Limbo (X360)

Limbo é um daqueles jogos eletrônicos que não tenta ser; que não se esforça para transmitir emoções; que não apela para a tecnologia inerente à mídia videogame. Sua atmosfera se apresenta como uma força inteiramente subjetiva, vivida na mente do jogador. É quase como Adventure do Atari, onde você controla um quadrado em busca de uma outra forma geométrica guardada num castelo. Praticamente sem sons e música, a aventura se torna épica em nossas mãos. Que não soe lugar comum dizer isso: Limbo estimula nossa imaginação, principalmente pelo simples fato de ser visto na penumbra. Joguei-o por inteiro esperando por um momento similar ao do filme A Lista de Schindler, que é preto e branco mas mostra rapidamente uma garotinha em seu casaco vermelho exibido com sua cor; porém, não há um único pixel que não seja nos tons de cinza em Limbo.

O clima maravilhoso atingido pela Playdead Studios por si só vale o ingresso do espetáculo. Limbo é um plataforma com puzzle de curta duração e nenhum fator artificial de replay. Sua mecânica de gameplay é o grande acerto da desenvolvedora neste game: escondido atrás do minimalismo, está uma física que participa de verdade dos ótimos puzzles que o ambiente irá propor. Para resolvê-los, contamos apenas com um botão de pulo e outro de ação.

O jogo inicia-se com o garotinho caído no chão; ele acorda no meio de uma floresta e sai a procura de sua irmã. Sabe-se disso porque a tagline era “incerto do destino da sua irmã, um garoto entra no Limbo”. O senso de mistério intencional, que se estende desde a divulgação até o final da sua jogada é apenas uma distração. Não perca tempo procurando sentido em nada disso – no significado do limbo, se o garoto está morto ou não, quem são os outros garotos que ocasionalmente surgem querendo te matar: o objetivo claro de Limbo é fazer você transpor puzzle após puzzle até o final, através de tentativa e erro – ou melhor, “tentativa e morte” como diz o diretor do game. Tudo isso sem “obstáculos visuais ou sonoros”. Quase que como uma partida de xadrez que se dá num tabuleiro bizarro.

Dispensando tutorial, sua mecânica se apresenta de cara: você sobe num barquinho e atravessa um pequeno lago; logo após, uma barreira alta demais impede o pulo. Volta no barquinho, que tem uma cordinha na frente, botão de ação e puxa-o até a barreira para subir. Em seguida, o jogo anuncia o por quê de ser “trial and death”. São apresentadas duas armadilhas justapostas no chão. Você tenta pular e descobre ali a distância máxima do seu salto, ao presenciar seu corpo arrancado da cabeça (ah, sim, suas mortes costumam ser bem violentas. De qualquer maneira, morrer no limbo, que diferença faz?). Volta o checkpoint – que inclusive são bem generosos, assegurando que o “tentativa e morte” não se transforme em incoveniência. Você não é Homer Simpson, então vai tentar outra coisa – mover uma das armadilhas criando espaço para pular é a saída. Depois dos básicos, o jogador será convidado a combinar – é quando Limbo começa a brilhar. Mais a frente temos uns bichinhos no teto que não perdoam sua passagem; leve aquela armadilha que você acabou de pular e descobriu que pode arrastar, coloque logo embaixo dele e caminho livre. Ciladas inteligentes que fazem uso da física como um barril que supostamente te ajuda a atravessar um lago, mas você nunca consegue ficar em cima dele por muito tempo. Depois de várias mortes, você desiste e volta (é possível voltar a maior parte do tempo) e descobre um cipó que havia ignorado por estar alto demais; traz o barril, que seria o óbvio elemento que ajudaria a atravessar o lago, e sobe pelas árvores. Em especial, os puzzles que envolvem mudanças súbitas de gravidade lhe deixariam louco se os checkpoints não equilibrassem a dificuldade.

