Cosmic Fast #5 – Achievement Unlocked

Nos posts sobre Chrono Trigger – Schala’s Theme e Shadowgate – Enter Castle Shadowgate vocês leitores do Cosmic Effect puderam perceber que nem todos os integrantes do blog têm um grande talento para a música como Eric “Cosmonal” Fraga – mas isso não os impede de tentar.

Foi muito bacana ver os comentários de vocês sobre Enter Castle Shadowgate, então resolvi oficializar o status de “diário” para esta série de posts. Espero com isso estar ajudando aqueles que sempre desejaram aprender alguma forma de música – mas acreditam não ter tempo ou talento – a dar um salto de fé e ingressar de vez nessa jornada.

Neste Cosmic Fast um pouco diferente, vocês me acompanham em mais uma página do meu diário de aprendizado musical. De cara peço mil perdões pelo vídeo com pouco conteúdo relacionado aos nossos queridos retrogames (mas com algumas surpresas, posso garantir ;-) e lhes convido a acompanhar a árdua mas frutífera jornada para aprender música.

Então, sem mais delongas, vejam o destrave de mais uma conquista.

Cosmic Fast

Edição #5: Achievement Unlocked

Canais somente com vídeos produzidos pelo Cosmic Effect

* * *

15 Respostas

  1. Esse vídeo foi do tipo: “Vamos sacanear o 00 causando a ele uma inveja de matar com este novo controlador!” E conseguiu!

    Parabéns pela aquisição, vamos ver se agora seus remixes despontam ao estrelato com os timbres e samples do computador. Tu é um cara humilde, mas com certeza daqui a pouco vai lançar alguma coisa boa com esses novos sons! :)

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    • Fala agent, enfim você descobriu nosso plano diabólico, muahahaha.

      Brincadeiras a parte, bom, dizem que um bom instrumento músical não faz um bom músico, então vou ter que ralar muito ainda pra fazer juz a todo esse poder de fogo.

      Agora lhe digo uma coisa, sou um cara que gosta muito de tecnologia e de softwares intrincados (desenvolvedor de sistemas, vai entender…) então para mim é estranhamente prazeiroso brincar nos softsynths do computador. Onde muita gente preferiria ter um sintetizador com tudo pronto, eu acabo me divertindo mais em ficar indo e vindo ao computador na hora de tocar alguma coisa.

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      • Só sei de uma coisa: esse teclado vermellho nos anos 80 ia fazer o maior sucesso, você ia ser o músico que ia pegar todas as groupies fãs da boa game music no show do Cosmic Effect em 1988. Sim, acho que tomei alguma coisa, me perdoem.

        Fora a brincadeira, como acompanho o Dancovich de perto por aqui, não há muito o que comentar a não ser que “de repente o meu Triton ficou velho” :P

        Agora sério (mesmo), parabéns pela força de vontade do Danilo, e música é isso aí, eterno aprendizado e a game music será seu maior aliado, o que o Cosmonal puder fazer pra contribuir, você sabe que estamos/estaremos sempre aí. Desde que a gente intercale com uma partidinha de Double Dragon 2, claro.

        E Rafael, por favor não pule! :P

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        • Oh, já que a Ferrari vermelha ainda tá longe, vai de teclado vermelho mesmo.

          Rapaz, não se chateie com seu “Triton velho” não, o DX7 é trintão já e até hoje tá todo em cima, com muitos marmanjos babando por ele (não sei porque isso não soou bem).

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  2. Danilo, parabéns pelo início dessa jornada de aprendizado,desejo sucesso a você e espero em breve(não estou pressionando.. ha ha ha!) poder
    curtir versões suas dos nossos amados games que marcaram gerações de players.
    Eu ri muito com o início do vídeo que mostra o suposto “3P Pitfall” ao lado dos Double Dragons do saudoso arkade,muito legal essa montagem,isso
    sem falar do final “Achievement Unlocked”;”one step close to Mozart” você citou Mozart duas vezes: neste e no post antigo de Chrono Trigger,olha a responsabilidade agora :) ha ha ha, é o mesmo que começar a aprender artes marciais e citar “one step close to Bruce Lee” ha ha ha.

