Game Music > Phantasy Star – Lassic’s Theme (Gagá’s Version)

Estava eu em mais um domingo gamer, quando larguei o joystick para escutar a estréia do programa Blogroll, da Rádio Gamer Station, a favorita de 10 entre 10 brazucas amantes da game music. No primeiro programa, o entrevistado foi o Gagá do Gagá Games, famoso retrogamer deste mesmo país. O bate-papo da apresentadora Jejé com o Gagá foi super-divertido, e contou com o playlist do Gagá tocando ao fundo. Nas favoritas do cara, não poderia faltar ou mesmo de encabeçar a lista: Phantasy Star, do Master System.

Como muitos fãs da game music e do Master System, a trilha de PS é épica. É difícil escolher uma ou outra que poderia ser considerada melhor. É como um bom álbum, de uma banda convencional: você ouve todas as faixas e se pergunta se é uma coletânea do grupo. Os temas de dungeons, nota 10; as músicas temas dos planetas? De arrepiar. Até a “musiquinha” das cidades é bela.

Como eu nunca havia produzido nenhuma música deste jogo, agora era a hora. “Gagá, escolhe aí a música de PS que eu produzo!” E o Gagá me escolhe uma que pode até ser considerada underground neste jogo: o tema da batalha com Lassic.

Para os músicos de plantão: mantive (quase) a mesma velocidade (a original é 145 bpm, a versão está a 140). Fiz arranjos caprichados na bateria e no baixo, pontos fracos no que se refere aos timbres gerados pelos consoles 8 bit – o esmero foi maior nestes instrumentos justamente para criar a sensação no ouvinte de “upgrade sonoro” :-) A melodia original está intacta, tirada nota por nota, com apenas um leve dueto no final. Como a música é rápida, com uma espécie de refrão suave intercalando a parte principal, adicionei alguns synths “funkeados” (funk aqui no sentido musical, por favor… :-) que cabiam e combinavam com o baixo slap.

É isso. Espero que gostem! Escute agora (para baixar, clique em ▼):

A original:

Phantasy Star – Lassic’s Theme (Gagá’s Version) (by Cosmonal).
Remix por (c) 2010 Eric Fraga.

* * *

26 Respostas

  1. Fantástico! Parabéns Eric!

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  2. Quem ainda não ouviu essa versão recomendo fazer o que eu fiz, não ouça logo de cara, primeiro vá no youtube e procure o vídeo da batalha pra ouvir a música original (toma logo o link, começa em 1:00: http://www.youtube.com/watch?v=eC7Zdn-kUtA).

    Recomendo isso porque essa música é meio underground e acredito que muitos como eu não a conheciam. Música retro remixada não pode ser realmente apreciada se você não conhece a original e essa realmente merece ser apreciada como um excelente trabalho de meu amigo Eric.

    Abração man, to aguardando pela SoR agora, hehehe.

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  3. Pô, muito bom o remix! Remixes (bem-feitos) de Phantasy Star são sempre bem-vindos. Ouvi seu remix no Gagá Games, fiz gambiarra pra baixar do goear, upei, passei o link para Bomber Bárbara e pedi para ela tocar.

    Concordo com você sobre a trilha do PS: todas as músicas são boas.

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    • Valeu ANTIDEUS, tá rolando mesmo lá na melhor rádio do Brasil :-)

      Ainda tenho duas que tenho que fazer um dia: a de Motavia e, claro, o tema principal das dungeons, a “Cave”.

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  4. Muito bom, Eric !!
    Se a de Streets of Rage ficar tão boa quanto essa… :~~~~

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  5. […] onde ele se ofereceu pra fazer uma música à escolha do entrevistado. Me lembro que foi escolhido Lassic's Theme e em pouco mais de uma semana eu já estava tocando essa música em todos os meus programas, fosse […]

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  6. Baixando aqui, mas vou ler o post e comentar depois com mais calma.