Ocasionalmente surgem crianças mortas pelas armadilhas, e todas as que estão vivas parecem estar na mesma situação, mas inexplicavelmente tentam te matar. É… como se não bastasse a atmosfera de solidão, os pouquíssimos como você neste lugar estão de complô. É mais um recado do desenvolvedor de que sua preocupação deve ser em lidar com os puzzles, somente com eles se preocupar, diria Yoda.

Há um cuidado fabuloso com os efeitos sonoros, trazem uma sensação orgânica ao misterioso lugar. Sem sustos, sem ruídos altos, deixam você relaxado no controle do garotinho. A música é ambient, desfigurada, praticamente nem tem progressão de acordes – ou seja, sustenta um mesmo sentimento todo o tempo. Lembra em alguns momentos passagens da trilha do excelente Mirror’s Edge.

E é nessa honestidade que Limbo segue, com sua dificuldade subindo surpreendentemente perto do final criando o verdadeiro grand finale ainda durante o gameplay, exigindo realmente habilidade e timing perfeitos que agradará qualquer hardcore. O fim noir remete à obras áudio-visuais como Inception ou Blade Runner. Alguns o criticam por ser abrupto demais, mas eu fico preso a idéia de que depois do último puzzle não há mais nada para se ver. É como o E.T. – O Extraterrestre: pessoas fizeram vigília em frente à casa de Steven Spielberg suplicando para que ele produzisse uma continuação e o diretor não parava de repetir que seu filme tinha início, meio e fim, que sua mensagem já estava dada. Limbo é isso: são 5 horas de puro gameplay. Não costumo e até reprovo julgamentos que concluem que um determinado jogo não vale o preço porque é curto, ou porque não tem fator replay. Procuro me colocar nos pés de quem desenvolve e me deixaria muito desanimado pensar que eles se preocupam em moldar seus jogos buscando estes elementos superficiais. Limbo prova que esta idéia não é utópica.

Um game que me lembrou a magia de jogar Out Of This World pela primeira vez, outro jogo com ares de autoral. Limbo vale cada centavo e merecidamente deve se tornar cult como ocorreu com o game do Eric Chahi. Eu pagaria o preço de qualquer medalhão como Halo ou Final Fantasy para poder jogá-lo – especificamente uma única partida, que lembrarei para sempre. Este jogo mostra o lado bom dos independentes terem canais para divulgar e distribuir seus jogos – ou então ficaríamos privados deste fino exemplar do entretenimento. E não afirmo isso só porque ele é em preto e branco.

SCORE

GAMEPLAY: Simples mas com profundidade, temos que aplaudir quando isso é feito tão bem assim 5/5
GRÁFICOS:
Propositalmente artísticos, nem dá pra julgá-los superficialmente 4/5
SOM:
O encaixe perfeito, merece ser jogado com volume alto para ouvir pouco 5/5
TRILHA SONORA:
Praticamente inexistente, o compositor ficou num porto seguro que funcionou 3/5
DIFICULDADE:
O final reserva boas surpresas neste aspecto, mas o checkpoint equilibra 4/5

DADOS

NOME: Limbo
PLATAFORMA: Xbox 360
DISPONÍVEL EM: Xbox Live Arcade
DESENVOLVEDORA: Playdead Studios
DISTRIBUIDORA: Microsoft Game Studios
ANO: 2010

* * *

26 Respostas

  1. Eric, seu texto está muito bom. Parabéns! Eu só conheci Limbo depois que vi o video que você postou algumas semanas atras…

    Acho que é um tipo de jogo que não deve atender a sede de informações visuais da nova geração, mas com certeza é um estilo que agrada aos gamers mais “experientes”. A estética me parece muito interessante e imaginativa.

    Está na minha lista de downloads! :D

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    • Valeu Márcio! ahahaha, legal, você viu o vídeo :D gosto de registrar os finais, mania desde o Mega Drive ligado no VHS :P

      Rapaz, vai sem medo, nem espera promoção na live que uma pérola como essa é rara e valeria até os 50 dólares de um retail.