    Eu sou um consumidor compulsivo de game music e por esta razão vejo com entusiasmo que mais pessoas produzam gamemusic e imprimam nelas seu estilo próprio de composição.
    Naquele post sobre o tema da Schala você mencionou que a música demorou em torno de 15 a 20 horas consecutivas para ficar pronta!Caraka que trabalhão é isso tudo mesmo?Será que com este teclado da Bheringer o tempo de produção pode diminuir, já que o controlador é mais moderno e completo?
    Enfim, o mais importante agora é você estudar e treinar nessa belezinha(Teclado) para poder dominar legal o jeito da coisa.No mais que a força esteja com você!

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    • Fala Dactar, visitante fiel de nosso blog. Rapaz, essa fidelidade toda da prejudicando, com você lembrando assim de nossas referências logo logo vai acabar pegando a gente na mentira, hahaha.

      One step closer realmente é bastante responsabilidade, mas tem também o fato que é um passo de uns 100.000.000, então ainda falta bastante. Na verdade eu gosto de ter fontes de inspiração, tanto longínquas quanto alcançaveis – acho bacana você escutar um cara tocar e pensar “poxa, quero treinar pra ser pelo menos 10% do que esse cara é”. Eu cito Mozart porque gosto da história do cara, mas ele não é minha única fonte de inspiração. Praticamente todos os aventureiros que fazem gamemusic no Brasil (incluindo Eric) são um “marco” que quero alcançar.

      Rapaz, sobre Schala é o seguinte. Por um lado uma gamemusic pode sim demorar muito pra ficar pronta, mas as minhas 20h são diferentes das 20h de Eric por exemplo. Eu levo esse tempo todo com coisas de principiante, escolhendo timbres, tentando acertar o tempo, etc. Já Eric, com mais experiência, pode levar mais ou menos o mesmo tempo com coisas mais avançadas, como se inspirando, ensaiando arranjos diferentes para por na música, etc.

      A Shadowgate mesmo levou bem mais que isso e o resultado final não ficou do jeito que eu queria, suponho que levei umas 25 pra 30h tentando fazer várias coisas que minha habilidade ainda não permitia e eu tinha que mudar pra algo mais no meu nível, então de “úteis” mesmo tem bem menos horas que isso – fora a colaboração de Eric em alguns arranjos, que também levou um bom tempo.

      Nesse momento um equipamento bom (como o Behringer e um bom softsynth) ajuda ao não atrapalhar, pois ele passa a ser uma ferramenta que deixa o processo criativo fluir. Equipamentos e softwares ruins sim, esses atrapalham muito porque você perde tempo tentando fazer alguma coisa nele quando podia estar usando esse tempo com criatividade.

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      • Ha ha ha não se preocupe Danilo se eu descobrir alguma incoerência entre seus posts eu mando um e-mail para a seção “Falha Nossa” ha haha .
        Entendi a coisa da produção musical , mas com o tempo e a prática seu indice de aproveitamento vai aumentando, é inevitável,em breve suas 20H de produção serão muito mais focadas na arte do que na tecnica em si,simplemesmente vai fluir naturalmente.
        Acho legal ter um leque variado de referencias e fontes de inspiração,isso mostra que voce tem a mente aberta às informações,se algo é bom e pode ser usado na sua composição,porque não?Seu modo de encarar a musica lembra um pouco Villa Lobos, compositor que combinou vários estilos e generos musicais , se ficava bom ele fazia e pronto.

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    • Fala Dactar, só complementando sobre a parte da abertura pra Danilo responder o restante, isso são as “Pitfalizações” como o Andrey batizou essas cenas rápidas de nosso querido Pitfall Harry inserido em outros jogos, preferencialmente mais novos mas nem tanto do que ele. :)

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      • Muito bom! Pitfalizações,eu me pergunto até onde o Pitfall Harry pode chegar,ha ha ha.Em especial este do Double Dragon 2 mexeu mais comigo porque eu adoro esta franquia.Ri muito mesmo!