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  7. Um grande AAAAAAAAAAAAAAAAaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!! Pra música!
    :-)
    Velho, tu é doido!? Eu tenho emprego cara, tenho estudos, tenho uma vida pra seguir! Porque você fez isso comigo cara!? Agora eu não consigo parar de escutar isso “véiu”!
    Uhauhauhauhauhauhauha!
    A sacada da ReMix começa logo no início (Simplesmente notável! A melhor parte dela se me permite confessar), dando um calafrio lascado nas “espinhelas”, meio sombrio, mas também mantendo o estilo retro e a identidade “Phantasy Star”. Depois o ritmo segue “sem palavras” com uma batina e uns lances eletrônicos e uns sons de fundo porreta e agradabilíssimo de se escutar, que mesmo embora descaracterize o encaixe da musica num momento de batalha (O que é a concepção original da mesma para Master System), acaba adaptando a mesma perfeitamente para uma dungeon normal, ou um local qualquer tipo cidade com várias pessoas em volta (É o que eu imagino), e por fim se encerra num style profissionalíssimo digno de bater com a cabeça na parede, ou de se enforcar num pedaço de arame farpado eletrificado. Uhauhauhauhauhauhauhauha
    Só uma coisa a dizer: “Estupendo!”.
    Se eu fizer um Remaker do Phantasy Star I, irei colocar essa musica no mesmo com ou sem a sua permissão.
    Hehehehehehehehe
    Será que um dia não rola mesmo um tutorial sobre os programas usados pra fazer esse tipo de arte para a galera com um pouco de talento musical (Como eu por exemplo) criar suas próprias musicas remixes de Games…?
    :-)
    Sabe o que é legal nesses remixes? É que toca somente uma musica! Por exemplo, vou selecionar a Rise or Fal do Phantasy Star II e Remixar somente ela. Diferente dos criado pela galera do OverClocked ReMix, que fazem um trabalho sensacional, mas em boa parte das musicas (Principalmente as que eu mais gosto) acabam misturando com outras musicas, o que eu já pego corda.
    Infelizmente não pude “assistir” ao Blogroll ao vivo, teve de ser ao “morto” mesmo, ou seja, alguns dias depois do evento, ainda bem que gravaram o programa, aí eu pude baixar e separei parte de uma tarde de domingo pra escutar.
    E sim! Sim! De fato as musicas do Phantasy Star I são singulares realmente.

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    • Opa JF, enquanto mestre Eric não dá as caras, vou me adiantando já. Eu também tinha um tiquinho de talento musical não utilizado, daí resolvi falar com Eric, pedir umas dicas e ingressar nessa carreira sobre o treinamento Jedi dele.

      O primeiro resultado bom mesmo eu acabei postando aqui no blog mesmo, uma musica de Chrono Trigger, se já não escutou dá uma escutada lá.

      Game Music > Chrono Trigger – Schala’s Theme

      No post eu conto um pouquinho da história, basicamente eu comprei um Yamaha PSR 323, que é um teclado arranjador com entrada e saída MIDI (MUITO importante) e sensibilidade nas teclas (importante).

      Daí Eric me passou a dica de um programa chamado Power Tracks PRO. Comprei um cabo USB-MIDI, que no Mercado Livre acha entre 20 e 30 reais, conectei o teclado no Power Tracks e tomei umas aulinhas do programa com Eric.

      Depois disso foi treinar, treinar, aprender escalas, acordes, treinar e treinar mais um pouco e por a mão na massa pra compor essa música.

      Depois da primeira não dá pra parar, eu já estou trabalhando em outra e caso fique boa vem pra cá de novo.

      Aliás, Eric, se estiver lendo isso, assunto pra um videocast futuro, pehaps?

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      • ahahahaha, acho que eu estava respondendo na mesma hora, rsrs

        Ótimo que você completou com os detalhes de software e tal para o Souza, além de enfatizar a relação com o instrumento (teclado com sensibilidade, etc. são as “preocupações iniciais”).

        E sim, claro que entrará no nosso Cosmic Cast, afinal “boa game music” divide com “bom gameplay” os nossos tópicos de videogame favoritos, não? :-)

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    • Empolgou demais ler seu comentário, Souza… assim você me convence a fazer toda a trilha de Phantasy Star AGORA, só pela empolgação que veio de suas palavras.

      Só uma coisa a dizer, não há como agradecer pelo seu comentário, pelas suas observações (posso dizer que você “sacou” a versão inteiramente).