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  2. Muito bom o review, Eric! Joguei a demo do Limbo dia desses na casa de um amigo e curti muito.
    Com certeza assim que eu trocar meu 360 vai ser um dos primeiros jogos que vou comprar. Março que me aguarde.
    PS: Faltou um spoiler alert na parte dos puzzles que você deu a solução… :-p

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    • Valeu Johnny, rapaz, seu março vai começar muito bem pelo jeito :)

      Sobre os spoilers, não coloquei um alerta por acreditar que será esquecido pelo leitor naturalmente (descrevi como se fosse walkthru, sem a pessoa estar jogando acho que o cérebro não dá bola pra memorizar aquilo sabe?) – Como propositalmente não teve imagem no post, resolvi descrever aquilo ali pra dar uma idéia quiçá visual ao leitor, apenas pra você perceber que os puzzles não são meras arrastadas de caixas.

      Se preocupa não, que o que foi “revelado” é parte do tutorial disfarçado bem no iniciozinho (você jogou então deve ter visto) – acho que quando a pessoa for jogar, não vai lembrar nem a pau… e acredite em mim: aquilo não é nada perto do que vem do meio pro fim…

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      • Boa, tranquilo!

        Falei isso mais porque quando eu estava jogando a Demo fiquei umas 3 ou 4 vezes tentando passar a parte do barril e do lago sem sucesso. Como deu o horário de irmos para o ensaio da banda, acabei abandonando o jogo por alí… Mas o erro foi BEM MAIS meu do que seu… hahaha!

        Mas, de novo, valeu o review! Deu mais vontade ainda de jogar esse clássico instantâneo dos indies!

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  3. Ótimo texto, eu que joguei e terminei gostei muito de como você simulou o estilo minimalista do jogo ao postar sem imagens (exceto a do título).

    Limbo realmente é daqueles jogos sem fator replay que tem o melhor fator replay de todos, o de fazer o jogador tentar melhorar no jogo. Me lembro de clássicos como Super Mário Bros. ou Out of This World, onde o jogo é curto e a mesma coisa toda vez que se joga, mesmo assim o jogador sempre retorna, seja porque gosta da ambientação, seja porque gosta do gameplay e a cada nova partida ele experimenta, tenta diversos elementos de forma diferente, até conseguir novas experiências de um jogo que é essencialmente o mesmo a cada replay.

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    • É verdade Danilo, até alterei no post o “…nenhum fator replay” para “…nenhum fator artifical de replay” depois de ler sua observação.

      Olha, lembra outro dia que estávamos fazendo umas capturas do Out Of This World? Já jogamos esse jogo de cabo a rabo, em tudo que é plataforma, e em poucos minutos repetindo aquele trecho de quebrar o lustre conseguimos descobrir que 1) dava pra quebrar o lustre no timing certo se entrar atirando e 2) era possível depois de rolar e dar aquele famoso chute nas bolas do alien, conseguir armar um escudo e matar o alien que vem da esquerda. Eric Chahi não pensou nisso como fator replay, ele só foi genial de primeira :)

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  4. Pelo review, parece que podemos considerar este como um “jogo artístico”, ou “jogo de autor”, não? rs

    Sem dúvida, parece ser um game para degustar dentro de um certo clima, da melhor maneira possível, assim como um filme cult ou artístico, que se preocupa mais com a transmissão da mensagem do com o entretenimento. Eu sinceramente não sei se conseguiria digerir algo assim com um senso de profundida bem acima do normal!

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    • Poxa rafael, de primeira achei que Limbo era um jogo “de autor” como você disse, algo como Braid.

      Mas depois que joguei mudei um pouco de idéia. Tipo, ainda acho que esse é um jogo para passar mensagem, mas diferente de Braid não acho que a mensagem esteja dentro do jogo propriamente dito.