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  3. Bela aquisição! Gostei das palhinhas e do final, que é impagável! XD

    Também espero ansioso para ouvir os novos remixes do Danilo “Larusso” Viana.

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  4. Muito legal o vídeo, Danilo. Ele me lembra de quando ganhei meu teclado (fuleiríssimo) e ficava horas tentando tirar uma ou outra game music. Nunca cheguei nem perto do seu nível, como disse no outro post, mas era bacana mesmo assim.

    Eu nem imaginava que existissem esses teclados que não emitiam som, fiquei curioso. Ele já vem com algum programa específico para rodar no PC, ou fica tudo por sua conta mesmo? O tal emulador de FM que você usou, por exemplo: o FM é uma opção dentre várias de um único programa, ou tem um programa para cada tipo de som? Fica confuso gerenciar isso tudo?

    Você mencionou que um tecladão mais “profissa” sem som próprio pode sair mais ou menos na mesma faixa de um PSR, certo? E o PSR, tem versão dele sem som também, mais barata?

    O Eric é seu professor, você está fazendo aula ou é autodidata?

    P.S.: Essa musiquinha aí no final… é da trilha do Batman de NES?

    … nossa, quantas perguntas :)

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    • Grande Gagá, rapaz, ainda te convenço a retomar sua dedicação de aprender teclado.

      Bom, vamos as dúvidas que eu achei bem interessantes e deve acabar respondendo pra muita gente.

      Esse teclado que eu peguei é um BEHRINGER UMX610. Ele já vem com um software chamado KORE PLAYER que tem vários sons (uns 50) mas é básico. A idéia é que você, conforme a necessidade, vá achando programas melhores, mas pra começar esse KORE PLAYER serve e inclusive é gratuito, não precisa pegar esse teclado pra ter ele.

      O emulador de FM é o FM8 da Native Instruments. Ele faz parte de um super pacotão (põe super nisso, são 56 GIGABYTES) de sons separados em várias bibliotecas. Tem o FM8 (o tal), o KONTAKT, o BATTERY, etc. Eles são meio que temáticos, então se você for saudosista e quiser apenas fazer sons FM, só precisa do FM8.

      O PSR realmente é voltado pra aprender, então ele já é assim, com sons e acompanhamentos próprios. O que dá pra fazer é comprar um PSR mais simples, o meu tem sensibilidade na tecla (quanto mais forte você pressiona, mais alto sai o som), um sem isso ficaria mais barato. Acho que com R$300 você já pode “começar”, mas eu não recomendo nada sem sensibilidade, é a primeira coisa que você vai sentir falta quando começar a aprender um pouquinho que seja e aí já vai querer trocar de teclado. Meu PSR foi R$600 e esse BEHRINGER foi R$700. Inclusive o BEHRINGER é uma excelente relação custo/benefício porque um teclado similar de outra marca chega fácil aos R$1200.

      Eu no momento estou tomando aulas de piano mas comecei a pouco tempo, apenas 2 meses. Antes disso (e até hoje, porque nunca deixei essa opção de lado) Eric foi meu consultor de assuntos musicais aleatórios, então acaba que eu tenho dois professores. No mais eu também faço minha própria pesquisa, então acho que é um pouco dos três.

      E a música do final, não é do Batman não, hehehe. Vou dar uma dica – o(s) protagonista(s) do jogo utiliza(m) técnicas ninja e é(são) verde(s).

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  5. Que grata surpresa esse post! Parabéns, Dancovich!

    Galera, vou confessar para vocês que antigamente, eu não curtia muito teclado não. E também não era muito ligado a Game Music!

    A primeira vez que cheguei perto de um teclado, foi num bar aqui da minha rua que há muito tempo atrás tinha shows de Forró. Mesmo não sendo um fã do gênero musical, ficava impressionado com tamanha tecnologia! Mas até hoje eu costumo brincar, que para mim o forró Oldschool mesmo é: Triângulo, Sanfona e Zabumba! :-)

    Até um amigo de infância costuma dizer que “com o teclado, não precisa de banda, você é a banda. Pois pode simular qualquer instrumento e fazer acompanhamento.”. Isso me deixou com certa repulsa, achando que os tecladistas eram caras egoístas que só queriam levar fama e dinheiro sozinhos, hahahah.