      Engraçado como na era da Internet a brincadeira solitária que eu tinha de fazer minhas próprias versões das músicas de jogos que eu gostava (não havia o termo “game music” ainda, rs) lendo comentários como o seu meio que até emocionam pois como conto aqui em https://cosmiceffect.com.br/superconsole/ meio que uni os videogames à game music desde o final da década de 80 – e não mais os separei. Até vendi Mega Drive pra comprar teclado – pra produzir game music! Mais do que “legal” é ver alguém escutar algo que eu sequer podia mostrar para ninguém antes da Internet existir e encontrar mais gente que gosta da mesma coisa – e sente o mesmo “impacto” que sinto em escutar uma versão de uma música de um jogo que gostamos muito, e reconhecer e perceber que esta versão tenta homenagear a original. É isso que gosto de fazer quando componho e produzo estas versões.

      Fique mais do que à vontade de usá-la quando quiser, ainda mais se for mesmo em algum eventual remake de Phantasy Star. Quero mesmo é que você escute minhas versões no seu carro, mp3 player, etc :-)

      Cara, aqui minha listinha de game musics “a fazer” (sim, sou metódico a este ponto :D :D) http://yfrog.com/n0cosmovgrgamemusictodolip – pode adicionar sua sugestão de próxima de PS1 que já coloco lá, sério.

      Sobre o lance de como fazer, tutorial e tal… esse lance de produzir música, mesmo com toda a tecnologia disponível hoje, não mudou em essência: acredito que é necessária a visão musical ampla, de arranjador, para produzir os diversos instrumentos deixando-os naturalmente harmônicos entre si e, no final, tendo um resultado estético agradável. E você precisa dar o input de cada nota pra que isso aconteça. Se você toca algum instrumento, obviamente o teclado é o favorito pra produzir música sozinho, então costumo sempre sugerir que você invista mais no aprendizado musical e menos no aprendizado tecnológico, pelo menos num primeiro momento. Senão você cairá numa “cilada” e poderá eventualmente ficar meio “bad OCRemix”, onde algumas músicas (de maneira nenhuma me refiro à todas, não me entenda mal, o site é fantástico, a proposta, etc e sai muita coisa boa de lá, claro) são fruto apenas de remixagem, sem o toque pessoal do musicista. Como sou “retrogamemusicplayer” neste aspecto, não há como eu comentar de outra maneira. Olha que digo isso não por desconhecer tecnologia aplicada à música, na verdade é bem o contrário disso :-) – mas como eu pude ver o nascimento do MIDI e do áudio digital de camarote, e acompanhei passo-a-passo esta evolução (sim, fiz MIDI em MS-DOS, fiz MOD, SB 8 bits MONO, etc………) inclusive dando consultorias em estúdios e músicos que queriam iniciar-se em música eletrônica/MIDI/edição de áudio, pude ver de pertinho o que a ênfase exagerada no software fez de “não muito bom” para certas produções musicais.

      Então é isso: sugiro teclado, MIDI básico sem muita tecnologia (samplers, etc.) e o treinamento musical tradicional, que é lento, lento… e lento. Isso tecnologia não resolve mesmo, até atrapalha no primeiro momento, como falei. Quando sua MIDI tiver personalidade e uma “razão estética”, suas versões de game music sairão e serão genuinamente suas :-)

      Um bom exemplo é o Danilo @dancovich do nosso blog e amigo pessoal, ele se interessou não tem muito tempo por fazer game music. Ela já tinha interesse, mas me recordo que ele se empolgou mais quando conheceu o estudiozinho que tenho aqui e tal, escutou as versões que faço, rs… como ele se interessou de verdade em fazer game music, sugeri o que comentei acima: teclado, aprender a tocar, procurar entender cada parte da música e sequenciar a sua game music do zero (o que significa tocar realmente todas as notas que você escuta). Ele começou mesmo e até já postou música aqui no blog, talvez você tenha visto no Game Music lá do banner. Danilo até aula de instrumento resolveu tomar :-)

      No meu caso, realmente comecei a tocar teclado/piano no mesmo ano em que ganhei o Atari 2600. Era a era “pós-star wars” e os sintetizadores ganharam uma visibilidade incrível na música, neste início dos anos 80. Eu, com uns 7 anos de idade, congelava quando via um teclado eletrônico, por conta do poder de fogo dele. Uma das primeiras músicas que aprendi a tocar foi justamente a música de Moon Patrol do Atari 2600, um dos pouquíssimos jogos deste console que tinha música o tempo todo. O poder sonoro da geração Master/NES consolidou este meu interesse. Resumindo (tá, isso é mesmo um resumo, rs), não larguei mais as duas coisas: jogar e tocar as músicas dos jogos.