      O que isso quer dizer? Eu joguei o jogo e vi que ele pode ser apreciado muito bem por quem só quer se divertir. Todo esse “clima” do jogo só envolve o jogador no próprio gameplay, nada de música para distrair, nada de cutscenes, é só você, o puzzle, o botão de pulo e o de ação.

      Até o final (sem querer dar spoilers) segue esse lema, ele não tenta fazer você discutir as filosofias por trás nem nada disso, é um final que você pode escolher pensar em cima ou pode escolher aceitar como ele é.

      Eu comparo muito Limbo com Out of this World, esse segundo tem os mesmos elementos minimalistas, poucos botões, puzzles envolventes, poucas músicas e até o final é curtinho, feito só para dar aquela sensação de missão cumprida, mas permitindo que você fique filosofando se quiser.

      Aliás comparo Limbo com outro jogo, Super Mario Bros. Um jogo onde a história está lá mas é de pouca importância, o verdadeiro “objetivo” não é salvar a princesa mas sim usar seu botão de pulo e seu botão de correr/atirar para passar obstáculos, um objetivo de puro gameplay. Limbo leva isso só um pouquinho adiante, adicionando um clima visual para te manter focado.

      Se tiver a oportunidade jogue, não sei se ele vai sair pra PC, mas se sair (ou se já saiu) eu realmente recomendo, ele é curtinho, dá pra terminar em um fim de semana (ou até mesmo em uma sentada só de umas 4 pra 5h pra alguém dedicado).

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      • Huum, se ele diverte da mesma forma como qualquer outro jogo, então é algo que se deva exaltar!
        Eu lembro que sofria muito com OotW, mas eu gostava muito.
        Quem sabe um dia saia para PC mesmo, vamos aguardar.

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      • Danilo estava jogando Limbo simultaneamente no dia em que terminamos, mas ele na casa dele. Lembro que ele saiu da Live no meio da tarde, e retornou de noite. O Xbox informa o jogo que seus amigos estão jogando, então ele me manda uma mensagem: “rapaz, que é isso, viciou hein”. E eu realmente estava naquele velho êxtase de um jogo inesperadamente maravilhoso.

        Assinado embaixo de tudo que Danilo ressalta: até filosofe sobre o limbo, sobre o garoto, etc. mas do ponto de vista do desenvolvedor, o esmero maior foi no gameplay: eles usaram a “grandeza noir” apenas pra te distrair e, ué, tem artista fazendo jogo, os caras curtem esses lances e nós, jogadores que só estamos olhando, acabamos aproveitando a beleza.

        Ah Rafael, e tem efeitos sonoros super hi-fi escondidos ali.

        Sem exageros, Limbo matou minha (e do Danilo também, somos dois fãs de dar gritinhos pelo Eric Chahi) sede de um novo Out Of This World, por conta do “tipo” da diversão oferecida.

        Dica do Bottini (escrevi certo?): “Jogue, jogue, jogue!” rs

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    • Aí é que está a jogada, Rafa: ele realmente é artístico como você colocou, mas isso é um disfarce para o absoluto entretenimento que é provido pelo gameplay. Você só precisa do controle na mão e daquela clássica tarde de sábado – que entrará pela noite e você não perceberá o que aconteceu. Quando você menos percebe, já está na tela de apresentação de novo porque terminou, desliga seu videogame e vai se sentindo leve e feliz fazer outra coisa.

      Is THAT good! :)

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  5. Muito bom o texto. Limbo é um dos jogos de 360 que mais quero jogar. É fácil pra crítica especializada falar mal de jogos curtos. Eles tem tempo, são pagos pra isso. Mas e pra alguém que trabalha? Que não tem tanto tempo pra se dedicar a jogos? Fora que muitas empresas aumentam o tempo de jogo de maneira artificial. Grinding, fases repetitivas, cgs longas e desnecessárias. Sou mais um jogo curto que empolgue a cada minuto que um jogo longo e mais cansativo que memorável :]

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    • Valeu Heider, taí cara, putz, você me fez pensar: é um jogo PERFEITO pra este perfil, essa é a indicação ideal pra alguém que não terá tanto tempo pra se dedicar aos videogames porque está naquela fase de trabalho e faculdade e simplesmente não tem tempo nem força física pra atravessar um mundo abertão típico ou jogos lotados de coisas pra fazer (ou repetir, rs). Fica difícil indicar pro cara “olha, você precisa jogar Oblivion, ou Fallout New Vegas ou até mesmo um Ocarina Of Time” porque como diria Marty McFly, “pode ficar pesado”.

