços!!!

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    • Ô rapaz, que bom que gostou, brigadão mesmo. Você deve ser da Canal-3 também, imagino? Acho que já tinha ouvido falar seu nome cara, ou já li algo sobre o maior colecionador de Atari do Brasil – que honra sua presença por aqui no nosso bloguinho!!!

      E que site o seu, retorno os parabéns! Está lindíssimo, coisa finíssima, estou passeando por ele agora mesmo. Sobre sua coleção, não tem muito o que falar, só ficar de boca aberta e sonhar :)

      Sim, gostaria de participar do teu fórum, vou te mandar um email.

      ahahaha, sobre o nível 3, já sim, se nenhuma das chaves começarem randomicamente dentro do próprio castelo (aí não dá pra abrí-lo e você fica louco procurando, pelo menos quando a gente jogava com 7 anos de idade não percebia que aquilo era um bug, né, rs), é só ter um pouco de sorte com o restante dos itens!

      Grande abraço, espero que deseje acompanhar nosso conteúdo retrogamer, estamos sempre produzindo vídeos – e o Atari 2600 é carta marcada ;-) (se quiser assinar por email, na barra lateral tem o campo).

      Abração!

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