      Me alonguei demais mas seus elogios me empolgaram mesmo :D (e não esqueça de sugerir mais uma de PS1).

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      • Vou tentar responder numa só porrada pra não me confundir com o sistema de comentários. Fora que vai ser no “TrabalhandoLendoEComentando!”
        “TrabalhandoLendoEComentando!”
        “TrabalhandoLendoEComentando!”
        “TrabalhandoLendoEComentando!”
        “TrabalhandoLendoEComentando!”
        :-)

        Dancovich, em termos de talento, acho, que posso dizer que tenho um pouco, com algum treino eu consigo tocar novamente a Fur Elise, mas, o meu principal problema é a “maledeta” da partitura que eu ainda não aprendi a ler, preciso treinar algumas coisas como ferramentas, procedimentos de importação de musica para o PC. Se eu não tivesse atualmente tão enrolado na minha vida, eu bem que poderia me unir a vocês, eu ia adorar realçar mais a minha facilidade com teclado e o ouvido musical com vocês e aprender técnicas e uso de ferramentas, pois vocês, que já tem experiência, sabem onde pisar, até porque eu tenho muito o que aprender ainda. Agora pelo que você me falou, o seu teclado esta ha anos luz a frente do meu, quando eu almejei a compra de um, o meu salário não dava pra comprar um com sensibilidade nas teclas e/ou uma maior fidelidade sonora em relação ao Piano, que é o instrumento musical que eu mais tenho paixão e afinidade. A uns 15 a 20 minutos de casa tem uma escola de piano, liguei ha alguns anos para perguntar sobre o programa de estudo deles (Que por sinal era bom) e o preço; o preço eu não lembro bem porque, de tão traumático, eu acabei esquecendo :-P. Mas se eu tivesse condições, eu encarava com certeza!
        Em relação ao link do Chrono, pode ter certeza de que eu já estou indo lá. Só que eu só vou poder ler o post com calma e comentar depois (Quando os olhares alheios curiosos derem um tempo aqui no trabalho). Mas pode ter certeza que eu vou ler sim e comentar do mesmo modo como venho comentado sempre aqui.

        Agora vamos ao comentário do Eric que foi longo e eu preciso ler com calma.
        Em relação a minha empolgação, embora pareça extremamente, estonteantemente, inexoravelmente, estupefadamente grande e por aí vai, garanto que foi exatamente isso que eu senti. Na verdade eu não esperava! Tá fabuloso mesmo cara, você merece os parabéns, e olha que eu sou um cara exigente em termos de musica.
        Quando a internet começou a engatinhar por aqui, era uma luta pra acessar! Lembro que na época só me era permitido acessar num lugar só porque eu era estudante de informática desse lugar. Lembro também que os primeiros sites de Phantasy Star eram repletos por gifs animados, alguns tinham mids legais, mas faltava muito pra chegar onde estamos agora. De fato, game musics era virtualmente impossível naqueles tempos! Lí num site, alguns anos depois de ter iniciado a minha carreira de navegador eletrônico, que no Japão o assunto ligado a “musicas de games” é bem forte, tanto que existe mercado só pra isso, li também que musicas como a tema de Dragon Quest é bem mais conhecida do que as sinfonias do Beethoven, não sei se é realmente verdade. Tanto que é como você mesmo disse, “legal é ver alguém escutar algo” (…) “e encontrar mais gente que gosta da mesma coisa”. Pois então, acredito que sejamos muito mais numerosos do que se possa imaginar.
        > Quero mesmo é que você escute minhas versões no seu carro, mp3 player, etc :-)
        R: Eu sempre conto essa história e se o Orakio me vir contando isso aqui novamente, ele já vai me encher o saco… :-P Uma noite eu sai da universidade e parei num lugar desses de fim de mundo cagado pelo boi onde vendia os famosos churrasquinhos de gato :-), então o sinal fechou para os carros e de repente eu comecei a escutar uma musica extremamente familiar, comecei a cantarolar a musica numa tentativa quase mórbida para tentar lembrar de onde era, sem ainda saber de onde era eu lembrava de cada nota e do ritmo. Então me veio o “soco na cara”:
        “Puta merda! Isso é Top Gear!!!!!”
        Velho! O cara tava escutando a musica da primeira pista do primeiro Top Gear do SNES. Rapaz, cheguei em casa, catei lá nas minha vasta audioteca de musicas de games, liguei o home teacher e botei pra rolar a musica do Top enquanto me degustava com o churrasquinho felino. Foi muito legal, quem vê eu contando isso, pensa que eu sou um cara maluco!
        :-)
        A propósito, aproveitando o ensejo, eu nunca lí nenhuma matéria (Se bem que eu ainda não pesquisei de fato) falando justamente sobre esse mercado de game music no Japão ou EUA, dependendo do post rola até um trabalho acadêmico de algum estudante de musica que pretenda focar seus estudos no desenvolvimento de musicas de games.
        > pode adicionar sua sugestão de próxima de PS1 que já coloco lá, sério.
        R: Posso adicionar uma do Phantasy Star II também?
        :-P
        > Sobre o lance de como fazer, tutorial e tal…
        R: Tem condição de você me enviar um email pra gente conversar sobre isso com mais calma? É que eu tenho umas idéias e algumas informações que eu gostaria de compartilhar. Quem sabe, depois que terminar meus estudos a gente não consiga otimizar alguma coisa.