      Esse é o exemplar perfeito de um jogo que te dá a sensação de completude numa única partida, oferece um desafio razoável (na verdade, alto, o que salva são os checkpoints próximos e rápidos que tanto enfatizei no texto) e se você curtir, pode fazer uso do fator replay clássico – retornar ao jogo pra melhorar o tempo e a performance. Se alguém te disses que isso é um platformer retrogame de 1995 você nem ia notar… :)

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  6. Pôxa… não tem pra PSN, né?

    Fiquei curioso em conhecer esse jogo.

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    • Pois é Mr. Euler, é um daqueles exclusivos que a Microsoft se gaba – e um daqueles que ela se gaba COM razão, rs

      Olha, se as pessoas soubessem do prazer que é jogar Limbo, seria até um vendedor de console. Mas claro que ele não tem appeal de massa pra isso, mas um “joguinho” como esse, se eu tivesse a certeza de que iria me sentir magicamente inserido no gameplay, como foi com Out Of This World a décadas atrás… seria capaz de comprar o console!

      Você ia GARANTIDAMENTE adorar esse, só ia parar quando terminar. Dificuldade elevada e fustration-free? Caso raro esse Limbo.

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  7. Gostei muito do seu review,. Porém acho Limbo um jogo obscuro e que me da muita vontade de jogar e ao ver alguns videos deles, fiquei babando e tentando imaginar como seria o cenário ao fundo, além do mais o jogo pelo que aparentou tem ótimos puzzle. Uma pena eu não ter um 360.

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  8. […] This post was mentioned on Twitter by Cosmic Effect and Eric João F. Fraga, Cosmic Effect. Cosmic Effect said: Limbo (X360) http://wp.me/pOe7d-xV […]

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  9. Quanta paixão neste texto XD
    “Um game que me lembrou a magia de jogar Out Of This World pela primeira vez”
    Acho que o game neste ponto foi resumido, algo realmente diferente do que estamos acostumados. Desde que soube da existencia deste jogo,quiz jogá-lo mas a falta de um X360 me impede desde então… e venho torcendo para que ele saia para PC via Steam ou qualquer outro meio.
    Agora seu texto Cosmonal, quase me fez sacar o cartão e comprar o X360 aqui em suaves 10 vezes kkkk

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    • @64gamers Valeu Ighor, a essa altura amigo, suspeito que você assim como Sabat já aproveitou Limbo no Steam, é um jogo próximo da perfeição… abraço!

      @Sabat Caso tenha assinado a thread, Sabat… taí, respondendo um ano EXATAMENTE depois, puxa, com certeza algo aconteceu e não vi seu comentário na época, amigo! A essa altura você já jogou Limbo no Steam ou já sacou esse cartão e pegou um sétima geração, conta a verdade aí… Abração meu velho!

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  10. […] culpado de eu compra-lo foi o pessoal do Cosmic Effect que fez um belíssimo review do jogo que me deixou louco para compra-lo. Com uma aparente […]