    Mas passados muitos anos e com a abertura da mente. Comecei a aceitar melhor o teclado. No estilo de música que gosto mais (rock pesado), prefiro mais as bandas com apenas bateria, baixo e guitarra.

    Mas aí aconteceu algo inusitado: Há 1 ou 2 anos, comprei alguns CDs de bandas pesadas independentes e o vendedor vendo meu gosto musical, me deu de brinde um CD de uma banda chamada “Cress”, que fazia uma mistura de Punk com Alternativo. Chegou o pacote aqui, abri e coloquei para tocar. Acabei gostando do som, das letras e vi que eles usavam “sintetizador” (adoro o som de sintetizador que o Vangelis fez na trilha de Blade Runner).

    Até aí tudo bem, apesar desses toques de sintetizador, o toque dos outros instrumentos era bem sujão, bem punk mesmo, inclusive a bateria. Bem, estou eu olhando a contra-capa do encarte e lá estão os nomes dos integrantes e os instrumentos que tocam:

    Nev – Guitar
    Joe – vocals & keyboards
    Steve – vocals & keyboards
    Dave – bass
    Pete – guitar & vocals
    Hal 2000 – drums… EI, PERAÍ! Quem é Hal 2000?

    Ao procurar alguns vídeos, vi que eles não tem bateria! Ela é toda feita nos teclados! O vocalista vai apenas mexendo de vez em quando, mas parece ser programada! Fiquei impressionado, pois um som de uma banda punk tradicional é bem característico, facilmente se nota a diferença de um instrumento real para um programado. Até pela cadência (pois geralmente não são músicos tão bons assim, hehe). E eu não percebi! Pensava que era uma bateria real.

    Depois dessa, comecei a ouvir música na sua forma final, não me importando se sua fonte é “analógica”, “digital”, “natural”, “artificial”, etc…

    Eu não entendo nada de teclados e cada vez que vejo mais posts e explicações de vocês, fico impressionado com as coisas que são possíveis fazer com este instrumento integrado ao PC.

    Parabéns Danilo! Muito legal você compartilhar conosco essa sua jornada e fico imaginando como deve ser gratificante tocar uma música de um jogo que você tanto gosta (esse Shadowgate já ficou claro que é um dos seus favoritos)

    Desculpem o texto grande e estarei sempre tentando acompanhar o blog. Um abraço!

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    • Poxa Frank, que história bacana. É sempre bom ouvir histórias de pessoas que abriram a mente, isso mostra que elas não tinham a mente fechada para início de história, só precisavam de um pequeno empurrão.

      Eu sempre gostei de teclado, mas faltou na minha infância uma inspiração (criança é fogo, perde o foco rápido). Gostaria de ter um irmão maior/primo/pai que tivesse banda e me convidasse ao meio musical.

      Mas que seja, antes tarde que nunca. Assim como você, eu recentemente tenho cada vez mais me impressionado com os lugares onde descobri tinha um teclado. Até mesmo bandas de doom metal que eu achava que tinham vocais líricos em certas partes, acabava descobrindo que aquilo nada mais era que um sample de coro tocado por um teclado.

      Isso inclusive serviu para tirar meu preconceito totalmente equivocado de que hoje em dia não havia grandes bandas de rock com integrantes tecladistas, lembro quando meu mundo caiu ao ouvir o Nightwish, que não só faz uso pesado dos sons sintéticos como o lider da banda é o tecladista.

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  6. Parabéns, Danilo

    Espero que seja o inicio de muitas versões bacanas, por que talento e vontade voce ja ta mostrando que tem… E como é bonitinho esse teclado, hein? Não se sente meio Van Halen não?

    Já que de post em post tem gente pedindo música, quero deixar meu pedido: que tal o tem de The Dig? Para começar suave (ou não)… hehehehe

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