        > acredito que é necessária a visão musical ampla, de arranjador, para produzir os diversos instrumentos deixando-os naturalmente harmônicos entre si e,
        R: Isso eu não sei se consigo, quer dizer, nunca tentei. Acho que posso arranhar num solo, mas sair metendo instrumentos e mais instrumentos de modo armônico sendo eu mesmo o cara a fazer isso, não sei um dia eu consiga, acredito que só se eu treinar muito, mas MUITO mesmo! E, em minha opinião, é isso que é o diferencial, é justamente você compor suas musicas constituindo as mesmas com vários instrumentos.
        As dicas (Se é que posso classificar somente como dicas) são bastante úteis, vou usar como norteador quando recomeçar a mexer com musica. Eu tenho algumas dicas e sugestões de outros amigos sobre isso.

        Vou ver se mais tarde eu dou uma olhada no link que o Dancovich passou e comento por lá.
        Até mais!

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        • Eric com certeza tem muita experiência nisso, mas eu não tenho quase nenhuma, pode se dizer que a poucos meses atrás estava onde você está hoje, com vontade, sem tempo e sem saber por onde começar.

          Tendo andado um pouquinho na trilha posso te passar algumas coisas: Primeiro, sobre essa questão de arranjos, combinação de instrumentos, etc. Isso tem muito de feeling e vem depois de um certo treino. Digo a você o que Eric me disse, no início se preocupe com a melodia. Mesmo que você use só o som de piano mesmo e seja de tecla em tecla do teclado, sem acordes nem nada, se preocupe em fazer a melodia certinha, no tempo e com o feeling que o autor original quis passar, claro com seu próprio toque pessoal.

          Depois disso é incrível mas a coisa meio que anda sozinha. Você começa a imaginar que uma bateria iria bem aqui, um coro iria bem ali, talvez um violino acompanhando iria ficar legal acolá… pouco a pouco você começa a desenvolver o senso artístico de como combinar os elementos de forma harmoniosa.

          Claro, existem as outras partes. A primeira delas é a parte técnica mesmo, que eu ainda sou fraco mas to melhorando. Isso não tem jeito, eu baixo a rotação da música e vou gravando no programa beeeem devagar, depois volto a rotação para o normal pra ver se ficou boa. Pouco a pouco você vai precisando menos desse recurso mas você nunca realmente o abandona, porque ao sequenciar as vezes você quer uma precisão maior que não se consegue na mão grande.

          Outra parte é a teoria musical, tipo você tem o feeling que um violino cairia legal, mas que notas? Simplesmente repetir a melodia principal? Tocar o quinto grau da escala? Isso você consegue em livros e nem precisa ser específico de piano ou outro instrumento, teoria musical é igual pra qualquer um e é questão de estudo mesmo, pouco a pouco você começa a ligar a teoria ao seu instrumento favorito.