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  11. Estou jogando Limbo só agora, ganhei ele na assinatura da Plus Europeia :P
    Vim correndo aqui ver se tinha video sobre o jogo, mas infelizmente nessa época, em 2011, os vídeos não eram tão constantes aqui no CFX e acho que só rolava Cosmic Cast…hehe
    Olha, não tenho o que dizer a não ser que é uma das melhores experiências que já tive jogando um game, que fantástico, que jogo, nossa, pra mim beira a perfeição dentro do que é proposto!!!
    Por isso eu defendo as gerações atuais de games, tem os jogos AAA das grandes produtoras que não chamam muito a atenção dos retrogamers, mas também existem belezas incomparáveis como Limbo, então existem jogos para todos os gostos, e não é um ou dois jogos não, tem muita coisa bacana pra se jogar…
    Aquele que gosta da antiga geração com certeza vai conseguir achar o seu espaço e seus jogos nessa geração atual também (muitos criticam sem nunca ter colocado a mão em um X360 ou um PS3 na vida).
    Ótimo texto, assino embaixo em tudo que escreveu, não vejo a hora de ir embora daqui do serviço pra me aventurar nesse mundão na escuridão da minha sala pra entrar no clima do jogo (com o som bem alto…rs).
    Abraços Eric, valeu!!

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    • Aê que bom isso da PSN viu. Que presentão, por sinal.

      Uma pena não ter um vídeo para atendê-lo Julio, sir! Deu vontade de fazer do Limbo agora que você falou…

      Isso aí, o AAA acaba financiando os jogos menores, é uma coisa muito boa. Olha Julio, George Lucas uma vez comentou que os blockbusters como Star Wars ajudaram muito a existência dos filmes independentes nos anos 80… talvez o mesmo ocorra na “economia da indústria dos games”, não é?

      Rapaz, e você tá naquele frisson insuperável que é “chegar em casa pra continuar um jogo”. É a melhor sensação dessa vida… (bônus para o trecho “com o som bem alto”, esse sabe viver viu, rs…) Abração Julio, que bom reviver este artigo!

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      • Eric, acho que cheguei na parte Battletoads no Hard…rs
        Rapaz, já tive que ver umas 10 vezes de como passava de certas partes, o mais incrivel é que o jeito que eu pensava ser o correto pra prosseguir, REALMENTE era o jeito certo, só que pular um milimetro a mais de uma plataforma faz toda a diferença…hahaha
        Olha, não apanhava assim desde Braid…rs
        Um vídeo do jogo ia ser demais mesmo, quem sabe futuramente!! hehe
        Valeu!!

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        • “Rapaz, e você tá naquele frisson insuperável que é “chegar em casa pra continuar um jogo”. É a melhor sensação dessa vida… ”

          Nossa, esqueci de comentar isso, você falou tudo, rapaz quanta sabedoria em suas palavras como sempre, você realmente sabe o que diz e levanta questões maravilhosas…
          Realmente Eric, realmente, é uma sensação que não tenho como descrever, as vezes até sonho com o jogo quando gosto MUITO, viemos trabalhar, voltamos pra casa, com flashs e lembranças de alguns momentos que já passamos, a musiquinha fica pipocando na cabeça, só ficamos imaginando o que ainda está nos esperando pela frente, assino embaixo, realmente é uma das melhores sensações que existe…

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          • “Isso aí, o AAA acaba financiando os jogos menores, é uma coisa muito boa. Olha Julio, George Lucas uma vez comentou que os blockbusters como Star Wars ajudaram muito a existência dos filmes independentes nos anos 80… talvez o mesmo ocorra na “economia da indústria dos games”, não é?”

            Hahaha não me xinga, mas não achei o edit…rs
            Comentando rapido essa observação eu acho que ele está certo, porque de uma maneira geral isso chama a atenção do público e quanto mais pessoas melhor, então isso motiva mais pessoas a fazerem seus trabalhos e projetos tentando mostrar também para o público suas respectivas visões de determinado jogo ou filme, então é como uma bola de neve que vai rolando a montanha, só vai aumentando interesse, material e qualidade (porque o público vai cobrando, depois que experimentou algo com mais qualidade que antes), acho que no fim todos ganham, mas todo cuidado e atenção são necessários, vide o “crash” de 1983.
            Agora ACHO que comentei tudo que queria!!
            Abração Eric e desculpa “causar” no teu site…rs

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