          O teclado não é tão “anos luz” a frente do seu assim, hoje você consegue um teclado arranjador com teclas sensíveis por menos de R$500 (o meu foi R$480,00), o bicho só começa a pegar quando tem pitch bend e modulation ou quanto é sintetizador ou workstation, mas pra nós isso está muito a frente de nosso nível e não é necessário agora.

          No mais lhe desejo sorte, se você começar por agora logo estará onde estou, já que não estou nessa trilha a muito tempo. Poderemos trocar mais informações, me siga no Twitter no @Dancovich ou Eric em @Cosmonal que sempre que precisar pode falar conosco.

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          • ahahaha, adorei a história do top gear no som do carro, rs – aqui em Salvador, terra do pag*** e do ax*, tenho chances de encontrar alguém ouvindo game music no carro, seria o Dancovich; e se for ele quem encontrar um carro aqui na terrinha saindo uma musiquinha de Master System ou Mega Drive, será do Eric :-p (exagerei um pouco, mas não é tão longe disso não…)

            Você demonstrou que tem interesse por teclado/piano, então certamente só falta mesmo começar a “meter a mão na massa” mesmo. Os comentários do Danilo são os mesmos que faria, não precisará gastar muito com um instrumento MIDI, basta preocupar-se em que tenha teclas sensíveis ao toque. A sonoridade deles atende perfeitamente e não vai lhe deixar “overwhelmed” pelas possibilidades do áudio digital por sampler em computador – permitindo que você se foque no aprendizado.

            Existe o caminho do remix, se você curtir esse lance: aí você não toca nenhum instrumento, apenas produz em cima do mix original. É uma coisa mais de quem curte somente produção, e não toca instrumento ou não quer/pode aprender. É uma possibilidade também, mas pelo seu perfil, não me parece que te agradaria tanto.

            Siga a gente no twitter ali como Danilo postou ou ‘ericfraga’ no ‘gmail’ também. Qualquer necessidade inicial sua a gente te ajuda, com prazer.

            Só faltou o nome da música de PS1 e sugira sua favorita de PS2 também :-)

            Abração e mais uma vez só agradeço pelos comentários e pelo papo que saiu deles :-)

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  8. Eu tentei sugerir lá mas não consegui…
    São:
    Phantasy Star I Campos de Dezoris
    Phantasy Star II Campos de Dezoris

    Se possível do modo mais sombrio e desolado que você puder fazer… Eu sempre imaginei essas duas musicas assim, mas só tentei fazer uma vez na do Phantasy Star II com o meu teclado. Mas não ficou tão bom assim. Amanhã eu leio o post do Dancovich sobre o Chrono. Já escutei a musica mas vou comentar tudo de uma vez amanhã.

    Abração e até amanhã!

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  9. Dá até gosto ler comentários grandes; maiores até que o próprio post! huahauhauha

    Dou todo meu apoio para fazer versões refeitas para as músias de Phantasy Star. Embora eu adore (no sentido francês da palavra) a trilha de Phantasy Star III, os outros jogos não ficam para trás. Eu endosso os pedidos do J.F. (vulgo Yoz hehe); adoro as músicas de Dezoris (nos três jogos em que esse planeta aparece).

    Mora em Salvador? hehe Que horror! Mas será que sofre tanto quanto eu aqui em Sampa? Em toda esquina do meu bairro tem um bar; e em todos eles toca forró o dia todo. hehehe Os caras gastam milhares de reais para fazer um puta som e só tocam porcaria.

    Esses posts que tenho visto (e a empolgação de todo mundo) só me deixa mais animado para vender minha atual bateria e arrumar uma eletrônica para poder gravar tudo que ensaio. O que tenho de versões de músicas de games na minha cabeça não é brincadeira.

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    • O J. F. Souza, ou agora que sabemos, Yoz :) quer na verdade sumir com a barra de rolagem dos nossos navegadores, este é o plano dele, rsrsrs

      Adorando os comentários de vocês, o papo está demais.

      Pois se aí é forró, aqui…. bom, deixa isso pra lá, rs

      Legal, se anima mesmo porque umas baterias reais seriam muito bem vindas em algumas game musics… :-)

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